O termo blockchain ecoa frequentemente nos noticiários e debates tecnológicos, sendo aclamado como uma das maiores inovações do século 21, capaz de “transformar o mundo”. No entanto, por trás de todo o entusiasmo e da associação imediata com criptomoedas como o Bitcoin, existe uma lacuna significativa na compreensão de como funciona o blockchain.

Muitos dos seus mecanismos internos permanecem restritos a “fóruns técnicos e discussões especializadas”, tornando-a um conceito envolto em mistério para o público em geral. Este artigo busca preencher essa lacuna, desmistificando o blockchain e revelando sua verdadeira essência de forma clara e aprofundada.

Em sua forma mais fundamental, o blockchain é um livro-razão digital que registra transações e rastreia ativos dentro de uma rede descentralizada. Ele se manifesta como uma estrutura de dados distribuída que armazena informações de maneira transparente e imutável.

arte de digital e prédios de dados representando como funciona o blockchain

Suas características essenciais de segurança aprimorada, transparência e imutabilidade são pilares que garantem a validação de transações em uma vasta gama de indústrias. Embora o Bitcoin tenha sido o pioneiro e o uso mais conhecido do blockchain, a tecnologia evoluiu consideravelmente, revelando um potencial muito mais amplo que transcende o universo das moedas digitais.

A jornada para entender como funciona o blockchain começa por desvendar seus componentes básicos e seus princípios operacionais.

O que é blockchain?

O blockchain, em sua essência, é muito mais do que a tecnologia por trás das criptomoedas. Ele representa uma nova forma de organizar e validar informações, construindo uma base de confiança digital sem a necessidade de intermediários.

Blockchain como um registro distribuído (DLT)

Para compreender como funciona o blockchain, é fundamental primeiro entender a Tecnologia de Registro Distribuído (DLT, do inglês Distributed Ledger Technology). O blockchain é, na verdade, um tipo específico de DLT.

Um DLT pode ser definido como um banco de dados digital que é copiado, compartilhado e sincronizado por múltiplos dispositivos, ou “nós”, em uma rede descentralizada. Nesse sistema, os registros de eventos, como transações financeiras, são armazenados com um carimbo de tempo e uma assinatura digital.

representação da linha de dlt

O objetivo primordial de um DLT é estabelecer confiança e segurança através da concordância entre os diversos membros da rede sobre os registros armazenados.

A distinção entre DLT e blockchain é crucial para uma compreensão precisa. Assim como um carro é um tipo de veículo, mas nem todo veículo é um carro, o blockchain é uma implementação particular de um DLT.

A arquitetura do DLT, com sua natureza distribuída e a necessidade de consenso entre os participantes, cria inerentemente um ambiente que pode ser descrito como “sem confiança”. Isso não significa uma falta de confiança entre as partes envolvidas, mas sim que a necessidade de confiar em uma entidade centralizada é eliminada.

Para compreender totalmente como funciona o blockchain, é importante considerar que a confiança é transferida para o próprio sistema, o qual garante a integridade dos dados por meio de mecanismos matemáticos e de rede, substituindo a dependência de intermediários por uma verificação transparente e coletiva.

Qual é a estrutura do blockchain?

A organização das informações no blockchain é o cerne de sua funcionalidade e segurança. O sistema agrupa as informações em “blocos”, que são, na verdade, conjuntos de transações que foram validadas e agrupadas. Cada um desses blocos possui uma capacidade de armazenamento definida e, uma vez preenchido, é “fechado” e preparado para ser adicionado à estrutura principal.

O que torna o blockchain tão revolucionário é a forma como esses blocos são interligados, formando uma “cadeia” contínua e inquebrável. Cada novo bloco, ao ser inserido, é criptografado usando informações do bloco anterior.

Isso é realizado por meio de um “hash criptográfico”, que atua como uma “impressão digital” única, gerada a partir do conteúdo do bloco precedente e das novas transações. Essa interconexão cria uma “linha do tempo irreversível” , garantindo que os dados sejam “invioláveis e imutáveis”.

impressão digital eletrônica em tela computadorizada

A beleza desse sistema reside no fato de que, se qualquer informação em um bloco for alterada, o valor do hash subsequente mudaria completamente. Isso invalidaria a cadeia a partir daquele ponto, tornando a detecção de qualquer violação de dados instantânea e a modificação de registros passados computacionalmente “impensável”.

É como empilhar blocos para construir uma torre: você só pode adicionar blocos no topo, e se tentar remover um bloco do meio, toda a estrutura desmoronará. Essa arquitetura de efeito cascata criptográfico é o que confere ao blockchain sua notável resistência a fraudes e alterações.

Quais são os três pilares de como funciona o blockchain?

Essas três características são a espinha dorsal para entender como funciona o blockchain, conferindo-lhe sua força e confiabilidade únicas no mundo digital. Elas não operam isoladamente, mas se complementam e se reforçam mutuamente, criando um sistema robusto e resistente.

A descentralização, por exemplo, não apenas distribui o controle, mas também fortalece a segurança e a transparência. A transparência, por sua vez, aumenta a confiança que é construída sobre uma base de segurança robusta. Essa interdependência é fundamental para a resiliência e a confiabilidade do blockchain.

Segurança

A segurança no blockchain é um de seus atributos mais celebrados e é garantida por uma combinação de criptografia avançada e a própria estrutura da rede. A criptografia de ponta a ponta é fundamental, tornando as informações ilegíveis para quem não possui a chave de decodificação e prevenindo fraudes ou atividades não autorizadas.

Isso inclui o uso de criptografia de chaves públicas (também conhecidas como chaves assimétricas) para autenticar os usuários e funções de hash para criar assinaturas digitais, garantindo uma prova inegável de autoria, um conceito conhecido como não repúdio.

Além da criptografia, a imutabilidade é um pilar da segurança. Uma vez que uma transação é registrada e validada em um bloco, ela não pode ser apagada ou modificada. Qualquer tentativa de alteração em um bloco anterior exigiria a modificação de todos os blocos subsequentes na cadeia, o que é “praticamente impossível” de ser realizado sem o consenso da maioria da rede.

cadeado de segurança eletrônico sobre como funciona o blockchain

Cada bloco adicional que é empilhado sobre os anteriores fortalece a verificação de toda a cadeia, tornando-a cada vez mais segura ao longo do tempo. O armazenamento distribuído das informações em uma rede de computadores, em vez de um único servidor, também dificulta ataques direcionados por hackers, pois não há um ponto central de vulnerabilidade.

Esse design multifacetado, que combina o poder da criptografia com o consenso distribuído da rede, é o que confere ao blockchain sua robustez e confiabilidade.

Transparência

A transparência é uma característica definidora de como funciona o blockchain, que significa que todas as transações são registradas de forma pública e podem ser verificadas por qualquer pessoa com acesso à rede. Isso contrasta fortemente com os sistemas tradicionais, onde cada organização mantém seu próprio banco de dados isolado.

No blockchain, um livro-razão distribuído garante que todos os participantes autorizados vejam as mesmas informações de forma consistente e simultânea.

representação de como funciona o blockchain com prédios conectados

Essa visibilidade compartilhada aumenta significativamente a confiança e a rastreabilidade, tornando o blockchain ideal para aplicações em setores como o financeiro e de cadeia de suprimentos. A imutabilidade e o carimbo de data e hora de cada registro permitem que os membros visualizem todo o histórico de uma transação, praticamente eliminando oportunidades de fraude.

A transparência no blockchain, portanto, vai além da simples visibilidade de dados. Ela cria um ambiente onde a integridade das informações pode ser verificada de forma independente por todos os participantes, estabelecendo confiança mesmo em ambientes onde as partes não precisam confiar umas nas outras diretamente.

Descentralização

A descentralização é um dos conceitos mais revolucionários de como funciona o blockchain. Ela se refere à transferência de controle e tomada de decisão de uma entidade centralizada – seja um indivíduo, uma organização ou um grupo – para uma rede distribuída de participantes.

Diferentemente dos sistemas tradicionais que dependem de uma autoridade central, o blockchain é mantido por uma rede de usuários onde cada “nó” (computador) possui uma cópia idêntica e completa do registro de transações.

Essa arquitetura distribuída confere ao sistema uma resiliência notável. Ela o torna inerentemente mais resistente a ataques, falhas e manipulações, pois não há um único ponto de controle ou falha que possa ser explorado. Se um nó falhar ou for atacado, os outros nós da rede continuam a operar, garantindo a continuidade do serviço.

arte de aparelhos de notebook conectados com linhas pontilhadas

Além disso, a descentralização torna o sistema mais democrático e acessível, permitindo que qualquer pessoa com os recursos necessários participe da rede e contribua para sua manutenção e validação. O paradigma inicial dessa descentralização foi o Bitcoin, com sua rede ponto a ponto (peer-to-peer), que surgiu em um cenário de crise econômica mundial com a proposta de aumentar a confiança nas transações financeiras, eliminando a necessidade de intermediários.

Essa característica fundamental também atua como um antídoto contra a censura e a manipulação, pois a ausência de um centro de comando dificulta que qualquer entidade singular imponha restrições ou altere a rede unilateralmente.

Confira abaixo mais detalhes sobre os três pilares do blockchain:

Pilar Definição Breve Como Garante a Integridade/Confiança
Segurança Proteção dos dados contra acesso não autorizado e adulteração. Criptografia avançada, assinaturas digitais e a interligação de blocos por hashes tornam os registros imutáveis e invioláveis. A validação por múltiplos usuários e o armazenamento distribuído dificultam ataques.
Transparência Visibilidade e verificabilidade de todas as transações por todos os participantes autorizados. Um livro-razão distribuído e compartilhado garante que todos vejam as mesmas informações simultaneamente. Registros com carimbo de data/hora permitem rastrear o histórico completo das transações.
Descentralização Transferência de controle de uma entidade central para uma rede distribuída de participantes. A ausência de um único ponto de falha torna o sistema mais resistente a ataques, falhas e manipulações. Cada nó possui uma cópia do registro, garantindo a resiliência e a autonomia da rede.

Como funciona o blockchain na prática?

Embora os mecanismos internos do blockchain possam ser complexos, o processo de como uma transação é registrada e validada pode ser simplificado em quatro etapas principais, muitas das quais são automatizadas pelo software da blockchain.

1. Registro da transação

Tudo começa com uma transação. No contexto de como funciona o blockchain, uma transação representa o movimento de ativos, sejam eles físicos ou digitais, de uma parte para outra dentro da rede. Essa transação é registrada como um bloco de dados que contém uma série de detalhes cruciais.

Isso inclui informações sobre “quem” esteve envolvido na transação, “o que” aconteceu, “quando” ocorreu, “onde”, “por que”, o “volume” do ativo trocado e quaisquer “pré-condições” que foram cumpridas. Esses dados são a base do registro imutável que será adicionado à cadeia.

2. Obtenção de consenso

Após o registro inicial da transação, a próxima etapa vital é a obtenção de consenso. Para que uma transação seja considerada válida e adicionada ao blockchain, a maioria dos participantes da rede distribuída precisa concordar com sua legitimidade.

As regras para esse acordo podem variar significativamente dependendo do tipo de rede blockchain em questão, sendo normalmente estabelecidas no início da rede. Existem diferentes mecanismos de consenso (como Prova de Trabalho, Prova de Participação, entre outros) que as redes utilizam para validar transações e garantir a segurança e a integridade dos dados.

arquivo com cadeado representando a segurança de como funciona o blockchain

Essa validação coletiva é o que confere ao blockchain sua robustez e confiabilidade, pois não depende de uma única autoridade para aprovar as operações.

3. Vinculação dos blocos

Uma vez que os participantes da rede chegam a um consenso sobre a validade das transações, elas são gravadas em um novo bloco. Este bloco pode ser imaginado como uma nova “página” em um livro contábil digital. Junto com as transações, um hash criptográfico é anexado a este novo bloco. Esse hash atua como uma “corrente” digital que interliga o bloco atual ao bloco anterior na cadeia.

A beleza desse sistema é que, se o conteúdo de qualquer bloco for modificado, intencional ou inadvertidamente, o valor do hash será alterado, permitindo a detecção imediata da violação dos dados.

Esse processo é análogo a empilhar blocos para construir uma torre: você só pode empilhar novos blocos no topo, e se um bloco for removido do meio da torre, toda a estrutura desmoronará, demonstrando a inalterabilidade dos registros.

4. Compartilhamento do livro-razão

A etapa final de como funciona o blockchain é a distribuição da cópia mais recente do livro-razão central para todos os participantes da rede. Isso garante que cada nó na rede possua uma cópia idêntica e atualizada do blockchain.

Essa replicação e sincronização contínua são fundamentais para a integridade do sistema, pois significa que não há um único ponto de falha e que a verdade dos registros é mantida por consenso distribuído.

Qualquer tentativa de fraude em uma cópia local seria imediatamente identificada e rejeitada pela maioria da rede, que possui a versão correta e validada do livro-razão.

arte de computadores conectados por redes

Quais são as aplicações do blockchain?

Embora a associação do blockchain com criptomoedas como o Bitcoin e o Ethereum seja a mais comum, o verdadeiro potencial dessa tecnologia se estende muito além do universo financeiro. Sua capacidade de garantir segurança, transparência e imutabilidade a torna uma ferramenta poderosa para transformar diversas indústrias, oferecendo soluções inovadoras para desafios complexos.

Contratos inteligentes

Uma das aplicações mais promissoras do blockchain são os contratos inteligentes, ou smart contracts. Esses contratos são programas que executam automaticamente os termos de um acordo quando as condições pré-estabelecidas são atendidas, sem a necessidade de intermediários.

A ideia foi proposta por Nick Szabo nos anos 90, muito antes do surgimento do Bitcoin, e encontrou na tecnologia blockchain o ambiente ideal para sua plena realização.

Os contratos inteligentes reforçam a segurança, a transparência e a confiança entre as partes, eliminando mal-entendidos, falsificações ou alterações. Plataformas como Ethereum têm sido pioneiras nesse desenvolvimento, simplificando a criação e execução de transações complexas.

Um exemplo prático é um contrato de seguro que paga automaticamente ao segurado em caso de um evento específico, como um voo atrasado, sem intervenção humana.

A capacidade de integrar contratos inteligentes com dispositivos da Internet das Coisas (IoT) para automatizar processos em cadeias de suprimentos, por exemplo, demonstra como essa tecnologia está convergindo com outras inovações para criar sistemas mais eficientes e autônomos.

Gerenciamento de cadeia de suprimentos

O blockchain tem um impacto significativo no gerenciamento de cadeias de suprimentos, uma área onde a transparência e a rastreabilidade são cruciais. A tecnologia permite rastrear a origem e o percurso de produtos desde a fabricação até o consumidor final, garantindo a autenticidade e a integridade das informações.

gestor que sabe como funciona o blockchain administra uma cadeia de suprimentos

Na indústria alimentícia, por exemplo, o blockchain pode ajudar a rastrear a origem dos ingredientes, assegurando que foram obtidos de forma ética e sustentável.

Empresas como Walmart e IBM já estão utilizando o blockchain para aumentar a transparência e a eficiência em suas cadeias de suprimentos. Ao registrar cada etapa do produto de forma imutável e acessível, o blockchain reduz o risco de fraudes, erros e extravios, ao mesmo tempo em que otimiza processos e reduz custos operacionais.

Votação eletrônica e outros exemplos

A votação eletrônica é outra área onde o blockchain pode ter um impacto transformador. A tecnologia pode garantir que cada voto seja registrado de forma segura e transparente, diminuindo o risco de fraude e aumentando a confiança no processo eleitoral. Países como a Estônia já estão experimentando sistemas de votação eletrônica baseados em blockchain.

Setor Aplicação
Saúde Garantir a autenticidade de registros médicos e facilitar a troca segura de informações.
Setor Público Criar sistemas de gestão de contratos e documentos governamentais mais seguros.
Mercado Imobiliário Registrar a propriedade de imóveis de forma mais eficiente.
Recursos Humanos Verificar títulos acadêmicos e experiência profissional, prevenindo fraudes em currículos.
Seguros Automatizar o processamento de sinistros.

Como funciona o blockchain em bancos?

A adoção do blockchain está crescendo exponencialmente, transcendendo as barreiras das criptomoedas e se consolidando como uma ferramenta estratégica em diversos setores, especialmente no financeiro. A questão já não é “se” as empresas vão adotar essa tecnologia, mas “quando”.

No setor bancário, por exemplo, estudos indicam que o blockchain pode eliminar até 20 bilhões de dólares em custos, com mais de 25 aplicações potenciais.

Bancos globais de grande porte, como Santander, Citibank, Goldman Sachs, BBVA, Westpac, Commonwealth Bank, Deutsche Bank, HSBC e Barclays, já estão investindo ativamente na tecnologia, muitas vezes em colaboração com empresas como a IBM.

Além disso, bancos centrais, como o holandês, estão desenvolvendo protótipos de moedas digitais baseadas em blockchain, e bolsas de valores, como a Nasdaq, já utilizam a tecnologia para registrar a troca de ações de empresas não listadas.

No Brasil, a adoção também é uma realidade palpável, principalmente após as empresas entenderem como funciona o blockchain. Um projeto colaborativo pioneiro entre grandes bancos brasileiros, incluindo Banrisul, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Itaú, JPMorgan, Original, Santander e Sicoob, demonstra o engajamento do setor financeiro nacional com o blockchain.

formas de pagamento com segurança de dados de blockchain

Esses exemplos concretos evidenciam que o blockchain não é apenas uma promessa futurista, mas uma tecnologia que já está gerando valor real, impulsionando a eficiência, a redução de custos e a segurança em operações financeiras e além.

Qual será o futuro do blockchain?

O blockchain é, em sua essência, uma tecnologia de registro distribuído que redefiniu a forma como a confiança é estabelecida e mantida no ambiente digital.

Através de seus pilares de segurança inabalável, transparência total e descentralização, ele oferece um sistema robusto e verificável, onde a integridade dos dados é garantida por criptografia e consenso da rede, eliminando a necessidade de intermediários centralizados.

Sua funcionalidade, que envolve o registro de transações em blocos interligados por hashes criptográficos, cria uma cadeia imutável de informações, resistente a fraudes e manipulações.

Embora tenha ganhado destaque com as criptomoedas, o verdadeiro poder do blockchain reside em suas aplicações inovadoras que se estendem por inúmeros setores, desde contratos inteligentes autoexecutáveis e o gerenciamento transparente de cadeias de suprimentos até aprimoramentos em votação eletrônica e registros de saúde.

A crescente adoção por grandes instituições financeiras e indústrias em todo o mundo, incluindo o Brasil, sinaliza que o blockchain não é uma moda passageira, mas uma parte integrante do nosso futuro conectado.

Embora desafios como escalabilidade e questões regulatórias ainda precisem ser superados , a trajetória do blockchain aponta para uma transformação contínua na forma como interagimos com dados e transações, pavimentando o caminho para sistemas mais seguros, eficientes e confiáveis em um mundo cada vez mais digital.

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