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Cooperação e disputa das operadoras mobile e serviços de streaming

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Cerca de 75% dos brasileiros utilizam serviços de streaming, e o número deve seguir crescendo. Saiba como as operadoras estão se relacionado com este importante segmento!

Um levantamento da empresa Roku apontou que 75% dos brasileiros já utilizam serviços de streaming atualmente. Os números mostram que os serviços de assinatura on demand são uma realidade em nosso país, e a tendência é de crescimento com cada vez mais opções de plataformas que atuam no setor.

Mas como fica a relação entre as operadoras e as empresas que oferecem tais soluções? Para entendermos um pouco mais, conversamos com Ari Lopes, gerente-sênior da Omdia para service providers nas Américas.

Continue lendo abaixo e veja o que o especialista comentou sobre o tema!

Operadoras mobile na democratização dos serviços de streaming

Se você é cliente de uma das grandes operadoras de telefonia celular no país, é possível que você já tenha se deparado ou até seja assinante de uma oferta que inclui a disponibilidade de um serviço de streaming de áudio ou vídeo em seu plano.

Em parceria com as plataformas do mercado, as empresas de serviços mobile perceberam que o streaming é uma carta na manga para conquistar e fidelizar clientes. Essas parcerias têm tornado o streaming cada vez mais popular no país.

“As operadoras móveis já fazem muito para democratizar os serviços de streaming. Hoje em dia é possível encontrar planos de celular com serviços de streaming já incluídos, ou seja, a assinatura do serviço está incluída no plano”, analisa Lopes.

Ele complementa: “Outra maneira que as operadoras incentivam serviços de streaming é via a criação de pacotes de dados exclusivos para esses serviços e, em alguns casos, a isenção na cobrança do tráfego para esses serviços.”

A entrada de operadoras mobile nos serviços de streaming

Um dos serviços de streaming para conteúdos audiovisuais mais populares no mundo é a Netflix, que tem no Brasil um de seus maiores mercados globais, com mais de 19 milhões de assinantes, segundo dados revelados em 2021.

Outras plataformas também estão conquistando espaço no país, e é neste cenário que diversas empresas especializadas no segmento se aliaram às operadoras para oferecer cada vez mais conteúdos aos clientes finais.

Lopes explica que “as operadoras trilharam alguns caminhos distintos.” Segundo ele, “o primeiro foi o de criar os seus próprios serviços de streaming e lançá-los geralmente de forma exclusiva para seus clientes.”

Sobre as parcerias, o representante da Omdia destaca que as opções incluem “a simples parceria comercial, onde a operadora atua como uma distribuidora do serviço de streaming e recebe um revenue share por fazer isso.” 

Lopes também aponta o chamado white-label como outra maneira que tem sido utilizada pelas operadoras de serviços mobile para agregar mais às suas ofertas.

“A operadora lança o serviço criado pela empresa de streaming mas com sua própria marca. Essa última forma é muito comum nos serviços de streaming de música”, detalha ele.

As expectativas dos serviços de streaming no Brasil

Com um mercado aquecido, mas em constante disputas, as empresas de streaming e as operadoras têm nessas parcerias opções de trazer mais clientes para ambas as plataformas, o que deverá ser impulsionado com o avanço da rede 5G.

Para Lopes, “o streaming de vídeo já está se tornando a principal forma de consumo de vídeo no Brasil.” 

Ele comenta que “existe no país uma grande variedade de serviços, focando em diferentes nichos, e isso está transformando a maneira como os conteúdos audiovisuais são distribuídos no país.”

Na opinião do representante da Omdia, o cenário é positivo, e deve seguir em crescimento. No entanto, essa relação deve focar em benefícios mútuos tanto para as operadoras quanto para as plataformas de streaming, visando sempre a satisfação do cliente final, que dispõe hoje de um leque de opções nos dois âmbitos.

“Se anteriormente apenas a TV detinha os direitos de eventos ao vivo de alta demanda, como campeonatos esportivos, hoje ela divide o protagonismo com serviços de streaming, o que deve alimentar ainda mais o crescimento das plataformas digitais”, finaliza nosso entrevistado.

Quer seguir se informando sobre o assunto? Este tema será discutido durante o Pós MWC by Futurecom. Faça aqui a sua inscrição gratuita!

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