Digitalizar processos, sejam eles quais forem da rotina de um hospital é o atual low-hanging fruit no segmento de saúde, de acordo com o CEO da AxisMed da Telefónica, Cesar Roriguez Dominguez; o gerente de Inovação Aberta da Dasa, Thiago Julio; e o CIO do Hospital Albert Einstein, Ricardo Santoro. “ A tecnologia vai ‘quebrar’ a regulamentação. Assim como aconteceu com o Uber e os táxis”, comenta Santoro.

“Paciente não quer ficar na fila. Ele procura por atendimento rápido. Ou a empresa faz isso, se transforma, ou vai ficar de fora do mercado, pois quem está decidindo o que vai acontecer é o paciente”, afirma Dominguez. O alerta pode ser direcionado para diversos hospitais brasileiros que de acordo com Julio, ainda atuam off-line, com poucos departamentos se comunicando; geralmente o administrativo e o financeiro.

Santoro explica que essa digitalização melhora o atendimento ao paciente e a gestão hospitalar; com cruzamento de informações sobre a entrada do paciente, atendimento médico, prescrição, limpeza e oferta de leito. “No caso de uma paciente de gastroenterologia, esse sistema já avisa sobre a necessidade de um leito e a equipe de enfermagem correta já é alertada”.