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Future Talks: Projetando o futuro do agronegócio

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Representantes da TIM, Nokia e CNH Industrial participaram de palestra sobre o tema no primeiro dia do Futurecom 2022. Veja como foi e saiba tudo sobre o evento!

Qual é o futuro da agricultura quando falamos de conectividade? Como tornar o campo mais integrado em tempos de 5G e novas tecnologias? O que o setor deve fazer para aproveitar melhor as novas possibilidades de redes?

Essas foram algumas das questões que pautaram a palestra “Projetando o futuro do Agronegócio”, realizada na Arena Future Talks durante o dia 18 de outubro, o primeiro do Futurecom 2022.

Participaram do debate Felipe Garcia, Diretor de Marketing da Nokia; Paulo Humberto Gouvea, Diretor Sênior de Soluções Corporativas da TIM, e Gregory Riordan, Diretor de soluções digitais da CNH Industrial. Saiba como foi abaixo!

A atuação da TIM no ecossistema do agronegócio brasileiro

“É importante a gente entender que estamos tratando de um processo de transformação da indústria brasileira. O agronegócio é uma das prioridades que a TIM escolheu como foco”, explicou Gouvea.

Ainda de acordo com ele, a estratégia foi uma forma que a companhia enxergou para, mais do que oferecer soluções, fazer parte do ecossistema rural do país.

“Há quatro anos tomamos a decisão de atacar essa vertical e formar parcerias, então acho que a primeira decisão foi a de nos tornarmos parte de um ecossistema, pois sozinhos não conseguiríamos levar as soluções ao mercado”, relembrou.

Ele prossegue: “Isso fez com que a gente escutasse, se integrasse com parceiros, e levasse soluções fim a fim para o setor. E daí surgiu a ideia do ConectarAGRO, que tem como integrantes a CNH, a TIM, a Nokia e diversos outros parceiros.”

Representante da Nokia, Felipe Garcia aproveitou para relembrar que a iniciativa surgiu também em uma edição do Futurecom, e que segue prosperando até hoje.

“Foi em 2019, aqui na Futurecom, que foi lançado o ConectarAGRO. Na época nós éramos dez empresas. Hoje somos 34, e crescendo”, relembrou.

O gargalo da conectividade para a utilização de novas tecnologias

Gregory Riordan, da CNH Industrial, iniciou sua participação na palestra falando sobre como, muitas vezes, a falta de conectividade causa impedimentos para que tecnologias já disponíveis sejam utilizadas no campo.

"Para nós, como fabricantes, quando eu vendo uma máquina de ponta que sai conectada de fábrica mas que não tem conectividade para ela desempenhar seu papel da melhor forma possível, isso é um gargalo, uma restrição”, lamentou.

No entanto, Riordan apontou que tem havido avanços na conectividade rural, e que a tendência é de que o segmento passe a ganhar em produtividade e eficiência.

“Em uma fazenda que está conectada, trabalhando com a máquina, com todos seus sistemas de automação funcionando, os ganhos de produtividade podem ser de 15 a 30%. Então ter a conectividade habilita um salto de eficiência que é a próxima revolução no agronegócio, e é muito importante”, analisou.

Em tempos de 5G, agro segue valorizando a eficiência do 4G

Enquanto diversos setores voltam seus olhos para o 5G, o 4G segue sendo de grande importância para o setor rural. Segundo Gouvea, isso se deve ao fato de que, muitas vezes, a tecnologia já é suficiente para o que o setor necessita hoje.

“O que vai fazer a gente usar ou não o 5G no agronegócio ou em outra indústria serão os casos de uso da própria indústria, e o que temos visto é que o 4G atende a demanda do mercado”, analisa.

Ele continua: “A partir do momento em que vemos operações de missões críticas, independente se no agronegócio ou outros mercados, sabemos que a TIM está pronta e preparada para atender essas demandas com a implementação do 5G.”

Como exemplo, o executivo da TIM citou um projeto piloto que a empresa realiza em Rondonópolis, no Mato Grosso, além de uma parceria com a São Martinho para a aplicação de desenvolvimento da tecnologia no setor sucroalcooleiro.

Seguindo o raciocínio do colega, Garcia, da Nokia, destacou que o 5G chegará ao agro, mas que o setor deve se preocupar primeiro com a conectividade em geral, focando especialmente no 4G, que já oferece grandes melhorias como um todo.

“O 5G virá para o agro? Sim, virá. Quando? Quando houver aplicações que chegam e sejam suficientes, pois hoje o 4G já é suficiente para o que temos”, resumiu.

Gregory denotou uma visão semelhante, apontando que, considerando áreas que ainda não possuem nenhuma conectividade, ter um avanço já é primordial para que o setor siga progredindo em termos tecnológicos.

“Imagine uma área que nunca foi conectada e que precisa passar a ser conectada. Existe um aprendizado, um aculturamento que é extremamente importante e isso acontece através da extensão”, observou.

Projetos em parceria miram novidades para o futuro do agronegócio

Falando sobre o que deve ser feito para que o agro continue avançando em termos de conectividade e uso de tecnologias, Garcia apontou aqueles que considera pontos-chave para o avanço do segmento. Ele explica:

“Uma coisa é a conectividade. O segundo ponto são os dispositivos, máquinas, IoT. E o terceiro é a capacitação, pois não adianta termos conectividade, dispositivos e máquinas potentes, se não temos pessoas treinadas e capacitadas para uso.”

Destacando as ações que têm sido realizadas nesse sentido, o executivo da Nokia observou uma parceria que a empresa realiza com o Senai-SP, além do já citado ConectarAGRO, como ações que realizam funções sociais em prol do melhor uso das inovações e melhor conectividade no setor do agronegócio.

De forma semelhante, Gregory, da CNH Industrial, destacou alguns projetos parceiros que as empresas já realizam. Ele relembra:

“Falando de TIM e de CNH, um projeto muito legal que a gente tem é a Fazenda Conectada, que fica em Água Boa e que tem a intenção de ser uma fazenda modelo e uma vitrine para que possamos quantificar os resultados dessa digitalização, mostrando isso de forma prática para outros agricultores de outras empresas.”

A mudança de mentalidade na nova fase da conectividade no agro

Ainda segundo ele, mais do que oferecer as possibilidades de conexão e tecnologia, é preciso auxiliar na mudança de mentalidade que traz esses avanços.

“A gente falou da transformação digital, e ela é uma jornada, então você não sai do analógico para o digital sem transformar a cabeça das pessoas”, completou.

Finalizando a conversa, Gouvea aproveitou para sinalizar a nova posição da TIM neste setor hoje, destacando que a empresa não quer só ser uma provedora de conectividade, mas um agente atuante dentro do segmento do agro.

“No agronegócio hoje a TIM não é mais uma empresa de telecomunicações. Nós nos tornamos uma empresa parte do processo, ajudando o setor a produzir alimentos e a alimentar o Brasil”, finalizou.

Saiba o que mais aconteceu no Futurecom 2022 no Futurecom Xperience. Tem muita novidade vindo por ai!

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