O ciclo de vida dos cartões SIM está chegando ao fim? Talvez, sim. Com as mudanças de mercado, o apelo dos usuários e a força de fabricantes de celulares – e mais recentemente dispositivos IoT e wearables – o presente e o futuro apontam para o eSIM.
Ainda considerado novidade comercial, o eSIM começa a se destacar entre as inovações tecnológicas mais contemporâneas no mundo. Enquanto em 2016, segundo a Ovum, a maioria dos dispositivos vendidos com essa tecnologia eram tablets e wearables, para o futuro, o cenário promete mudanças significativas. Uma pesquisa da ABI Research prevê que até 2022 cerca de 420 milhões de smartphones aceitarão a solução eSIM.
O que é eSIM?
Primeiro o passo para desvendar o eSIM é entender seu antecessor. O cartão SIM (do inglês, Subscriber Identity Module) é uma peça de plástico comercializada por operadoras de telefonia. É ele que faz a ponte entre dispositivo móvel e operadora, utilizando a rede GSM (Global System of Mobile Communications). Além disso, o cartão SIM permite que alguns dados sejam gravados em seu espaço: agenda de contatos, tipos de plano telefônico, configurações do dispositivo etc.
Já o cartão eSIM é um pouco diferente e bem mais moderno. Embutido no hardware, ele é soldado na etapa de fabricação do dispositivo, muito mais fino que o modelo tradicional, porém muito mais potente.
As possibilidades de uso do eSIM
Além de cumprir totalmente a função de um cartão SIM, o eSIM possui alguns recursos extras que o tornam muito atrativos para quem busca mais flexibilidade com suas comunicações. Por exemplo, um recurso chamado remote provisioning, que permite que o usuário troque de operadora sem precisar substituir um chip removível. Na verdade, com a tecnologia eSIM, o usuário pode ter até 8 perfis digitais e diferentes números em um único celular.
Uma de suas principais vantagens é a de ser adotada por outros dispositivos que não só os smartphones. Fabricantes de devices de IoT e wearables, como os smart watches, começam a adotar a tecnologia nas estruturas de seus produtos, visando ampliar o leque de serviços e a qualidade de comunicação de cada um deles.
O que possibilita esse movimento é um recurso chamado Machine to Machine (M2M), que o torna perfeito para comunicação entre dispositivos.
A importância do eSIM para o futuro das relações entre usuários e seus devices
O eSIM marca um importante passo na relação das pessoas com seus dispositivos móveis e das empresas de telecomunicações com seus clientes. Para os usuários, sua adoção e implementação dará mais liberdade na contratação e uso de seus planos, independentemente de quais sejam, diretamente no dispositivo.
A solução também vai de encontro com a Transformação Digital, promovendo uma melhor experiência do cliente, mais agilidade e segurança, como no caso de viagens internacionais ou mesmo roubos.
Para a indústria, o movimento significa uma redução significativa de custos em relação aos chips plásticos. Além disso, manutenção, atendimento e procedimentos de segurança podem ser realizados a partir de soluções SaaS, o que diminui os riscos. Já para fabricantes, é a chance de otimizar devices IoT e wearables, monetizando ainda mais essas inovações.
Caso de uso do eSIM no Brasil
No Brasil, o eSIM já começa a entrar no planejamento de empresas de telecomunicações. Em um caso recente, a Amdocs passou a fornecer aos consumidores da Vivo uma experiência fácil e menos problemática para conectar smartphones equipados com eSIM, wearables e dispositivos IoT à rede da operadora. Como parte dessa solução, um serviço de prevenção de fraudes também fornecerá aos usuários maior segurança e proteção. O primeiro lançamento dessa parceria foi com o Samsung Galaxy Watches.
Essa nova experiência digital fornece aos consumidores a ativação dos dispositivos que eles desejam sem esforço, além de expandir os negócios de wearables para dispositivos IoT nas residências, carros e empresas. Com a integração da solução Amdocs, a Vivo deixa de fazer integrações específicas, caras e demoradas com cada tipo de dispositivo e de fabricante.
O eSIM suporta dispositivos em um modelo de pagamento conforme o crescimento. Novos dispositivos são integrados, uma vez dentro da plataforma baseada em nuvem, e podem ser provisionados imediatamente, sem a necessidade de integrar cada dispositivo a cada provedor de serviços.
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