Estima-se que até 2028 o FWA, ou acesso sem fio fixo, tenha mais de 300 milhões de conexões no mundo, e os benefícios dessa tecnologia fazem parte da realidade ISG. Dentro do B2B, a digitalização vai aumentar as receitas em 391 bilhões de reais no Brasil até 2025, e deste total mais de 150 bilhões serão oriundos do 5G.
Quem nos contou isso e vai nos falar muito mais foi Jaqueline Lopes, Diretora de Relações Institucionais LATAM da Ericsson, que também nos apresenta o Mobility Report 2023 da Ericsson, o atual panorama de leilões 5G na América Latina e as projeções de crescimento das assinaturas 5G na região.
Ela explicou como esses fatores estão influenciando as expectativas de adoção e aumento das assinaturas do 5G até o final de 2028. Confira!
Apesar dos desafios geopolíticos e da desaceleração macroeconômica em alguns mercados, os provedores de serviços de comunicação em todo o mundo continuam a investir em 5G, como mostra a edição de junho de 2023 do Mobility Report da Ericsson. Diante dessas informações, você pode nos explicar mais dessa realidade?
Jacqueline Lopes: “No nosso Ericsson Mobility Report, publicado recentemente agora em junho deste ano, nós trazemos dados globais, e eu vou começar com esses dados para ilustrar essa situação nós estimamos que até o final do ano de 2023 o 5G terá 1.5 bilhão de assinaturas, e esse número cresce exponencialmente, atingindo 4.6 bilhões em 2028.
Isso significa que em 2028 as assinaturas de 5G vão superar a das tecnologias anteriores. Isso é uma visão global, e como você bem perguntou por que esses investimentos continuam? Nesse próprio estudo nós mapeamos que os 20 maiores mercados de 5G, e aqui calcula-se mercado de 5G por grau de penetração da tecnologia, já monetizam a tecnologia do 5G.
Ou seja, nos últimos dois anos houve um aumento das receitas em 7%, e isso demonstra forte correlação entre a penetração do 5G e as receitas. Ou seja, os investimentos em 5G trazem resultados para as empresas.
Esse nosso dado do artigo é uma visão global, mas eu fico muito contente que nós marcamos a conversa justamente hoje quando foi publicada uma informação de que no Brasil isso também é realidade. Três grandes operadoras brasileiras atestaram publicamente que esses investimentos estão trazendo os retornos esperados. Então essa tendência que nós já tínhamos mapeado ocorre também aqui no país.
E de onde surgem essas receitas? Nós também como consumidores pagamos por aquilo que nós vemos valor, ou seja o 5G adiciona valor ao consumidor, seja o consumidor um indivíduo ou uma empresa.
Nós também mapeamos que um grande grande crescimento da tecnologia é puxado pela parte de B2B nos mais diversos segmentos indústria 4.0: agricultura, segurança pública, dentre vários outros.
E esse valor ao consumidor ocorre de diferentes formas. Pode ser por um novo pacote com mais dados com maior velocidade, inclusive. Os relatos das operadoras também no âmbito local demonstram que já há essa preferência, pois conforme você vai aumentando a velocidade e a possibilidade de ter pacotes com mais dados as pessoas vão migrando.
Por exemplo, usar streaming nos dispositivos móveis dada a qualidade da tecnologia, e isso é também vem acompanhado de uma melhor experiência para o consumidor.
No ambiente corporativo isso não é diferente. O exemplo mais claro poderia ser a indústria 4.0. Nós fizemos recentemente uma parceria com nossos clientes junto com a Nestlé para otimizar a manufatura, e esse exemplo já vem acontecendo em vários países mundo, então dentro dessa gama de valor agregado nós vamos ter várias novas experiências, produtos, e serviços.
Falamos aqui de Barcelona, IA, VR, Networks Slicing, são realmente possibilidades que vão crescer cada vez mais com o 5G, então os investimentos continuam sim, porque a tecnologia está trazendo retorno esperado não só para quem está realizando esse investimento, mas também para quem está consumindo a tecnologia, seja um consumidor não indivíduo ou uma empresa.”
Considerando o atual panorama de leilões do 5G na América Latina e as projeções de crescimento das assinaturas 5G na região, como esses fatores estão influenciando as expectativas de adoção e aumento das assinaturas 5G até o final de 2028?
Jacqueline Lopes: “Agora a gente traz essa lente para olhar a nossa região aqui da América Latina. Hoje o 4G é a tecnologia dominante, mas assim como nas demais regiões do mundo, na América Latina também as assinaturas 5G vêm crescendo, e nós estimamos que até 2028 o 5G representará 42% das assinaturas.
Então comparado com o mundo, a gente espera que globalmente já supere os 50% na América Latina, ou 42%, mas vamos lembrar que a maioria dos países da América Latina começa depois de várias outras regiões do mundo, então tem também esse alcance.
Desses 42% Brasil naturalmente é um grande mercado e também um dos pioneiros aqui quando a gente fala de leilão de implementação do 5G. Retomando ao ponto que você traz da discussão dos leilões, é muito comum nós encontrarmos pilotos de 5G antes mesmo da realização desses leilões, mas para adquirir escala e implementação realmente em uma quantidade geograficamente bastante expandida, os leilões são essenciais porque eles trazem a previsibilidade de quem tá implementando essa tecnologia.
Aqui na nossa região começou a discussão com o Chile, o Brasil também muito próximo do Chile já realizou o leilão e lançou a tecnologia, e agora isso se espalha para diversos outros países da nossa região. Então isso significa que os leilões vão ampliar ainda mais o alcance da tecnologia, eles são fundamentais para que essa estimativa de 42% das assinaturas em 2028 se concretize.
E claro, é importante que esses leilões sigam boas práticas recomendadas pela indústria, e quais são essas boas práticas? Primeiro é que a quantidade de espectro ofertado neste leilão tem que ser uma quantidade suficiente para implementação da tecnologia. Além disso o tipo de faixa, pois existem bandas de espectro baixas, médias e altas, e essas diferentes faixas junto com a quantidade são o conjunto necessário para habilitar os diferentes casos de uso.
Então, por exemplo, as bandas mais baixas de espectro podem ter um alcance maior, enquanto as bandas mais altas podem permitir uma velocidade maior mas o alcance reduzido. Então dependendo do caso de uso pode ser aplicada uma banda ou outra, e por isso que nós defendemos que os leilões têm que ter essa amplitude, seja em tipos de faixas mas também em quantidade de espectro suficiente.
E o modelo ideal é o não arrecadatório, ou seja, a conversão do valor pago pelas operadoras é em obrigações de conectividade, porque isso permite que essa tecnologia seja implementada nas diversas regiões remotas dos países aqui da nossa região ao longo de uma linha do tempo acordada entre os atores participantes da discussão.
E claro, quanto antes isso acontecer, melhor. Se houver atrasos em diversos países da região, nós teremos que prorrogar um pouco esses números E, independente do número, muito além disso, estamos falando de um benefício da tecnologia, que como você falou é bom para todo mundo.
Mas acho que é legal a gente até traduzir aqui o que que tem exatamente de benefício, e nós estamos falando de crescimento econômico. Na América Latina até 2030 nós estimamos um aumento de 5% do PIB. Estamos falando de sustentabilidade, inclusão digital, e também a melhor experiência para todos os usuários.
Então para que tudo isso aconteça é importante que quanto antes a tecnologia for implementada, melhor, porque nós teremos não só a quantidade de pessoas conectadas ou maior número de assinaturas, mas esses benefícios eles vão ser colocados em prática impactando toda a sociedade.”
O que já temos e podemos esperar mais no Brasil, ou ampliar mais na América do Sul?
Jacqueline Lopes: “Quando a gente olha para o Brasil, tem um cenário interessante, porque como eu falei o Brasil foi um dos pioneiros aqui no leilão do 5G. Em 2021 em novembro foi concluído, já existiam pilotos antes disso, inclusive fizemos em parceria com os nossos clientes.
E agora a tecnologia ganha uma escala diferente, a boa notícia é que essas boas práticas que nós recomendamos foram efetivamente usadas aqui no Brasil, e isso permite a ampliação desses benefícios, isso quando olhamos no aspecto regulatório, a arquitetura de toda essa discussão.
Quando a gente sai da parte regulatória e volta para a implementação da tecnologia, as notícias ainda são muito positivas. Nós tivemos recentemente em decorrência do aniversário do marco de uma das primeiras do leilão do 5G, anúncios que nos deixam muito satisfeitos. Por exemplo, de que o sinal do 5G já chegou em localidades que estavam previstas para acontecer em 2025 ou 2026.
Ou seja, a antecipação da implementação da tecnologia. Os requisitos regulatórios já eram positivos, mas a implementação está indo além. E sabemos que isso só é permitido por um conjunto de medidas que, como mencionei, o aspecto regulatório é uma parte, mas também tem a parte de mercado, tem que ter as ferramentas e a previsibilidade para que a monetização que nós falamos na primeira conversa efetivamente aconteça, que esse retorno ele continue acontecendo.
E, claro, o retorno acontece à toa, ele também está atrelado ao valor e é gerado para o usuário. E quando a gente expande o programa saindo do Brasil aqui para América do Sul, a situação não é tão diferente. O interessante é nós observarmos que Chile e Brasil foram dois pioneiros aqui dos leilões, e que esses modelos começam a serem replicados, claro que com adaptações nos diversos países.
Mas o importante é que haja uma sinergia, com a realização desses leilões aqui nos demais países. Nós tivemos grandes avanços recentemente também aqui no Uruguai, falando de Cone Sul, e tantos outros países que já estão discutindo, realizando consultas públicas, eventos, então a tendência é positiva e nós realmente elogiamos esse comportamento de diálogo entre todos os atores envolvidos.”
Como o mercado e as novas gerações de conectividade 5G e 6G podem contribuir para que as verticais atinjam o Net Zero, que são as emissões de carbono zero, e outros índices ligados ao ESG?
Jacqueline Lopes: “Essa pergunta é interessante porque é muito comum nós começarmos a discussão falando de sustentabilidade. Essa sigla hoje ela é muito usada nesse contexto, então eu vou começar justamente focando aqui em sustentabilidade.
Nós temos estudos contratados pela Ericsson que foram realizados pela McKinsey que demonstram que o 5G vai reduzir até 2030 em 15% das emissões. E, além disso, também contribui para a eficiência energética, e nesse aspecto o que nós observamos é que o tráfego de dados nesse mesmo período vai multiplicar em quatro vezes, quando na verdade o consumo energético permanece estável.
A sigla ESG que você mencionou vai além da parte de meio ambiente e sustentabilidade. A letra S, aqui no Brasil e na América Latina ela é realmente muito importante, porque o S significa social, e aqui nós estamos falando de inclusão digital, e nesse aspecto também o 5G tem um papel fundamental, seja pelo que eu já mencionei, como por exemplo do formato que pode ser adotado nos leilões dos 5G, que pode incluir conectividade nas escolas.
O formato não arrecadatório ele implementa conectividade nas regiões mais remotas dos países, e o Brasil não é o único que tem essa necessidade de avançar a conectividade. Mas, além disso, a tecnologia nos traz discussões como o FWA, que tem como uma das suas vantagens conectar os desconectados. E essa tecnologia já vem sendo muito utilizada nos Estados Unidos, na Austrália, na Índia também, para falar de um mercado emergente, com essa função.
Então o 5G é bastante completo, e quando a gente olha para essa sigla, não apenas na parte de sustentabilidade, mas na parte social de inclusão digital, ela também tem um papel muito relevante.”
Você esteve há pouco na Suécia junto com um time da Ericsson. Tem algo que você pode nos adiantar ou comentar que aconteceu lá?
Jacqueline Lopes: “Com certeza, é um prazer dividir aqui contigo. A Suécia para quem não conhece é a nossa matriz, onde temos nosso escritório, e começo lembrando de uma das apresentações meus colegas do global que falava sobre o pioneirismo tecnológico da Ericsson. Coincidiu que a Ericsson foi premiada em alguns anos consecutivos como uma pioneira tecnológica por parâmetros externos.
Isso é atestado externamente, e aqui no Brasil nós já vamos completar 100 anos no ano que vem, e esse pioneirismo é traduzido em implementação tecnológica, seja no pioneirismo 2G, 3G, 4G, agora 5G, e claro que também seguem as pesquisas no 6G em diante. E essas visitas são muito interessantes para além da gente ouvir esses conceitos e ter uma visão mais global do que está acontecendo, para ter oportunidade de conhecer na prática essas aplicações ali na nossa matriz né.
E eu queria destacar que a parte de segurança cibernética é uma constante, está abordada em tudo o que a gente faz de uma forma holística, mas quando a gente trata de discussões que podem permear o 5G, eu queria destacar duas delas. A primeira a gente conversou um pouco sobre a discussão do FWA.
Quando a gente olha o Ericsson Mobility Report, nós já temos mundialmente mais de 100 provedores de FWA em 5G, e a nossa estimativa é de que até 2028 o FWA tenha mais de 300 milhões de conexões no mundo.
Sabemos que hoje isso vem sendo bastante puxado por Estados Unidos, Austrália principalmente, um pouco também na Europa, a Índia teve um leilão do 5G recentemente e também já vem investindo bastante na implementação da tecnologia. E nós lideramos também essa parte de FWA, mas acho que é interessante olhar além dos números.
É sempre reforçar o que que isso traz de benefício para a sociedade e para os negócios. Quando você fala de inclusão digital, de levar conectividade para regiões remotas, talvez você não esteja falando de uma residência, de uma casa no campo e de regiões rurais. Talvez você possa estar falando de pequenas e médias empresas, então você contribui para a economia como um todo.
Na parte da Medicina também, a telemedicina no acesso à saúde, o trabalho remoto, enfim, os benefícios sociais de você levar essa conectividade para regiões remotas são muito importantes. E, além do FWA, um outro tema que nós exploramos bastante também é o crescimento na parte de B2B.
O que nós observamos, e vou trazer um pouco os números do Brasil, nós temos um estudo na Ericsson de que a digitalização vai aumentar até 2025, com as receitas em 391 bilhões de reais. E, desse total, 153 bilhões são oriundos do 5G.
Essas receitas têm uma origem na parte do B2B e enterprise muito significativa, porque estamos falando agricultura, indústria 4.0, saúde, segurança pública, entretenimento, setor automotivo e tantos segmentos que podem demandar conectividade.
E nós estimamos que eles vão aumentar a demanda em conectividade entre 65 e 85% nesse mesmo período de 2025, e isso vai alavancar a produtividade desses setores. A gente estima que em média o uso da conectividade pode trazer ganhos de até 25% em eficiência, mas em alguns casos pode chegar a cerca de 60%, então é muito significativo.
É uma jornada que as empresas precisam percorrer de transformação digital, de estarem preparadas para receber a tecnologia de mapear e trabalhamos em conjunto com as empresas, quais são os casos de uso adequado para começar a implementar isso e fazer essa transformação.
E é daí que vem, quando nós olhamos por exemplo o crescimento do PIB, aumento de receitas, essas empresas fazem parte, assim como nós, de uma cadeia produtiva. Justamente por essa cadeia de começar por exemplo na parte de fornecimento de equipamentos, de implementar conectividade.
Então você tem um outro fornecedor por exemplo que vai suportar uma indústria 4.0, que vai usar um transporte, depois de exportados usar os portos, então toda essa cadeia tem um potencial de utilizar a tecnologia do 5G.
Quando você soma esses ganhos, realmente o impacto é muito significativo, seja na parte de crescimento econômico, seja na parte de sustentabilidade, porque está considerando todas as cadeias.
E é por isso que a gente olha para a discussão do 5G e pensa que não é apenas uma questão do começo dessa discussão regulatória como está acontecendo agora em outros países, mas para a implementação é preciso todos os atores estarem preparados para receber a tecnologia e continuar trazendo esses ganhos.”
Falando sobre o papel das mulheres no setor, o que você diria para aquelas que estão iniciando? Você consegue mensurar suas vitórias em relação ao fato de ser mulher nesta área?
Jacqueline Lopes: “Eu queria começar dizendo que não sou apenas uma, somos duas hoje falando sobre essa parte de tecnologia, e que bom que tem essa iniciativa de ampliação da diversidade e um canal para diálogo. Essa pergunta me faz pensar que não existe um único caminho, uma receita de como chegar a um lugar, cada pessoa tem sua personalidade, formas de chegar, e objetivos diferentes.
Mas uma constante que eu usei, e que foi muito importante pra mim, e que vejo com outras pessoas que tem uma trajetória profissional, é o apoio de outras pessoas. Isso tanto na vida pessoal, com família, quanto profissional. E profissional de diferentes formas, seja com mentoria, mas também trabalhando sempre em equipes, pessoas aliadas nessa discussão, então eu vejo que esse apoio de muitas pessoas ele realmente contribui para a trajetória de crescimento e desenvolvimento profissional, não só para mulheres e grupos de diversidade, mas as pessoas deveriam realmente usar isso.
Agora um ponto que para mim é muito importante é estar em uma empresa que respeita e valoriza essa diversidade, porque os estudos que demonstram o valor da diversidade são públicos e são vários. Eu vou trazer o exemplo da Ericsson, nós temos o Plural, que é um programa de diversidade, e diversidade dentro da Ericsson vai além de mulheres, eu faço parte do grupo de Mulheres, mas são cinco grupos: Mulheres, Etnias, LGBTQIA+, Disabilities, e Jovens Talentos.
E eu vejo como fundamental a criação e a manutenção desses grupos dentro da empresa, no Plural especificamente temos aqui como objetivo promover o diálogo sobre esses aspectos de diversidade, propor e implementar as medidas de diversidade e inclusão, e é uma forma muito coordenada dentro da empresa, olhando todos esses pilares. Hoje estamos falando sobre mulheres, mas existe toda uma discussão de diversidade de forma geral.
Então para mim, é claro, você tem traços da sua história, do apoio de algumas pessoas, mas você ter tudo isso e não estar em um lugar que não te valorize e não respeite a diversidade, também vai tornar mais difícil concretizar alguns objetivos. Então vejo isso como algo bastante importante.”
Se você pudesse conversar com alguém nesta vida, com quem você conversaria?
Jacqueline Lopes: “Falar de 5G é fácil, mas essa é difícil [risos]. Eu vou homenagear aqui o selo ‘Por Elas’, e vou trazer uma pessoa que me inspirou, que é a Sheryl Sandberg, que é autora de um livro chamado ‘Faça Acontecer’.
E é muito interessante porque assim como estamos discutindo aqui, ele conta a jornada da Sheryl sobre vários aspectos, tanto o olhar dela pela trajetória corporativa, então os elementos externos, que começam até na parte acadêmica, com acontecimentos e episódios na época de universidade, chegando ao mercado de trabalho.
Mas o que é muito interessante é que, além de alguns retratos e episódios no mundo corporativo e acadêmico, ela traz reflexões internas de como ela agiu em determinadas situações. E eu acho que é um exemplo muito interessante porque às vezes você pode olhar para trás e pensar que devia ter agido de forma diferente, então eu deixaria essa dica que me ajudou bastante, e recomendo para quem tem interesse no tema.
Lembrando que gosto de reforçar que, quando falamos de ‘Por Elas’, estamos falando também de aliados, então é uma discussão que tem que envolver pessoas de outros gêneros, todos os aspectos de diversidade, sendo uma semente para que a gente possa ampliar esse verbete.”
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