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Redes Privativas 5G: evolução para os transportes e logística 4.0

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Redes Privativas 5G – habilitador na evolução para os transportes e logística 4.0.jpg
Diretor de Negócios para Transportes e Energia da Nokia, Alberto Rodrigues falou sobre o uso das redes privativas no setor logístico. Confira!

O avanço da conectividade tem trazido novas perspectivas para todos os setores, e a logística também tem se aproveitado dessas inovações. Um dos palestrantes da Intermodal 2023, Alberto Rodrigues, diretor de Desenvolvimento de Negócios para Transportes e Energia da Nokia, falou mais sobre o assunto durante o evento.

Com o tema “Redes Privativas 5G – habilitador na evolução para os transportes e logística 4.0”, a palestra do especialista destacou vantagens de se optar por redes privativas 5G ou ELT como forma de otimizar a conectividade em terminais portuários, armazéns logísticos e demais espaços de operação da área.

Continue lendo e veja os principais assuntos explicados por ele na apresentação!

A trajetória e atuação da Nokia no segmento de transportes e logística

Começando sua palestra, Rodrigues comentou que a Nokia investiu mais de 21 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento para inovação nos últimos cinco anos, apontando que a empresa também tem como grande ativo o Bell Labs, criado por Graham Bell, inventor do telefone.

“Ao longo desses quase 100 anos do Bell Labs foram desenvolvidas várias tecnologias que modificaram a humanidade, como o transistor, a comunicação via fibra óptica. Já foram nove prêmios Nobel entre os pesquisadores do Bell Labs, e é o grande braço de desenvolvimento em inovação da Nokia”, comentou ele.

De acordo com o palestrante, o foco da empresa é “levar soluções de conectividade e telecomunicações para o que chamamos de redes críticas, como clientes que têm uma demanda para atender com maior eficiência operacional, mais segurança para os operadores, entre outros aspectos.”

Ele observou que a Nokia conta hoje com mais de duzentos clientes no segmento de transporte hoje, para os quais as inovações têm sido desenvolvidas. Falando sobre o papel da conectividade neste setor, Rodrigues crê ser essencial. Ele diz:

“Uma coisa importantíssima dessas tecnologias é que elas só acontecem se tiver a conectividade, e a conectividade como uma plataforma e um habilitador. Internet das Coisas, Realidade Aumentada e robótica não acontecem sem conectividade, então ela é o primeiro passo quando falamos de indústria 4.0.”

5G como catalisador da nova realidade industrial da logística 4.0

O palestrante também reforçou o 5G como catalisador dos segmentos industriais. Segundo Rodrigues, a Internet das Coisas (IoT) é um diferencial neste sentido, pois com a tecnologia é possível espalhar sensores pela planta industrial, ferrovia e armazéns, coletando e conectando os dados dos dispositivos.

“O uso de dados e informações de sensoriamento permitem aumentar a eficiência do sistema de monitoração de terminais, que é comumente difundido no setor portuário, por exemplo, e isso aumenta em 30% a eficiência”, exemplifica.

Ele prosseguiu: “Ou você pode melhorar o ciclo de vida dos seus equipamentos, o que reduz o custo de manutenção, o que reduz de 10 a 15% nos custos, entre outras aplicações que estão sendo implementadas no segmento de transporte e logística para ajudar a aumentar a eficiência operacional, melhorar a segurança e ter uma operação mais sustentável e aderente aos mecanismos de ESG.”

Rodrigues também comentou sobre as plataformas de IoT e Realidade Aumentada da Nokia como exemplos de inovações que podem ajudar nisso, assim como redes ópticas de alta capacidade que permitem a conexão de sítios ou plantas remotas, assim como tecnologias 5G que são utilizadas no segmento logístico.

“Digamos que você precise que o funcionário com seu smartphone precise acessar o CRM. Se você não tiver conectividade, você terá problemas para essa tarefa ser feita. Quando falamos dessas aplicações, ou você opta por uma rede cabeada, ou uma rede Wi-Fi, ou redes públicas das operadoras”, situou.

Ele complementou: “Mas, a partir do momento em que a aplicação está relacionada à missão crítica, de que, se você não tiver conectividade pode causar riscos de segurança à um funcionário ou perder altos valores por ter parado, então tudo relacionado ao que chamamos de operação de tecnologia, vemos uma tendência global dessas redes celulares privadas para atender a essas operações.”

Concentração de diferentes sistemas com a opção pela rede privativa

Para Rodrigues, os terminais portuários não precisam investir em tecnologias de comunicação por rádio ou Wi-Fi, já que com uma rede privada é possível substituir ambas por uma única solução.

Ele afirmou ainda que tais redes têm grande confiabilidade, com alta capacidade de transmissão de dados, determinando preferências dentro das operações da planta da empresa logística.

“Nós vemos comumente que o terminal tem uma rede tetra de rádio e uma Wi-Fi, assim como redes celulares públicas, entre outros tipos de tecnologia para conectar sensores e dispositivos. É possível reduzir todas essas tecnologias, centralizando em uma única, tendo maior controle”, analisou.

Na visão do especialista, a tecnologia de redes privativas 5G ou ELT também é mais imunes a interferências. Ele explicou ainda que “com uma única estação rádio base, dependendo da frequência, é possível ter uma cobertura de até 30 km, então você consegue ter um custo muito mais efetivo.”

Outras vantagens do modelo de conectividade privado

Outro ponto destacado pelo palestrante foi o controle de veículos e maquinário, assim como a operação de dados e manutenção facilitada como vantagens da rede privada. 

Ainda na visão de Rodrigues, aspectos como análise por vídeo e controle de manutenção preventiva por sensores - que conseguem analisar os dados e verificar se a máquina poderá sofrer avarias em breve por meio de IoT - também representam pontos positivos de se optar por redes privativas.

Quer conferir mais do que foi dito na apresentação? Acesse a plataforma da Intermodal 2023 e confira todos os conteúdos do evento!

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