Para as empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, inovar já virou pré-requisito. Pensando nisso, o Futerecom reuniu executivos de grandes companhias de TI para discutir de que forma a inovação pode ser estimulada para gerar novos produtos e oportunidades de negócio.

Durante o painel, mediado por Thássius Veloso, comentarista de tecnologia da rádio CBN e da Globonews, os participantes compartilharam suas experiências e deram dicas do que pode ser feito para aliar inovação e resultados. Inserir startups nos processos criativos das empresas, por exemplo, pode ser positivo. “A nova economia pede por pequenos projetos e o processo de criação não permite pensar corporativamente. Nesse sentido, cabe à empresa grande fomentar e engajar a startup. Temos de estar junto com ela, mas não levá-la para dentro. Isso não ajuda”, analisou Bruno Maia, diretor de Inovação do SAS para América Latina.

Mas nem sempre é preciso terceirizar a mão de obra criativa. De acordo com Mario Laffitte, Marketing, Communication & External Affairs Vice President da Samsung Eletronics, os funcionários da empresa são motivados a desenvolver projetos quem podem gerar novos produtos. O trabalho aprovado rende ao autor (ou autores) a possibilidade de ir para a Coreia do Sul apresentá-lo à diretoria da companhia. Se houver um retorno positivo, a Samsung permite que o profissional se dedique exclusivamente ao desenvolvimento do projeto por dois anos.

“Ele pode, inclusive, demandar a força de trabalho interna da empresa para tornar o seu produto real. Caso a Samsung decida ficar com o projeto, o funcionário pode se tornar uma espécie de ‘sócio’ da companhia, mas se não tivermos interesse, investimos para que ele comece o seu próprio negócio”, contou Laffitte.