Futurecom faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Sustentabilidade nas telcos: como chegar à emissão zero

Article-Sustentabilidade nas telcos: como chegar à emissão zero

Sustentabilidade nas telcos como chegar à emissão zero.jpg
Operadoras de todo o mundo têm se unido para buscar soluções mais ecologicamente eficientes para o setor. Veja mais sobre o estudo da TM Forum!

De acordo com informações da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency, ou IEA), os serviços de telecomunicações são responsáveis por 1,1% a 1,4% do total da energia consumida no mundo. 

Somado a outros aparatos tecnológicos, esse percentual de consumo pode aumentar, o que demonstra a importância de que as empresas do setor (telcos) busquem alternativas sustentáveis de acordo com os novos padrões ambientais.

Para este artigo, consultamos o estudo “The sustainable telco: engineering networks for net zero” (em tradução livre, “A telco sustentável: engenharia para uma rede zero”), realizado no fim de 2022 pela TM Forum em parceria com a KPMG, a Salesforce e a Tata Consultancy Services.

Confira alguns dos principais aspectos do levantamento abaixo!

Gerenciando o consumo de energia e eficiência da rede

Um dos pontos abordados no documento está no fato de que as telcos já estão realizando movimentos benéficos em prol de diminuir seu impacto ambiental e reduzir os gastos de energia.

Um exemplo disso está no abandono do uso de cobre, antes bastante utilizado nas redes 2G e 3G, para infraestruturas de fibra e conectividade móvel. A Telia, empresa sueca, relatou ter aumentado significativamente seu tráfego de dados no país europeu de 2012 para cá com uma importante redução do uso de recursos.

Segundo dados da companhia, a rede de fibra óptica é cerca de 15 vezes mais eficiente em termos de energia por unidade de dados transferidos do que o equivalente à base de cobre, o que indica um caminho para o segmento.

Outras iniciativas incluem ainda a automação da rede, a auto-otimização dos sistemas e o desligamento dinâmico de elementos de rede que não estiverem sendo utilizados, assim como o uso do Open RAN para um menor consumo energético.

O uso da Inteligência Artificial e aprendizado de máquina para reduzir a pegada de carbono

Em outro ponto, o estudo da TM Forum observa que novas tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning também trazem vantagens, já que, por meio desses e do uso de gêmeos digitais, é possível concentrar as operações de diferentes servidores em uma só estrutura, gerando menos impacto ambiental.

Neste sentido, a Verizon se apresenta como um case interessante, implementando um sistema que prevê a utilização e os custos de energia com base nas operações e nas tarifas de mercado, o que possibilita que a empresa controle a utilização do recurso de acordo com cada época do ano.

Desta forma, a empresa pode se preparar para realizar determinados serviços em meses que demandam menor consumo elétrico, preparando-se para economizar nos meses em que a energia está mais cara e mais escassa.

Cloudificação das operadoras e o Open RAN

O levantamento também aborda os aspectos da migração para a nuvem e do uso do Open RAN como vantagens para a diminuição desses impactos ambientais. De acordo com o documento, a britânica Vodafone conseguiu reduzir seu uso de 9% a 12% em períodos de pico, algo que mostra a eficiência da estratégia.

O uso da nuvem também reduz a dependência dos serviços de telecomunicação dos data centers, que são grandes consumidores de energia elétrica e geram altas despesas e consumo. Ao apostar na tecnologia, é possível ter serviços menos impactantes para o meio ambiente e mais vantajosos em termos financeiros.

Como as telcos estão se movendo para uma operação zero carbono

Da mesma maneira, as operadoras e demais empresas também estão buscando alternativas para diminuir suas emissões de carbono, o que vai de encontro às práticas ESG (governança ambiental, social e corporativa) tão evidentes hoje.

De acordo com o relatório, a norte-americana AT&T tem como meta reduzir suas emissões em 63% até 2030 quando comparados aos números de 2015. A empresa pretende alcançar esse objetivo investindo no uso de energias renováveis.

No Reino Unido, a meta é a de que as empresas de telecomunicações cheguem à emissão zero de carbono até 2027. O movimento é uma tendência na Europa, e companhias como a Telenor e a Telia anunciaram recentemente esforços conjuntos para a criação de uma estrutura de energia solar na Dinamarca.

O poder público também vem incentivando tais iniciativas, com muitos governos apoiando a construção e a utilização cada vez maior de energias solar e eólica, entre outras opções para extinguir a pegada de carbono entre 2030 e 2050.

Para conferir mais detalhes e saber outras informações dos movimentos das telcos rumo a operações mais sustentáveis, acesse o portal da TM Forum e confira o estudo na íntegra (disponível apenas em inglês).

Siga conosco e veja também nosso conteúdo sobre a redução de resíduos eletrônicos do setor de telecomunicações:

Registre-se para fazer download desse recurso

Registrar-se como membro de Futurecom lhe dá acesso a conteúdo premium incluindo revistas digitais, webinars, whitepapers e muito mais.

Ocultar comentários
account-default-image

Comments

  • Allowed HTML tags: <em> <strong> <blockquote> <br> <p>

Plain text

  • No HTML tags allowed.
  • Web page addresses and e-mail addresses turn into links automatically.
  • Lines and paragraphs break automatically.
Publicar