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Saiba tudo sobre o metaverso

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O metaverso é uma experiência virtual compartilhada. Confira mais sobre essa tendência!

Recentemente, executivos do Facebook declararam que têm como meta tornar a empresa um metaverso. Em entrevistas, o próprio Mark Zuckerberg, criador da gigante de tecnologia, disse que esse será o futuro das redes sociais.

Mas, afinal, o que é um metaverso? Por mais que esse termo tenha se tornado popular, principalmente após a declaração do CEO do Facebook, ainda há muito o que se descobrir sobre ele.

Por isso, fomos atrás de quem entende do assunto. Falamos com o Gabriel Cavalcanti, que é bacharel em Jogos Digitais, mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital e professor-coordenador do curso de Produção Multimídia Videomaker, Design e Game Arts, do Centro Universitário FIAP.

Siga com a leitura para conferir as explicações que o especialista nos apresentou!

Saiba o que é o metaverso

“Metaverso é uma experiência virtual compartilhada. Diferente dos jogos online, o metaverso tem como principal característica ser um espaço virtual colaborativo, permitindo aos usuários serem não apenas consumidores, mas também produtores de conteúdo daquele mundo virtual”, conta Cavalcanti.

Ou seja, o metaverso é um tipo de mundo virtual que tem por intuito replicar a realidade através de dispositivos digitais. Trata-se de um espaço coletivo e virtual compartilhado, que permite a disponibilização de conteúdo e aplicação de novas tecnologias antes de chegarem no "mundo real".

Entenda como o metaverso funciona

Cavalcanti explica que a principal característica de funcionamento do metaverso é que o usuário não está restrito apenas ao cumprimento de metas fornecidas pelos desenvolvedores, como em jogos online 3D.  

Pelo contrário, os usuários são incentivados a criar as suas próprias metas e interações.

“Os usuários podem se reunir para atividades diversas como: ensinar, aprender, trocar experiências e, muitas vezes, desenvolver juntos novas interações naquele ambiente digital”, diz o professor.

Metaverso e gamificação: veja como acontece essa relação

A relação entre metaverso e gamificação tem ocorrido, principalmente, na área da educação. Assim, os games podem incentivar os estudantes a terem mais disposição para aprender.

Nas palavras de Cavalcanti: “O usuário pode se propor a ter uma experiência de aprendizado em uma plataforma de metaverso - como o Second Life - e, em sua experiência, possuir mecânicas gamificadas que dão uma satisfação maior conforme ele cumpre as metas de aprendizagem proposta por outros usuários no papel de professores”.

 

O professor da FIAP também contou que já existem exemplos de metaverso há algum tempo no mercado. 

Ainda em 2003, se popularizou o Second Life, um ambiente virtual e tridimensional que simula a vida real e social do ser humano por meio da interação entre avatares.

Atualmente, de acordo com Cavalcanti, um dos metaversos de maior sucesso é o jogo Roblox, muito comum de ser jogado pelas crianças.

Metaverso e tour virtual : compreenda as diferenças

Há ainda quem faça confusão e pense que metaverso e tour virtual são a mesma coisa. Não é bem por aí!

Segundo Cavalcanti, um tour virtual é uma experiência interativa limitada às interações propostas por seus desenvolvedores. Ele se restringe, muitas vezes, a uma temática ou um conceito e permite possibilidades limitadas de interação.

O metaverso, por sua vez, está em um estado mais amplo, podendo ser alimentado por seus usuários, permitindo possibilidades de interações, conceitos e temáticas quase ilimitados.

As tendências do metaverso no Brasil e no mundo

As tendências para o futuro do metaverso, na visão de Cavalcanti, são muitas. Entre elas, está o desenvolvimento de plataformas para fins profissionais, que serão utilizadas pelos funcionários das empresas.

“Uma possibilidade que vemos com o aumento das capacidades de processamento computacional e as novas tecnologias de acesso à internet, como o 5G, nos fazem imaginar a possibilidade de um metaverso onde as pessoas possam interagir não só com outras pessoas, mas com equipamentos totalmente virtuais nesse ambiente”, diz Cavalcanti.

“A pessoa pode desempenhar suas funções profissionais sem restrições, podendo fazer adaptações no metaverso para suas necessidades empresariais”, completa o especialista.

Outra tendência, segundo Cavalcanti, é a expansão da tecnologia blockchain, dando origem aos Non-fungible tokens (NFTs), uma tecnologia que nos permite agregar um valor único a elementos digitais, como fotos e imagens.

Dessa forma, artistas e criadores de conteúdo poderão monetizar mais facilmente fotografias, obras de arte e até mesmo memes criados apenas nos ambientes digitais.

O metaverso é uma das principais tecnologias que veremos despontar ainda mais dentro de poucos anos. 

O metaverso Futurecom

Para quem se interessou pelo tema e deseja conhecer mais sobre a tecnologia, a segunda edição do Futurecom Digital Week, que será realizada entre 8 e 11 de novembro, terá uma plataforma dedicada ao metaverso.

Os participantes do Digital Week poderão protagonizar experiências dentro da plataforma, acessando o metaverso e, por meio de dispositivos em uma nuvem central, serão conectados a quatro ilhas flutuantes, onde cada uma delas terá atividades que irão remetê-los aos mundos com as temáticas de Digital Divide (cidade inclusiva), Smart City, Agro World e Industry World. 

Quer mergulhar no mundo o metaverso? Então, acesse agora mesmo o conteúdo que fala tudo sobre o nosso o Futurecom Digital Week!

 

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