A inovação tecnológica e a expansão da conectividade são essenciais para o desenvolvimento urbano e a melhoria da qualidade de vida nas grandes cidades.
Nesse contexto, no último mês de abril, a IHS Brasil, parte do grupo IHS Holding Limited, anunciou a implementação de um novo sistema de cobertura de telefonia móvel interna 5G, utilizando infraestrutura de Distributed Antenna Systems (DAS), para a linha 5 do metrô de São Paulo, gerenciado pela ViaMobilidade.
Neste artigo, exploraremos os detalhes desse acordo. Para isso, contamos com a participação de Antonio Maya Junior, diretor comercial e técnico da IHS e Elmo Rocha, diretor de planejamento de redes da Vivo.
Entenda mais sobre o projeto a seguir!
Acordo de concessão e implantação de serviços no metrô de SP
A linha 5 do metrô de São Paulo possui, atualmente, 17 estações, sendo 12 delas subterrâneas. Ao todo, são 12 quilômetros de túneis onde o sinal móvel não pode chegar sem um sistema de antena dedicado.
Neste cenário, IHS e Vivo se uniram para levar a conectividade móvel a toda a extensão da linha lilás.
“Estamos implementando um sistema de última geração que utiliza tecnologia 5G e 4G para ajudar as operadoras de telefonia móvel a fornecer seus serviços aos usuários finais em todo o sistema de transporte”, explica Antonio Maya Junior.
A Vivo, primeira operadora de rede móvel a aderir ao projeto, fornecerá cobertura 5G e 4G em todo o trajeto, utilizando a infraestrutura DAS construída e instalada pela IHS Brasil.
“Este projeto é mais um exemplo do compromisso da Vivo em oferecer a melhor conectividade aos nossos clientes de rede móvel mesmo que estejam em ambientes desafiadores para cobertura, como túneis e estações de metrô”, afirma Elmo Rocha.
Implementação de 4G e 5G nas estações metroviárias
A primeira instalação será na estação Campo Belo e replicada em todas as demais estações em um período de aproximadamente 12 a 18 meses.
A IHS Brasil, proprietária da infraestrutura DAS e demais equipamentos a serem instalados nos túneis e estações, também será responsável pela operação, manutenção e monitoramento do sistema por meio de seu Centro de Operações de Rede.
Maya explica que, uma vez concluído, os trens da linha 5 não precisarão de equipamentos internos, pois acessarão a conectividade móvel por meio de cabos instalados ao longo de toda a extensão dos túneis.
“A IHS Brasil fez parceria com a Comba e a Vivo para oferecer cobertura eficiente em toda a linha 5, utilizando infraestrutura construída pela IHS”, observa.
“Para limitar os desafios durante a instalação, todos os participantes do projeto foram treinados nesses novos equipamentos e compreendem a importância de ter práticas robustas de saúde, segurança e meio ambiente ao trabalhar em locais subterrâneos restritos”, acrescenta.
O acesso à linha 5 do metrô de São Paulo é concedido e controlado pela CCR.
Abrangência e benefícios para os usuários do transporte público
A linha 5 do metrô de São Paulo é bastante extensa. IHS Brasil e Vivo, juntas, oferecerão cobertura para toda a extensão – 12 quilômetros de túneis.
“Utilizando nossa infraestrutura, os usuários do metrô poderão fazer chamadas e acessar a internet por meio da rede 5G e 4G em todas as estações subterrâneas da linha 5”, comenta Maya.
O entrevistado acrescenta que o sistema foi projetado para acolher a todos os usuários, inclusive nos horários de pico. “Espera-se atender cerca de 630 mil pessoas diariamente na linha 5”, observa.
O futuro da conectividade no metrô
Antonio Maya Junior ressalta que a inovação é um dos valores centrais da IHS Towers.
“Buscamos continuamente novas e melhores maneiras de facilitar a conectividade móvel. Trabalhamos para possibilitar um futuro conectado e ajudar a fornecer acesso à internet de qualidade para todos”, destaca.
“Desenvolvemos este projeto para levar conectividade à linha 5 do metrô de São Paulo e podemos replicar esta iniciativa em outras linhas de metrô e projetos de tamanho similar em diversas cidades do Brasil”, prevê.
“Como empresa de infraestrutura compartilhada, estamos prontos para firmar parcerias com outras operadoras para permitir que os usuários utilizem o potencial da conectividade em todo o transporte público”, finaliza Maya.