A 23ª edição do Futurecom, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina, que será realizado de 3 a 5 de outubro, no São Paulo Expo, em São Paulo, terá como tema central “Connecting the Interactions – a era da interação de dados, pessoas e negócios conectados”. Com previsão de ampliar em até 25% o público do ano passado, o evento trará para a programação um dos temas mais discutidos no momento: a cibersegurança.

No momento em que o mundo passa pela transformação digital, a gestão de dados tornou-se um dos elementos essenciais para empresas e governos, e com ela, a importância da segurança cibernética para enfrentar desafios com estratégias e soluções inovadoras.

Segundo pesquisa da Netscout, empresa global de soluções de cibersegurança, o Brasil é o principal alvo de ciberataques na América Latina há quase dez anos. O inverso também segue a mesma premissa: o Brasil também gera o maior número de ataques na região. O crescimento de ataques no país foi acima da média mundial de 13%, alcançando 19%.

“Com o Brasil no topo das empresas que mais atacam e são atacadas por hackers, investir em cibersegurança é essencial para os negócios. Nos diversos painéis sobre o tema, vamos destacar a importância de adotar medidas preventivas e de bloqueio a ameaças, a partir da utilização de plataformas de dados (cloud, data lake) combinadas com ferramentas avançadas de cibersegurança”, destaca Hermano Pinto, diretor do Portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, responsável pelo Futurecom.

O relatório aponta ainda que as telecomunicações (com e sem fio) e os servidores de processamento de dados são os principais alvos. Os hackers também gostam de setores de logística e corretoras de seguros. Para falar sobre esses assuntos, o Futurecom convidou as maiores autoridades em TIC para compartilhar suas experiências e soluções no palco Future Congress.

No dia 04/10,  às 14h, a palestraRegulação de dados na Europa e Brasil: as experiências europeias que podem ser importadas e as especificidades brasileiras” reunirá Tomás Paiva, presidente da ABDTIC; Rodrigo Badaró Almeida de Castro, presidente da Comissão Especial de Proteção de Dados da OAB Nacional, e Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, presidente da ANPD.

No dia 05/10, às 14h30, será o momento de discutir os reais impactos (e ganhos) no mundo dos negócios com a implantação de novas soluções de cloud, bem como as possibilidades de otimização de recursos e de tomada de decisões mais ágeis e assertivas para alavancar resultados. O painel Nas nuvens: Evolução das soluções de EdgeCloud, MultiCloud e (até) o MetaCloud” contará com a participação de Diuliana França, diretora de Cloud B2B da Embratel, e Edson Stein, Account Executive, Embedded Telco Specialist da VMWare.

Para garantir a confiança e a continuidade de serviços essenciais, o Futurecom abordará nos palcos Future Payment e Future GOV a importância da segurança cibernética nos setores governamental e financeiro.

No primeiro dia do evento (03/10), às 14h30, José Gontijo, presidente do Instituto Brasília de Tecnologia e Informação (IBTI), subirá ao palco Future Gov para discutir Missão crítica: Como o 5G impulsiona a propagação e solidez dos sistemas tecnológicos de serviços essenciais?”. O objetivo é fazer uma reflexão sobre os fatores que podem dificultar a rápida troca de informações, tais como falta de equipamentos e de tecnologias adequadas. A palestra trará ainda outro questionamento: quais os benefícios do 5G e como resolver o desafio em cidades que não possuem essa tecnologia?

Já no dia 04/out, às 16h30, Marcos Cavagnolli, diretor de Digital Cash Management & Open Finance do Itaú Unibanco, Luciana Bassani, superintendente nacional de Estratégia de Cartões de Crédito da Caixa Econômica, José Henrique Simões Camargo, superintendente executivo da área de Negócios do Bradesco e Gastão Mattos, sócio-fundador da GMattos, vão falar sobre “Transformação e adaptação: quais as mudanças promovidas pelo contactless, carteiras digitais, PIX, biometria e outros métodos de pagamento?”. A economia sem dinheiro em espécie, favorece a escolha do cliente em como e onde pagar. O Open Finance é importante para reforçar a segurança dos dados biométricos, possibilitar os diferentes meios de pagamento e proteger informações sensíveis dos consumidores ou para evitar fraudes. Com a implantação do 5G é possível ver num futuro próximo ainda mais dessa tecnologia em uso?

Para saber mais sobre a programação do Futurecom, clique aqui.