As plataformas nativas em nuvem são consideradas pelos especialistas como uma modalidade de computação mais robusta e que oferece mais celeridade aos negócios.
Vinicius Albino é bacharel em Sistemas da Informação e especialista em Cloud Architect. Ele é o responsável pela equipe de Technical Sales para a América Latina da empresa IPNET e conversou conosco sobre esse tema.
Para ele, ao investir em plataformas nativas, as empresas podem usufruir o que de melhor a nuvem proporciona, como agilidade na implantação, escalabilidade, observabilidade e computação sob demanda ilimitada.
Continue a leitura para saber mais sobre o assunto e conferir mais opiniões de Albino sobre o uso das plataformas nativas em nuvem nas empresas.
Plataformas nativas em nuvem: entenda o que são
Segundo Albino, as plataformas nativas em nuvem são soluções projetadas desde o princípio para o seu uso em cloud. Dessa forma, conseguem aproveitar ao máximo os recursos de infraestrutura, como memória, disco e rede.
“Essas características são levadas em conta durante o desenvolvimento dos softwares para aumentar a produtividade, agilidade de negócios e economia de custos”, comenta o especialista.
Questionado sobre o porquê das plataformas nativas em nuvem serem consideradas uma tendência para os negócios, Albino declarou:
“Para fornecer recursos digitais de verdade em qualquer lugar, as empresas devem se afastar das migrações familiares de ‘lift and shift’em direção aos CNPs. Os CNPs usam os principais recursos da computação em nuvem para fornecer recursos escalonáveis e elásticos relacionados à TI ‘como um serviço’ para criadores de tecnologia, usando recursos de internet, entregando um tempo de retorno mais rápido e custos reduzidos”.
O especialista também citou um estudo realizado pela consultoria Gartner. De acordo com a pesquisa, as plataformas nativas em nuvem servirão como base para mais de 95% das novas iniciativas digitais até 2025.
Arquitetura sem servidor: uma tendência das plataformas nativas em nuvem
As plataformas nativas em nuvem possibilitam a formação de estruturas que se opõem ao que comumente é visto nas empresas, ou seja, com um data center local utilizado para abrigar as aplicações corporativas.
De tal forma, Albino pontua que a arquitetura sem servidor, como é chamado esse modelo, permite criar e executar aplicações e serviços sem preocupações com servidores.
“Assim, ela elimina as tarefas de gerenciamento de infraestrutura, como provisionamento de servidores ou de clusters, patches, manutenção do sistema operacional e provisionamento de capacidade”, explica o representante da IPNET.
Vantagens das plataformas nativas em nuvem para as empresas
No entender de Albino, as principais vantagens das plataformas nativas em nuvem estão relacionadas aos ganhos em escalabilidade e o poder de computação sob demanda ilimitada.
Além disso, segundo o entrevistado: “As plataformas nativas em nuvem ainda possuem uma característica super importante que é não precisar ter o servidor/serviço em execução 100% do tempo, permitindo, assim, uma economia de recursos de infraestrutura e, é claro, de dinheiro”.
Desafios enfrentados para implementar a tecnologia nos negócios
Embora sejam muito vantajosas, as empresas ainda enfrentam desafios para implementar as plataformas nativas em nuvem.
“Entre os principais desafios está a necessidade revisar a arquitetura das aplicações legadas, aplicando técnicas de modernização de aplicações, adotando conceitos de arquiteturas baseadas em micro-serviços e também de práticas de DevOps para melhorar o desenvolvimento, gestão e observabilidade através da implantação de Site Reliability Engineering (SRE)”, opina Albino.
Para os gestores de negócios, entender sobre as tendências tecnológicas, como as plataformas nativas em nuvem é bem importante. Somente assim será possível utilizar esses recursos em suas empresas e otimizar os resultados.
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