A tecnologia já é elemento intrínseco a todas as atividades econômicas. Durante a 30ª edição do Futurecom, realizada de 30 de setembro a 2 de outubro, a programação de conteúdo cobriu estas relações, passando por inteligência artificial, conectividade, monitoramento, cibersegurança, eficiência energética e mais. 

Para além do congresso, evento exclusivo dividido entre os tópicos Cyber, Gov e Congress, o Futurecom também contou com a Arena Future Talks

Neste palco, gratuito e aberto a todos os visitantes, soluções para ensino, indústrias, operações, vendas e até demandas ambientais, foram apresentadas durante os três dias do Futurecom.  

Confira alguns destaques da agenda de hoje, terceiro dia do evento. 

Identificação de chamadas 

No painel “Branded Call: Como a identificação de chamadas está transformando a captação de clientes e a experiência no atendimento”, Rogger Faioli, co-founder da GOSAT, apresentou o serviço com exemplos do Itaú. 

Os representantes do Itaú foram Maristela Marques Silva, analista de planejamento da Rede, uma marca do Itaú, e Humberto Kimura, especialista em engenharia de TI. Foram compartilhados alguns dados da experiência com o branded call, aplicado inicialmente entre o time comercial da Rede, com 1.200 vendedores. 

Com o diferencial de apresentar na tela imagem, logo, nome da empresa e nome do executivo que está fazendo a ligação, o branded call identifica as chamadas com expectativas de melhorar a recepção dos prospects

Maristela compartilhou que a Rede alcançou uma taxa de atendimento 36% superior em comparação às chamadas sem identificação. “É uma forma de facilitar o dia a dia dos operadores. O fato de aparecer as informações de contato viabiliza o atendimento, aumenta a receptividade”. 

Aplicações de IA e 5G 

Na parte da tarde, duas palestras trouxeram aplicações de tecnologias da transformação digital. O CEO da Icaro Technologies, Laerte Sabino, focou na inteligência artificial em managed services e desenvolvimento. 

Sua questão principal, ao desenhar o momento atual das empresas brasileiras e a adoção das tecnologias, foi como utilizar a IA para ter eficiência operacional. O primeiro passo, segundo ele, é “enxergar qual KPI se deseja alcançar”.  

Ele compartilhou como a IA já ajuda clientes da Icaro: 

  • 40% de redução no tempo de escrita de histórias; 
  • Otimização de até 90% em queries e tratamento de dados; 
  • Redução e identificação antecipada de bugs
  • Redução de até 50% na criação/execução de testes unitários; 
  • Automação do processo de desenvolvimento utilizando Jira. 

Já na palestra “Do 5G à IA Industrial: como elevar eficiência em campo e cumprir SLAs sem aumentar o OPEX”, Odair Tomaz, líder de FSM na IFS LATAM, apontou vantagens das duas tecnologias para o setor industrial. 

Para iniciar, ele apontou a aceleração do 5G e sua boa recepção no Brasil, que vem acompanhada de algumas complexidades. “Em cobertura populacional, já batemos a meta prevista para 2027. Isso se traduz em aumento de infraestrutura, e impacta em investimentos”. 

O desafio para a indústria é aplicar as tecnologias e aproveitar seus benefícios sem aumentar o OPEX (custos operacionais). Odair Tomaz trouxe o dado de que a IA pode de 20% a 40% destes custos, principalmente com a manutenção preditiva, a otimização de rotas e gestão inteligente. Na linha de produção, especificamente, ele apontou a aplicabilidade da inteligência artificial para previsão e simulação, otimização e detecção de anomalias. 

Confira a cobertura completa da 30ª edição do Futurecom no Futurecom Digital.