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Fronteiras da indústria 4.0: para onde vamos?

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A quarta fase da revolução industrial se baseia no uso das tecnologias e no avanço da conectividade para um melhor desempenho fabril. Confira mais tendências do setor!

A quarta fase da revolução industrial, também chamada de indústria 4.0, tem trazido significativas mudanças para o segmento. Maior conectividade, uso de tecnologias disruptivas e foco na robotização são alguns dos aspectos desse novo cenário.

Em um setor que visa otimizar sua produção e mão de obra reduzindo o consumo energético e o impacto ambiental, conhecer os rumos desta nova fase é primordial. Neste contexto, aliar as inovações ao conhecimento humano pode ser o diferencial.

Conversamos com Erica Yamaguchi, desenhista industrial e especialista de dados da Yssy, plataforma especializada em soluções tecnológicas, para entendermos mais sobre os rumos que as fronteiras da indústria 4.0 estão tomando.

Siga lendo este artigo para conferir as opiniões da especialista!

A robótica aplicada à indústria 4.0

Foi-se o tempo em que robôs eram parte de obras de ficção científica. Hoje, com tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e computação em nuvem, o uso de protótipos robóticos já é uma realidade nas fábricas.

“A robótica industrial apresenta diversas aplicações dentro de um ambiente industrial, como o uso de robôs em operações de montagem, soldagem, cortes de precisão, etc”, exemplifica Yamaguchi.

A especialista prossegue, destacando as vantagens que a robotização traz para o setor industrial, tão acostumado a estar na vanguarda do uso de novas tecnologias.

“As vantagens são diversas: maior precisão, qualidade, diminuição de erros, maior produtividade e competitividade, execução de tarefas perigosas e exaustivas, além da redução de custos. Os robôs não vão substituir os seres humanos, mas complementar sua atividade”, observa.

A necessidade de conectividade para a indústria 4.0

Recém chegado ao Brasil, o 5G irá revolucionar a conectividade, oferecendo menor latência e velocidades muito mais rápidas do que as atuais, o que permitirá com que dispositivos de funções variadas cheguem às fábricas, melhorando sua produção.

Para Yamaguchi, “a conectividade na Indústria 4.0 visa a união de todos os setores da empresa, desde o chão de fábrica até o gerenciamento de produtos, qualidade na produção, vendas, TI, marketing, e assim por diante.”

A especialista acredita que esse avanço da conectividade possibilitará com que a indústria seja capaz de responder de forma mais ágil e adequada às novas oportunidades e mudanças mercadológicas. 

“A IoT na indústria é mais um passo da transformação digital. Utilizar dispositivos e sistemas conectados entre si é prezar pela coleta de dados em tempo real. Uma boa análise pode levar o gestor industrial a tomadas de decisão mais fundamentadas. O resultado é um só: alavancar os resultados do negócio”, diz ela.

A importância da cultura organizacional na indústria 4.0

Mas, além de implementar as inovações robóticas e tecnológicas aliadas à melhor conectividade, é preciso que as empresas tenham uma cultura que vise aperfeiçoar sua mão de obra e seus processos rumo às novas tendências da indústria 4.0.

Segundo a especialista da Yssy, uma política interna adequada e voltada para esta inovação nos padrões de atuação da fábrica pode ser o diferencial rumo a um crescimento mais exponencial baseado nos novos preceitos do mercado atual.

Para Yamaguchi, a cultura organizacional “orienta de forma natural os caminhos a serem seguidos, guiando as decisões e preparando a empresa para a transformação digital vivenciada pela Indústria 4.0.” 

Ainda de acordo com nossa entrevistada, esse movimento estimula a indústria a sair de uma cultura analógica para uma cultura digital. Ela explica que essa ideia “tem o potencial de ser usada como vantagem competitiva pela indústria, impactando diretamente na percepção dos clientes e fornecedores sobre a empresa.”

Complementando sua fala, Erica destaca que o conceito “auxilia na atração de talentos e na manutenção dos profissionais mais experientes e colabora para uma maior efetividade das iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e inovação.”

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