A rotina das pessoas está mudando cada vez mais rápido e as cidades estão tendo que se adaptar a isso. “Com o home office a mobilidade vai mudar. Pessoas vão morar onde se sentem bem”, acredita o prefeito de Santo Antônio do Pinhal (SP), Clodomiro Correia de Toledo Junior (PSD), que reforça que para isso acontecer é preciso otimizar recursos e investir em questões básicas.
Algumas das soluções implantadas na cidade foram câmeras fotográficas instaladas ao longo da rodovia que corta a cidade, não para aplicação de multas, mas para vigilância e identificação de veículos e a aplicação de sistema que caso a criança falte à escola ou à uma consulta médica, uma notificação é enviada via SMS aos pais e se esses não a responderem o Conselho Tutelar é avisado.
“Smart city é quem usa bem o dinheiro público” afirma o prefeito de Porto Alegre (RS), Nelson Marchezan Junior (PSDB); opinião compartilhada pelos de Monteiro Lobato (SP), Daniela de Cássia Santos Brito (PSB); e de São José dos Campos (SP), Felício Ramuth.
Daniela confessa que “gostaria de fazer a cidade dos Jetsons e criar soluções para pequenos municípios”, mas se mostra preocupada de que em pleno século XXI se defina como smart city aquelas cidades que oferecem wi-fi gratuito em praças. Isso é até grave, pois o atendimento ao cidadão não acontece.
Para Ramuth, no entanto, um dos desafios para transformação de cidade em smart cities são os marcos legais. “Eles dificultam a atenção. Lançar uma iniciativa inovadora é um processo travado”. Porém, uma vez dado o primeiro passo o processo se desenvolve; em São José dos Campos, motoristas que possuem sistema Android em seus smartphones conseguem mapear a quantidade de carro e isso impacta nos semáforos (controlados pelo Google) e isso reduziu o trajeto de 15 para cinco minutos.
