Informações que ajudem o produtor a ter uma melhor tomada de decisão para plantio, colheita, compra, venda e distribuição têm sido um dos chamarizes para comercializar aplicativos e softwares. Entretanto, de acordo com o CEO da agtech Agrusdata e vice-presidente da Abinc (Associação Brasileira de Internet das Coisas), Herlon de Oliveira, afirmou em seminário que reuniu profissionais do agronegócio, o que o produtor quer mesmo não é a tecnologia, mas entender o que a tecnologia da informação vai trazer de retorno de investimento.
Dentre as soluções de Internet das Coisas e TI que mais agradam os produtores, Oliveira e o pesquisador da Embrapa instrumentação (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Ednaldo Ferreira, ressaltam as que propiciam o produtor enxergar antes os ganhos de produtividade, diminuição dos custos e melhor eficiência relacionadas à solo, aplicação de insumos, irrigação, armazenagem em silos, recomendações de clima etc.
Ambos especialistas, porém, indicam que com o rápido avanço do TI e IoT no agronegócio, as soluções acima – resultado da coleta e envio de dados para a nuvem – que facilitam a tomada de decisão deixarão de ser o grande diferencial procurado por produtores para serem substituídos por tecnologias de inteligência artificial que tomam as decisões “sozinhas”.