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Blockchain público e privado? COO da SAP Brasil comenta prós e contras

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Blockchain público e privado? COO da SAP Brasil comenta prós e contras

Blockchain foi desenvolvido como algo público. Seria então possível classificar um sistema privado como Blockchain? De acordo com o COO da SAP Brasil, Jaime Muller, a diferença está na utilização da solução. Os blockchain privados são controlados por uma única organização que determina quem pode ler, enviar transações, além de participar do processo de consenso. Como são 100% centralizados, os blockchains privados funcionam bem como áreas restritas (sandbox), mas não são indicados para ambientes de produção.

Ainda segundo Muller, a separação de blockchain público e privado (ou permissionado e não permisionado) é um aspecto natural na evolução desta tecnologia em linha com sua aplicabilidade e o ecossistema de participantes, não muito diferente de como a Internet evoluiu a partir de Intranets onde o desenvolvimento de protocolos para a integração destas redes foi um passo necessário para a interoperabilidade e escalabilidade. Assim que podemos esperar uma convergência destes modelos progressivamente em diferentes linhas de negócio.

No blockchain público, todos podem ler e enviar transações ou participar do processo de consenso, pois este tipo de blockchain não requer 'permissão'. Todas as transações são públicas e os usuários podem permanecer anônimos.

Na solução privada a confiança é maior, pois é baseada na permissão de acesso. É possível usar algoritmos compartilhados mais simples e rápidos. Com isso, realizar um número muito maior de transações por segundo. Também os registros das transações podem ser criptografados e estão disponíveis apenas para as partes autorizadas, o que, por sua vez, ajuda a satisfazer os requisitos de privacidade dos participantes.

Existem vários requisitos que remetem à aplicabilidade de blockchain privados como aspectos regulatórios, privacidade, governança corporativa ou até mesmo questões técnicas como a escalabilidade necessária em casos de uso onde é necessário um controle maior sobre a operacionalização deste.

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