A quinta geração das comunicações móveis (5G) deve estar disponível no Brasil por volta de 2020, segundo o presidente da Ericsson Brasil Eduardo Ricotta. “Temos feito um trabalho grande, inclusive com as universidades do Brasil, que têm ajudado nesse desenvolvimento”, disse Ricotta.
Para o executivo, o 5G é complementar às tecnologias atualmente em uso, principalmente à quarta geração (4G), e acredita que serão criados novos modelos de negócio e encontrar nichos em que possamos explorar o 5G usando o que tem de melhor na tecnologia.
A tecnologia, porém, ainda está em fase de padronização. Enquanto não chega o 5G, existe como atualizar as redes atuais, para chegar a velocidades de 300 megabits por segundo (Mbps) a 1 gigabit por segundo (Gbps).
Além diss, Ricotta identifica grande potencial no mercado de internet das coisas. “Acredito muito em co-creation e co-innovation. Vamos inovar com parceiros, com startups”, disse. Em parceria com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e a Telefônica, a Ericsson criou o projeto Crowdworking Vale da Eletrônica, que está lançando sua segunda turma de projetos com startups.
Transformação digital
Na visão do presidente da Ericsson Brasil, a transformação digital deve dar mais agilidade às operadoras e melhorar, principalmente, o atendimento ao cliente. “O time to market, que é o tempo para criar novos serviços, muda brutalmente com a transformação digital. E, obviamente, a virtualização é uma peça-chave nessa solução”, disse Ricotta.