De acordo com o relatório ITForum, da SNS Research, operadoras móveis terão de investir aproximadamente US$ 21 bilhões para possibilitar a conexão 5G entre dispositivos, entre os anos de 2020 e 2030. Estima-se, ainda, que tais aportes comecem a ser feitos junto com os lançamentos das primeiras versões da tecnologia 5G em território brasileiro.

A tecnologia chega a velocidade de 20 gigabytes por segundo contra o 1 gigabyte por segundo do 4G. Algumas empresas obtiveram em testes uma velocidade até 500% mais veloz do que a conexão 4G. A Qualcomm, que realiza experimentos de 5G, afirma que o smartphone testado chegou a atingir mais de mil megabytes de velocidade, ou seja, ultrapassar a marca do gigabit. Aproximadamente 25 operadoras em mais de 15 países de movimentam e fazem investimentos para possibilitar as redes.

Na opinião do presidente da Ericsson Brasil, Eduardo Ricotta, o 5G é complementar às tecnologias atualmente em uso, principalmente à quarta geração (4G) e vai possibilitar a criação de novos modelos de negócio e a encontrar nichos em que possamos explorar o 5G usando o que tem de melhor na tecnologia, como por exemplo inovações com startups, co-creation e co-innovation.