O primeiro dia da 20ª edição do Futurecom também foi palco para o Fórum de Estratégia e Inovação da IoT no Brasil. Guilherme de Paula Corrêa, Analista de Infraestrutura do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), compartilhou com o público presente o que está sendo feito pela pasta atualmente em relação ao avanço da IoT no País, além do plano de ação traçado para os próximos anos. “Começamos a trabalhar com IoT em 2014. De lá para cá, o tema tem se tornado prioridade do governo”, afirma.

Além da criação da Câmara IoT (fórum multissetorial que reúne governo, iniciativa privada, academia e instituições de P&D) em 2014, o Estudo IoT é outra conquista comemorada nesse sentido. Criado em 2017, o documento identificou quatro ambientes prioritários nos quais a Internet das Coisas tem grande potencial. São eles: Cidades, Saúde, Agronegócio e Indústria. A ideia é alavancá-los por meio de quatro horizontais importantes: Capital Humano; Inovação e Inserção Internacional; Regulatório, Segurança e Privacidade; Infraestrutura de Conectividade e Interoperabilidade.

No que diz respeito ao que já está sendo feito para o fomento da IoT no Brasil pelo MCTIC, vale destacar:

  • Projetos-piloto de Internet das Coisas do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social);
  • Ação de Fomento à Inovação em Internet das Coisas (IoT) – Finep  (Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa)
  • Decreto do Plano de IoT na Casa Civil;
  • ANATEL: item 35 da agenda regulatória 2017/2018;
  • Observatório da Transformação Digital – Parceria com MBC (Movimento Brasil Competitivo).

Já em relação ao plano de ação traçado para os próximos anos (de 2018 a 2022), temos:

  • Publicação do Decreto do Plano de IoT;,
  • Lançamento do OTD (Observatório da Transformação Digital);
  • Inserção Internacional;
  • Fortalecimento dos Instrumentos de Apoio;
  • Eliminação das Barreiras Regulatórias

“Esperamos que a publicação do Decreto e o lançamento do OTD aconteçam ainda neste ano”, conclui Corrêa.