Redes de supermercados e lojas têm buscado formas de fidelizar o pagamento de seus clientes – indo além do boleto bancário. Uma das soluções mais frequentes é a criação de cartões de crédito daquela rede. Mas como criar cartões de maneira eficiente, que não tomem o tempo do cliente e ter sucesso? Conheça 3 passos para obter bons resultados:
1-Corte a burocracia
Em tempos em que qualquer pessoa pode solicitar um cartão de crédito por meio do seu próprio smartphone, é inconcebível para alguns clientes ter que preencher dezenas de fichas para obter um cartão private label em uma rede de varejo. Por isso, sempre valorize o tempo do seu cliente. Crie fichas menores, digitalize o máximo de processos que o orçamento permitir e ofereça um aplicativo intuitivo no qual o próprio cliente possa consultar a situação do seu crédito, solicitar aumento de limite e realizar modificações básicas de cadastro. Tais práticas, além de atraírem usuários pela agilidade, também reduzem os gastos com mão de obra no próprio varejo, que muitas vezes investe tempo em preenchimento de fichas cadastrais.
2-Invista em um aplicativo mobile
Além de oferecer mais agilidade e conforto aos seus usuários de cartões private label, ter um aplicativo também proporciona a criação de um canal de comunicação e relacionamento com o cliente, auxiliando o varejo tanto na fidelização dos clientes ativos quanto na recuperação daqueles que usaram o cartão uma vez, porém nunca mais “se lembraram” dele.
Na dúvida se vale a pena investir na criação de um aplicativo mobile, basta observar o sucesso do Nubank. A empresa permite que os usuários façam tudo pelo aplicativo do celular (inclusive aumentar o crédito) e ainda disponibiliza um chat na própria ferramenta, que definitivamente faz a diferença no processo de fidelização do cliente.
3-Crie cartões co-branded
Um fator limitante dos cartões private label sempre foi a impossibilidade de serem usados em outros estabelecimentos. Porém, com os cartões co-branded, que são cartões criados em parceria com operadoras como Visa e MasterCard, esse limitante é solucionado. Cartões co-branded não são novidades no Brasil, mas por envolverem negociações mais complexas e taxas de lucro menores que os cartões private label, muitos varejistas os veem como opções de baixo custo-benefício. Como tudo depende da negociação com a operadora, não é possível afirmar se essa modalidade será sempre vantajosa para o varejo, mas certamente é uma alternativa que merece ser levada em consideração.