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Mundo BANI na gestão da transformação digital

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Impulsionada pela pandemia da Covid-19, novos termos - como o mundo BANI - auxiliam a lidar com as mudanças do avanço da IA.

Você já ouviu falar no conceito do mundo BANI? O termo foi cunhado pelo antropólogo e historiador norte-americano Jamais Cascio, e sua sigla representa a junção das palavras inglesas Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible (Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível). 

O conceito é considerado a evolução do mundo VUCA, expressão cunhada na década de 1980 e que une as palavras Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade). 

Para o intelectual norte-americano, o mundo BANI representa o avanço natural do VUCA, e foi impulsionado ainda mais com as mudanças causadas pela pandemia da Covid-19, mesmo com sua expressão tendo sido criada antes deste evento.

Dentro disso, encontra-se também a intensa transformação digital, que acelerou processos e, no atual momento do mundo, tornou nossa relação com as ferramentas virtuais ainda mais imprescindível.

Como a gestão da transformação digital pode beneficiar a adesão ao conceito de mundo BANI?

Para falar mais sobre o mundo BANI e seus impactos na transformação digital pela qual estamos passando, conversamos com Fabio Nantes, sócio-diretor da Néctar Consulting, parte do Grupo Experity.

Segundo ele, “em um ambiente de fragilidade constante, a segurança digital ganha espaço e, tecnologias de controle de versões de códigos, criptografia de dados, segurança da informação, dentre outras, passam a ter relevância ainda maior.”

Prosseguindo em seu raciocínio, Nantes abarca os conceitos que compõem o mundo BANI para ilustrar essa importante relação com a transformação digital acelerada que estamos presenciando na atualidade.

Imagine um vendedor, constantemente cobrado por metas, recebendo preciosas informações de qual cliente deve atacar, qual produto deve ser vendido e quando é o melhor momento para vender? O mundo não linear acaba sendo amenizado por metodologias e ferramentas de transformação digital que permitem mudanças repentinas em um determinado curso”, observa ele.

Nosso convidado prossegue, destacando situações que envolvem os paradigmas cunhados por Cascio em sua elaboração de análise do mundo BANI.

“Por exemplo, ao longo de um projeto de implantação sistêmica de CRM em uma empresa de varejo, identifica-se que uma nova organização foi adquirida, impactando severamente o negócio. Normalmente, isso traria impactos relevantes ao projeto, causando possíveis ‘congelamentos’. Mas, nos dias de hoje, usando a metodologia ágil e tecnologias SaaS, é possível mudar o escopo de projeto e fazer mudanças processuais na plataforma previamente desenvolvida, mantendo vivo o desafio da entrega, bem como seus prazos”, reflete.

Complementando, Nantes aborda outro aspecto do mundo BANI que está em voga com a transformação digital causada pela nova concepção global causada pelo avanço da digitalização e as consequências da pandemia:

“Não menos importante, é o incompreensível. Sim, exatamente o que não conseguimos mais compreender, o que nos gera fragilidade, ansiedade e não linearidade de informações ao mesmo tempo. E é aqui que podemos contar com o apoio do ‘cérebro da máquina’ (IA), acoplado ao seu ‘coração central’ (Data Lake), os quais, em poucos segundos podem nos ajudar a processar terabytes de informações e nos direcionar para caminhos que não estariam claros apenas com nossos simples olhares humanos.”

Profissionais e gestores na transformação digital em um mundo BANI: o que saber para aproveitá-lo?

Como vimos, os paradigmas do mundo BANI já estão presentes em nossa realidade, e na tecnologia eles ficam ainda mais claros. Porém, como este novo modo de pensar e agir pode impactar os profissionais da atualidade e a gestão de empresas que buscam seguir se transformando digitalmente?

“Ao mesmo tempo que o ambiente muda, as pessoas que fazem parte dele, devem mudar também. E, não será diferente para os profissionais imbuídos do espírito de transformarem digitalmente qualquer tipo de negócio”, pondera o representante da Néctar Consulting.

Para Nantes, é preciso seguir se adaptando com conceitos como o BANI, entre outros que estão surgindo e que tornam as relações profissionais mais dinâmicas e assertivas do que há poucos anos atrás.

“Como diria Darwin, somente os mais fortes sobreviverão. Apenas quem buscar se adaptar ao mundo BANI conseguirá demonstrar suas habilidades e se destacar frente ao novo cenário de transformação digital”, explica.

Ainda segundo nosso convidado, essa sede de conhecimento e aplicações dos paradigmas no cotidiano de trabalho podem fazer a diferença para quem quer sobreviver atendendo às exigências dos novos consumidores.

“Para isso, é necessário conhecer o conceito e aprimorar-se constantemente. Focar em desenvolver novas habilidades, dedicar-se para capacitações e, logicamente, treinamentos. Como a palavra diz, o contexto digital está sempre em transformação. Então, contentar-se com apenas o conhecimento de hoje não ajudará a sobreviver ao BANI de agora”, finaliza.

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