Um dos assuntos tratados no segundo dia do Futurecom foi a diversidade de aplicações da Realidade Virtual no mundo real, que tem ultrapassado as barreiras do entretenimento e ganhado cada vez mais espaço em outras áreas.

“Faz 50 anos que a Realidade Aumentada vem evoluindo. E a Inteligência Artificial está aí, agora, para enriquecê-la ainda mais”, ressaltou Marcelo Zuffo, professor da USP |Poli, durante o painel criado para debater o assunto, mediado por Joyce Macedo, editora-chefe do Canaltech.

Sandro Nhaia, Founder & CTO da Medroom, que também esteve presente na ocasião, compartilhou com o público presente a aplicação da Realidade Virtual |Aumentada na área da medicina. A startup une a tecnologia de realidade virtual com estratégias de gamificação para criar experiências que ajudem no treinamento de estudantes e profissionais de saúde. “Descobrimos por meio de pesquisas que os treinamentos destinados aos médicos eram muito caros e que o número de erros médicos no Brasil era muito alto. Por isso, criamos um paciente virtual com a ideia de mostrar o que é, como funciona, identifica e trata”, explica.

Já Fabio Ivatiuk, CEO da Beetools, contou um pouco sobre a aplicação a Realidade Virtual em uma escola de idiomas. Todas as aulas, durante 10 minutos, a partir do momento que o aluno coloca os óculos, ele é transportado para Nova York e se depara com várias situações em que vai ter que colocar em prática o seu inglês, interagindo com atores reais. Então a gente transporta ele para fora da escola e não para dentro”, conclui.