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Inovações em segurança de máquinas e equipamentos e novas normas

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Por que a indústria deve se preocupar com a cibersegurança? Palestra da EXPOMAFE abordou o tema com foco na legislação.

O primeiro dia de palestras do Parque de Ideias da EXPOMAFE 2023 trouxe à tona um assunto de extrema importância para a indústria e todos os stakeholders de plantão: a cibersegurança das operações.

Segundo Paulo Fernandes, Diretor Geral da Pilz do Brasil, toda a cadeia produtiva deve estar protegida contra ataques cibernéticos. “A indústria não pode se preocupar apenas com a segurança das máquinas, dos equipamentos e do pessoal, mas também dos sistemas, uma vez que, caso sofram algum ataque, a empresa toda pode desmoronar.”

De acordo com Paulo, ainda que pareçam raros, os ataques aos sistemas existem e acontecem com mais frequência do que se imagina.

Por exemplo: uma fundição pode sofrer com a parada de um alto forno em virtude de um ataque cibernético. O mesmo pode acontecer com o equipamento de uma empresa do segmento de gás. O diretor explica que a indústria tem inúmeros motivos para se preocupar com a questão.

“Quando olhamos para a indústria 4.0 podemos entender melhor tal importância. Isso porque seus pilares estão todos ligados à interconexão dos sistemas”. Logo, podemos dizer que engenheiros e especialistas, atualmente, não trabalham apenas com foco no chão de fábrica, mas em parceria com os profissionais da tecnologia.

Legislação em segurança para a Indústria 4.0

“Cuidar da segurança industrial será um requisito legal”, ressaltou Paulo durante a palestra, enfatizando que esse futuro não está tão distante assim.

O especialista apresentou como exemplo a nova legislação da União Europeia para a segurança da indústria, que serve como um alerta ao segmento industrial no Brasil. “É melhor os brasileiros já se prepararem para tal regulamentação porque, em breve, ela chegará ao país.”

A título de informação, a nova legislação da UE compreende as seguintes vertentes:

Networking and Information Systems 2: requisitos aplicáveis às empresas e entidades (NIS 2)

São requisitos para os operadores de serviços essenciais e para os prestadores de serviços digitais (infraestruturas críticas). Por exemplo: treinamentos específicos, medidas para gerir e mitigar os riscos, obrigações sobre comunicação de riscos e segurança para os serviços.

Machinery Regulation: requisitos aplicáveis a máquinas 

O foco é a segurança das funções dos equipamentos novos e já existentes. Por exemplo: proteção contra a intrusão. “A segurança cibernética será parte da ISO 12100”, destaca Paulo.

Esta norma, inclusive, já é válida a partir deste mês de Maio.

Cyber Resilience Act: requisitos aplicáveis a produtos com elementos digitais

São processos de desenvolvimento. Ou seja, os produtos com elementos digitais devem ser fornecidos sem qualquer vulnerabilidade.

O representante da Pilz explicou que as respectivas leis afetam a indústria como um todo porque a vulnerabilidade da segurança tende a ser mitigada em todo o processo produtivo.

“Os limites da responsabilidade irão aumentar”, alertou. Isso porque, segundo ele, hoje, há uma conclusão sobre a segurança das máquinas que deve estar sempre alinhada com a segurança industrial em si. “É imprescindível proteger a máquina e os dados contra manipulação e acesso não autorizados.”

Transponder para controle de acesso

Ao falar da importância da inovação na segurança da indústria em suas operações, Paulo apresentou o Transponder da Pilz. Trata-se de um dispositivo indicado para o controle de acessos, de modo a garantir a segurança do sistema.

Conforme explicou Paulo, o transponder da Pilz possui portas USB protegidas com função de segurança e oferece a identificação do operador e suas permissões. Além disso, compreende comunicação Modbus/TCP e opção OPC UA, log de banco de dados de todos os acessos e prevenção de infecção por malware.

Conteúdo original do Portal A Voz da Indústria, clique aqui para acessar o artigo.

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