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Iluminação pública inteligente: o uso de IoT nas cidades inteligentes

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Professor do projeto de Cidades Inteligentes do Inatel, Leonardo Maia nos falou sobre as perspectivas para uma iluminação mais eficiente nas cidades do futuro. Descubra!

Uma das novas tecnologias com maior potencial disruptivo, a Internet das Coisas (IoT) tem trazido benefícios diversos para a sociedade. Ao permitir que máquinas inteligentes se conectem com a rede, essa inovação possibilita maior automatização dos equipamentos, o que por consequência gera maior economia e eficácia.

Um exemplo está no uso do IoT para a iluminação pública, algo essencial para as chamadas smart cities, ou cidades inteligentes. Uma matéria do portal Teletime mostrou, como exemplo, que o sistema de IoT acoplado em lâmpadas de LED pode registar economias de até 30% em gastos com energia.

Para descobrirmos mais sobre como a iluminação pública pode se tornar inteligente, entrevistamos Leonardo Luciano de Almeida Maia, professor do projeto de Smart Campus e Cidades Inteligentes do Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel.

Siga conferindo para ver o que ele falou sobre o assunto!

Quais são os principais benefícios da implementação da IoT na iluminação pública de uma cidade?

Entre as vantagens que o IoT pode trazer para a iluminação em vias públicas, podemos destacar fatores como redução dos gastos energéticos, aumento da segurança e otimização desta iluminação para áreas de maior necessidade.

A nosso pedido, Maia elencou essas vantagens. Confira:

  • “Melhor prestação de serviços à população pois com uma plataforma de telegestão da iluminação, problemas técnicos (como a queima das luminárias) podem ser prontamente detectadas;
  • Possibilidade de dimerização das lâmpadas trazendo economia de energia elétrica (aumento da efetividade) e contribuindo para melhor uso da energia elétrica, o que pode até resultar em créditos de carbono no futuro;
  • Possibilidade de instalação de outros sensores junto às luminárias públicas tais como detecção de presença, exceção audiométrica (sensores que podem contribuir para melhoria da segurança pública);
  • Através de uma plataforma de monitoramento ao detectar mudanças no ambiente, luzes poderiam ‘piscar’, controlar a dimerização automaticamente, contribuindo para a inibição de crimes;
  • Possibilitar exploração de receitas acessórios juntamente iluminação inteligente com outras funcionalidades, como Wi-Fi e 5G, dentre outras.”

Como a iluminação pública inteligente pode melhorar a eficiência energética e reduzir os custos operacionais das cidades?

A eficiência energética é um dos principais assuntos debatidos pelos governos hoje, especialmente com a consolidação de metas de sustentabilidade e ESG.

Sobre isso, o professor do Inatel destaca que o uso do IoT na iluminação pública possibilita a “detecção de luminárias que por problemas técnicos passam a consumir mais energia e dimerização das lâmpadas em períodos de menor movimento de veículos e pessoas.”

Ainda segundo ele, “atualmente, não há medidores de energia nas lâmpadas e o cálculo de consumo de energia é feito através de potência fixa instalada e tempo de lâmpada ligada (por exemplo, 12 horas).”

Maia observa ainda que, “com a iluminação inteligente torna-se possível medir o consumo de cada lâmpada individualmente o que justifica a dimerização e aumenta muito a economia.”

Prosseguindo, ele relata que “a plataforma de telegestão pode propiciar detecção de falhas em cada lâmpada individualmente reduzindo o tempo de manutenção e tornando-a mais efetiva e com menor custo.”

Quais tecnologias de conectividade são usadas para habilitar a comunicação entre luminárias e dispositivos de controle em sistemas de iluminação pública inteligente?

Perguntamos ao professor sobre como as tecnologias de conectividade colaboram para esse cenário de uma iluminação mais eficiente nas cidades inteligentes. Ele detalha com alguns exemplos:

“São diversas tecnologias com diferentes topologias de rede para conexão das luminárias tais como NB-IoT, LoraWan, SigFox, LTE, 5G dentre outras.” 

Maia complementa, lembrando que “a topologia dependerá do tipo de conexão, podendo ser ponto a ponto (rede estrela), rede mesh, etc.”

Casos de uso de iluminação pública inteligente, como detecção de movimento, iluminação adaptativa e monitoramento ambiental

Falando sobre o uso do IoT para essa iluminação na prática, Maia lembra que a inovação torna possível “interconectar a iluminação inteligente com outros transacionais de IoT, tais como sensores de movimento, dimerização e câmeras.”

O especialista também lembra que é possível promover “a união destes através de uma plataforma de Big Data com análise computacional (Inteligência Artificial)”, o que permite que mais serviços sejam agregados.

As perspectivas futuras da iluminação pública inteligente e o potencial de integração com outras tecnologias

Por fim, questionamos o professor sobre as perspectivas para que esse uso da iluminação mais eficaz com base no IoT seja uma realidade mais comum.

Segundo ele, “as perspectivas são muito positivas, há um potencial enorme com barateamento dos equipamentos e plataformas.”

“A integração com outras tecnologias é perfeitamente possível e prevista, por exemplo, através de APIs desenvolvidas para tal”, encerra Maia.

Para continuar se informando, veja agora nosso artigo sobre as premissas para aplicação de IoT em cidades inteligentes!

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