Em um cenário de crescente globalização, as transações comerciais estão atravessando fronteiras e abrindo portas para oportunidades além das fronteiras nacionais.
O comércio crossborder, que envolve operações que ultrapassam os limites de países, está se tornando uma prática cada vez mais comum e fundamental.
Para nos aprofundarmos nesse tema, conversamos com Janaina Assis e Diego Zia. Eles são os sócios-fundadores da B2Gether, empresa especializada em intermediar operações de câmbio.
Fique conosco e saiba mais sobre o futuro financeiro conectado e próspero, que está auxiliando as empresas a alcançarem o sucesso em suas operações globais.
Principais tendências em crossborder e como elas impactam as transações internacionais
Atualmente, várias tendências estão moldando o cenário do comércio crossborder e impactando as transações e pagamentos internacionais.
Segundo Assis e Zia, uma das principais tendências é o fortalecimento dos criptoativos.
Embora ainda haja desafios e falta de um arcabouço regulatório consolidado, o marco fiscal dos ativos digitais foi recentemente regulamentado no Brasil, com o Banco Central encarregado de sua regulação.
No entendimento dos entrevistados, o cenário atual é nebuloso: “Ainda há desconhecimento ou falta de informações por parte de grandes instituições financeiras, que têm adotado uma postura conservadora em relação aos ativos digitais”, afirmam.
Ainda de acordo com Assis e Zia, outra tendência importante é a busca constante por melhorias nos recursos de e-wallet e tecnologias relacionadas, a fim de agilizar o fluxo de remessas para empresas situadas no exterior.
Considerações importantes ao escolher métodos de pagamentos internacionais
Questionamos Assis e Zia sobre quais são as principais considerações que as empresas devem fazer ao escolher métodos de pagamentos internacionais.
Os gestores da B2Gether nos explicaram que esse processo pode ser dividido em duas partes: a primeira delas é a análise da diversidade dos meios de pagamentos.
“No processo de escolha de um método de pagamento internacional, deve-se considerar a variedade de recursos disponíveis para recolher e reunir pagamentos, e depois enviá-los para outro país”, disseram os especialistas.
A segunda parte, de acordo com eles, está relacionada com o fluxo de processamento de pagamentos.
Em suas palavras: “Isso significa entender quem realmente está por trás desse processo financeiro, por onde os recursos passam, como eles são enviados ao exterior e se o método está em conformidade com a legislação brasileira e as normas do Banco Central do Brasil”.
A evolução das soluções de pagamento internacional para se adaptar às mudanças do mercado
A evolução das soluções de pagamento internacional tem sido notável. Segundo Assis e Zia: “Nunca se viu processos de pagamentos internacionais tão ágeis e menos custosos como os que existem hoje".
Eles também ressaltam a importância da regulação do Novo Marco Cambial, que trouxe mais segurança jurídica às operações de EFX em diversos setores.
Na busca por soluções eficientes, os principais players responsáveis por essa evolução são destacados pelos entrevistados: "As facilitadoras de pagamento, os meios de pagamento, os agregadores de pagamento e os criptoativos".
Quando se trata de pagamentos internacionais, Assis e Zia ressaltam o papel crucial do mercado de câmbio, que também tem avançado para atender às demandas globais.
Além disso, a segurança dos dados é um ponto essencial nesse contexto. De acordo com os entrevistados, esse é um aspecto crucial para garantir a confiabilidade das transações transfronteiriças.
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