Popularizada no mundo dos videogames para aumentar a experiência de jogadores, a Realidade Virtual (RV) vai muito além dos universos fictícios de ação, aventura e fantasia.
“A RV abrange diversas áreas: indústria, educação, medicina. Ela permite uma visão realista para testar habilidades práticas, só que no ambiente virtual”, explica Gustavo Marques Martins, do SENAI-SP, no último dia do Parque de Ideias na FEIMEC 2024.
Na indústria, inclusive, a RV vem desempenhando um importante papel no treinamento, no processo de tomada de decisões, redução de custos e muitas outras aplicações.
A RV foi a introdução para Gustavo chegar ao tema central de sua apresentação: a Nuvem de Pontos.
Realidade Virtual
Para que não está familiarizado com os termos, Realidade Virtual é uma simulação interativa e imersiva, um mundo virtual no qual é possível visualizar tudo que o programador imaginar, de mundos fantásticos a reais, de projetos a produtos.
A imersão se dá por meio de óculos especiais, luvas, manoplas e outros equipamentos que permitem ao usuário interagir dentro deste ambiente.
Assim, um produto pode ser testado antes de entrar em produção, e um operador pode receber treinamento com segurança e precisão.
Nuvem de pontos
No uso industrial, no qual é necessário o máximo de fidelidade de um ambiente que já existe para simular essas situações, a RV ganha um importante aliado: a Nuvem de Pontos – que nada mais é que o escaneamento daquele ambiente.
Isso se dá por meio de equipamentos modernos e portáteis dotados de sensores que fazem uma varredura de 360 graus do local.
Ao ser levado e tratado para a nuvem, esse levantamento topográfico permite que se façam inspeção de equipamentos, controle de qualidade, gestão de projetos, identificação de riscos, análise de layout e muitos mais, tudo no mundo virtual.
“Hoje, a tecnologia permite também o uso de equipamentos menores para o escaneamento manual de peças e produtos”, acrescenta Gustavo.
Da junção dessas duas tecnologias – RV e Nuvem de Pontos – nascem soluções em que é possível vivenciar, analisar e interagir com a simulação de lugares reais.
* Conteúdo original do Portal A Voz da Indústria, clique aqui para acessar o artigo.