“A IoT no agro é uma importante ferramenta para o aumento da produtividade do campo e da agroindústria, trazendo dados e recursos para a tomada de decisão em diversas áreas, desde a logística, gestão de ativos, segurança, medição de parâmetros de produtividade e condições meteorológicas que vão dar subsídios para tomar decisões acertadas na hora de irrigar, colher, adubar e corrigir o solo”, contribui fundador e diretor da ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas), e CEO da empresa de agricultura digital AgrusData, Herlon Oliveira.
1. Aplicação de fungicidas
Para decidir sobre a aplicação de fungicidas, o produtor que faz uso de IoT no agro pode acessar em tempo real dados sobre as condições climáticas da propriedade a partir de uma estação meteorológica, para prevenir a instalação da ferrugem na soja, por exemplo.
“Caso a solução seja a pulverização de inseticida, os ganhos são imediatos, mas se a solução do problema for ajustar a taxa variável de população de sementes em manchas de solo, o resultado é confirmado no médio prazo ou na colheita da próxima safra”, exemplifica Frederico Correia, da Logicalis.
2. Monitoramento de animais
Sensores podem enviar informações para uma plataforma e permitir o gerenciamento da situação nutricional de animais, beneficiando a produção de carne, leite e derivados.
3. Controle de ambientes
Os sensores IoT podem ainda coletar dados sobre a umidade das folhas, o pH e a condutibilidade elétrica da água, além da temperatura e da umidade de ambientes, como estufas.
Assim, o produtor pode atuar/manejar apenas a área da cultura que está com problema, ao invés de manejar a área total.
4. Relevância internacional
Ao focar no aumento da produtividade e da qualidade dos produtos rurais, o uso de IoT no agro brasileiro irá aumentar a relevância do país no comércio mundial de agropecuários, podendo contribuir para conduzir o Brasil ao posto de maior exportador de soluções de IoT no agro tropical.
5. Economias a partir da adoção de IoT no campo:
- Custo de culturas: até 10%
- Aumento da produtividade das fazendas: de 15% a 25%
- Redução do consumo de água: até 50%
- Diminuição do gasto de energia: até 40%
- Queda do uso de insumos agrícolas: até 20%