As empresas que conseguem explorar o potencial da Inteligência Artificial (IA) e investem no letramento digital de seus colaboradores estão se destacando pela agilidade que conseguem atingir. 

Essa foi a principal mensagem da palestra de Cesar Rabelo, CEO da PliQ, durante sua apresentação no Futurecom 2024.

No evento, ele destacou o impacto de ferramentas de IA como GPTs, copilotos e multiagentes na reestruturação das operações empresariais. Veja mais a seguir!

GPTs, copilotos e multiagentes: ferramentas para a transformação operacional

Cesar Rabelo iniciou a sua fala esclarecendo o que são as tecnologias que estão moldando o futuro das empresas ágeis. 

“Os GPTs, ou Generative Pre-trained Transformers, são modelos de IA que automatizam uma série de tarefas, como comunicação, atendimento ao cliente e análise de dados,” explicou. 

De acordo com Rabelo, os GPTs funcionam como motores de produtividade. Ou seja, eles fazem com que as empresas otimizem operações e ganhem escala em um curto espaço de tempo

Além dos GPTs, ele destacou o papel dos copilotos de IA, que têm a função de “assistir profissionais em tarefas específicas, como desenvolvimento de software, planejamento de marketing ou execução de ações em sistemas”.

O especialista também apontou a importância dos multiagentes de IA, que vão além da automação de tarefas isoladas, coordenando fluxos de trabalho complexos em diferentes áreas da empresa. 

“Os multiagentes de IA são capazes de gerenciar e automatizar processos de ponta a ponta, facilitando uma comunicação fluida entre diferentes setores e reduzindo gargalos operacionais”.

Benefícios para a agilidade organizacional

A implementação dessas tecnologias não apenas automatiza tarefas, mas também potencializa a agilidade organizacional, segundo Rabelo. 

Entre os benefícios diretos, o CEO da PliQ listou cinco pontos principais:

  • Automatização de tarefas: “Ao reduzir a carga de trabalho manual, essas ferramentas permitem respostas rápidas e eficientes.”;
  • Melhor tomada de decisão: “Com a análise de dados em tempo real, as decisões se tornam mais informadas e, consequentemente, mais ágeis.”;
  • Redução de erros: “Ao minimizar a possibilidade de erros humanos, a precisão nos processos aumenta.”;
  • Flexibilidade operacional: “Essas tecnologias permitem ajustes rápidos a novas demandas, facilitando a adaptação a mudanças de mercado.”;
  • Otimização de recursos: “Com IA, as empresas podem direcionar seus esforços humanos para atividades mais estratégicas, aumentando a eficiência geral.”

Empresas que estão na vanguarda da transformação digital

Rabelo compartilhou casos práticos de como essas tecnologias estão sendo utilizadas na própria PliQ. 

“Na PliQ, temos as áreas de marketing, vendas, tecnologia e administrativo utilizando essas soluções,” destacou. 

“O nosso marketing usa GPTs para aperfeiçoar campanhas e artigos de blogs, enquanto nosso time de vendas interage com copilotos para demonstrar recursos como transcrição de áudio e análise de sentimentos para nossos clientes.”

Além disso, a PliQ não está sozinha nesse movimento. Empresas como Microsoft, Notion, Google e Meta também estão adotando a IA como um pilar central de suas estratégias empresariais. 

“Essas organizações estão liderando o caminho quando se trata de alavancar IA para aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência dos clientes,” afirmou Rabelo.

O que é necessário para se tornar uma organização ágil com IA?

Para que uma empresa consiga tirar o máximo proveito dessas tecnologias, Rabelo acredita que o letramento digital é essencial.

“Uma organização precisa entender os fundamentos da agilidade, como Scrum e Lean, antes de incorporar IA em seus processos. Assim, ela consegue identificar quais partes do fluxo de trabalho podem ser automatizadas e otimizadas,” explicou.

Ele também destacou a importância de preparar a empresa para explorar outras camadas mais criativas da IA, como a geração de conteúdo e inovação de produtos.

O futuro da eficiência operacional

A palestra de Rabelo no Futurecom 2024 mostrou que as organizações que adotam tecnologias de IA, como GPTs, copilotos e multiagentes, não estão apenas automatizando processos. Elas também estão construindo uma base sólida para se tornarem mais ágeis, inovadoras e resilientes.

Sendo assim, as empresas que investem em IA e nas ferramentas certas estão, de fato, criando uma vantagem competitiva sustentável em um mercado em constante transformação.

E por falar em IA, você sabe qual é a diferença entre Inteligência Artificial Geral e Inteligência Artificial Nichada? Leia agora nosso artigo que explica mais sobre isso!