Em mais um dia de intensa programação de conteúdo para os visitantes, o Futerecom contou com uma palestra especial da Embratel sobre o cenário atual de fraudes em TELECOM. Para se ter uma ideia, segundo o Relatório Global de Fraude & Risco de 2018 da Kroll, para 54% das empresas ouvidas, os prejuízos decorrentes desse problema representaram cerca de 4% de sua receita. E para 5% do total, a perda de dinheiro foi equivalente a 10%.

Durante a apresentação, Yanis Stoyannis, Gerente de Consultoria e Inovação em Cyber Segurança da Embratel, mostrou que a natureza dessas fraudes, segundo dados da Data Breach Investigations Report de 2017, tem a ver, na maioria das vezes, com senhas fracas/furtadas, técnicas de hacking, uso de malware e engenharia social. “Cada vez mais as fraudes afetam o patrimônio das empresas, provocando perda de receita significativas”, ressalta o especialista.  

Não à toa, 87% dos Global CEOs estão investindo em segurança digital para construir maior confiança com seus clientes, segundo levantamento do The Global State of Information Security Survey de 2018. Além disso, 58% dos CEOs brasileiros citaram a segurança digital como principal iniciativa estratégia de TI para 2018, de acordo com o Overview do Mercado de TIC no Brasil da IDC.

Para as operadoras de serviços, portanto, o grande desafio é compreender a natureza e as tendências das fraudes para, então, estabelecer uma estratégia de proteção cibernética. Como recomendação para isso, Stoyannis ressaltou a conscientização do risco. “Este é o principal ponto. As empresas precisam entender o perigo a que estão expostas”, declara.

Além disso, desenvolver um planejamento estratégico de segurança, avaliar o impacto organizacional que as fraudes podem causar e implementar uma infraestrutura eficiente de proteção são medidas que podem mitigar os riscos de ataques e, consequentemente, a perda de capital.