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Como o refarming do 2G está acontecendo no Brasil?

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Como o refarming do 2G está acontecendo no Brasil?

O 2G já não esconde a sua decadência. Enquanto o mundo discute a adoção do 5G, a nova geração da telecomunicação móvel, o 2G acelera no seu ostracismo e deverá ser aposentado até 2020, com o refarming da faixa que o abriga (a de frequência de 1,8 GHz), abrindo espaço para melhorar a velocidade do 4G no Brasil.

O refarming só apresenta vantagens, pois as operadoras podem reaproveitar suas ERBs e oferecer serviços com maior velocidade”, afirma o coordenador do curso de Engenharia de Computação do Instituto Mauá de Tecnologia, João Carlos Lopes Fernandes.

Não existe uma norma publicada que assegure o refarming do 2G, mas a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vem mantendo conversas com as operadoras a fim de conscientizá-las da necessidade do uso eficiente do espectro, para consequente ampliação da capacidade espectral.

Atualmente não é possível fazer o refarming direto para a rede 5G. O que é feito hoje pelas operadoras é o refarming do 2G para o 4G. Com isso, a tecnologia 2G ficaria restrita aos serviços de M2M (Vodafone Machine-to-Machine) e outras aplicações bem específicas, apenas com a faixa de 800 MHz e a frequência de 1,8 GHz será utilizada para o 4G”, acrescenta Fernandes.

O refarming citado é uma forma de eliminar o gargalo para o avanço da internet móvel de qualidade no Brasil, fazendo com que a tecnologia 4G/LTE chegue a mais localidades do país. Refarming é a reutilização das faixas de frequência de telecomunicações por novas tecnologias.

Vale lembrar que não é a primeira vez que a tecnologia 4G esbarra na infraestrutura precária do país para se desenvolver. Em 2014, a Anatel já havia leiloado a faixa de 700 MHz para empresas interessadas em explorar o 4G/LTE, que rendeu aos cofres públicos, na época, R$ 8,5 bilhões.

Atualmente, o espectro 4G/LTE disponível é de 997 MHz, sendo que apenas 630 MHz estão sendo utilizados pelas operadoras. Ainda assim, estimativas da União Internacional de Telecomunicações (UIT) apontam para a demanda entre 1.340 MHz e 1.960 MHz até 2020.

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