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Como a interoperabilidade está revolucionando a saúde?

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Sem abrir mão da segurança dos dados, a interoperabilidade evita desperdícios, facilita a vida dos profissionais de saúde e proporciona melhores resultados para os pacientes

A história de levar um exame impresso ou na tela do celular para o médico analisar pode ficar no passado com a interoperabilidade, um dos conceitos mais revolucionários quando pensamos em tecnologia auxiliando a saúde. No formato, enquanto o paciente tem o cuidado completamente integrado entre os provedores de saúde e com melhores resultados, os stakeholders do ecossistema — plano de saúde, hospitais, laboratórios, profissionais da saúde, entre outros — experimentam agilidade nos processos, redução de desperdício e economia. Na Alice, gestora de saúde com a missão de tornar o mundo mais saudável, isso já é uma realidade.

Interoperabilidade significa fazer dois ou mais sistemas se comunicarem por meio de uma linguagem padronizada. Desta forma, diversos sistemas e parceiros que também “falam” essa linguagem terão acesso a uma fonte única de informações atualizadas sobre pacientes, tais como prontuários e exames — tudo isso protegido por camadas de segurança e privacidade.

A primeira camada de segurança é o consentimento do membro para que a Alice e a instituição de saúde troquem informações. Além disso, dados pessoais e de saúde são armazenados em locais diferentes, garantindo que apenas quem tem permissão de acesso consiga relacionar o dado com o membro. O sistema também permite relacionar o paciente entre as diferentes instituições de saúde sem a necessidade de enviar dados pessoais durante essa troca. Tudo é feito de forma autenticada e criptografada: só quem tem autorização consegue se conectar ao servidor e visualizar as informações.

O conceito de interoperabilidade é diferente da integração, que permite apenas a troca de dados entre sistemas de forma manual ou automatizada. Na integração, porém, não existe uma linguagem padronizada que permita a interpretação do dado de forma direta, nem uma fonte atualizada e única desses dados. Já na interoperabilidade, uma empresa pode buscar o resultado de um exame no sistema de outra empresa e "ler" o dado diretamente, já que existe uma linguagem comum.

“A principal vantagem da interoperabilidade quando comparada à integração é a facilidade em interpretar e processar automaticamente os dados compartilhados, bem como a garantia de se ter sempre em tempo real todas as atualizações referentes aos dados de saúde de uma pessoa. É como se integração fossem pessoas falando idiomas diferentes, mas com um tradutor intermediando a conversa, enquanto na interoperabilidade, elas estão falando o mesmo idioma e conseguem se comunicar com mais eficiência e rapidez, sem intermediários”, explica Juliana Ramos, líder de Produto na Alice.

Interoperabilidade na Alice 

Diante da complexidade da troca de informações entre sistemas hospitalares e laboratoriais, foram criadas linguagens e recursos padronizados. A interoperabilidade entre a Alice e seus principais parceiros é feita no padrão FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources). “Isso permite que um dado gerado em qualquer instituição seja facilmente interpretado e disponibilizado para o profissional de saúde que está prestando o atendimento”, afirma a especialista.

As principais informações de saúde geradas no registro eletrônico de dados (EHR) do membro - como a Alice chama seus pacientes - são ‘convertidas’ para FHIR para serem ‘interoperadas’ com os sistemas de cuidado dos parceiros. Ter soluções de tecnologia desenvolvidas dentro de casa, como é o caso da Alice, facilita o processo de conversão para FHIR, pois todos os dados de saúde são armazenados no “padrão Alice” e, assim, a gestora de saúde consegue ter total acesso e gestão das informações.

Uma vez traduzidas para FHIR, as informações passam por um processo de retirada de identificação, visando garantir a segurança e privacidade dos usuários. É como se fosse um processo de criptografia, ou seja, a informação é armazenada de forma não identificada, mas o sistema tem um código que identifica o membro. Além disso, elas só poderão ser acessadas por profissionais de saúde autorizados durante o processo de atendimento ou pelo próprio membro. Se a informação for acessada por alguém não autorizado, a informação aparece em código e não com os dados reais do membro.

Como gestora de saúde, a Alice não apenas oferece um plano de saúde com rede de parceiros - hospitais, clínicas, laboratórios e médicos especialistas - de alta qualidade, como também gerencia a saúde dos membros por meio de seus Times de Saúde, cuidado coordenado, tecnologia e interoperabilidade. O alinhamento de dados de saúde entre a Alice e seus parceiros é fundamental para o cuidado integrado dos pacientes, uma vez que o objetivo da gestora de saúde é cuidar das pessoas em todas as etapas e processos de saúde pelos quais elas passarem, sejam eles no atendimento da Alice ou em instituições parceiras.

A healthtech foi a primeira empresa do mercado de saúde a usar a interoperação em FHIR com três grandes parceiros: Beneficência Portuguesa, laboratórios Dasa e Grupo Santa Joana (Pro Matre e Santa Joana). Isso é feito desde o começo do cuidado com uma pessoa membra. Desta forma, o profissional de saúde da instituição já  tem a melhor e mais atualizada informação para prestar o atendimento mais adequado. Uma vez que o atendimento é concluído, o histórico do paciente já é atualizado com os novos dados. Essas informações atualizadas permitem que a Alice siga acompanhando aquela demanda, oferecendo o melhor cuidado.

Por exemplo, se uma pessoa estiver com dores no pé, sua jornada se iniciaria com o contato com o Time de Saúde {um time formado por enfermeiros e médicos da Alice que estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana pelo app} para informar o que houve. Diante dos sintomas apresentados, o Time de Saúde encaminha a pessoa para  um ortopedista a fim de realizar exames específicos.

Após a consulta com o especialista e a realização de exames, o diagnóstico apontou a necessidade de cirurgia. O membro foi realizar a cirurgia em um hospital parceiro da Alice. Com a interoperabilidade, o plantonista viu que o paciente tem alergia a um determinado medicamento e que já passou por dois episódios de lesão no mesmo pé há um tempo. Depois do procedimento, o paciente foi encaminhado de volta para a Alice a fim de continuar os cuidados pós-cirurgia, com todas as informações necessárias já disponíveis para o Time de Saúde. Assim, a jornada foi otimizada e proporcionou o melhor desfecho de saúde.

“A troca ágil de dados sobre o paciente e o atendimento certeiro não seriam possíveis sem a troca de informações em tempo real — e aqui mora uma das revoluções da interoperabilidade. Hoje, mais de 99% dos exames laboratoriais feitos pelos membros da Alice ficam disponíveis no app assim que laudados”, ressalta Juliana.

Benefícios da interoperabilidade 

Por meio da interoperabilidade, 98% dos membros seguiram com acompanhamento da Alice pelo app após passarem por hospitais, seja no pronto-socorro, internação ou cirurgia. Com essa coordenação de cuidado, a interoperabilidade torna os sistemas de saúde mais custo-efetivos, uma vez que o paciente não é submetido várias vezes aos mesmos exames e procedimentos. “Do ponto de vista dos players de saúde, o principal benefício está na redução do desperdício com procedimentos e exames, o que também possibilita reduzir custos e com isso ampliar o acesso à saúde”, defende a líder de Produto.

Além disso, a efetividade do cuidado também aumenta, uma vez que as informações sobre o paciente estão todas consolidadas em um só lugar. O atendimento se torna mais veloz, assim como o diagnóstico, pois o profissional de saúde não precisará consultar informações em muitas plataformas nem confiar na "memória" dos pacientes, como acontece em muitos casos.

Do lado do paciente, fica a maior confiança no processo e a possibilidade de ter o melhor cuidado possível, além de uma melhor experiência, já que não precisa ficar carregando exames ou repetindo informações. “Na Alice, independentemente do local em que o membro tenha feito o exame ou atendimento, todos os dados são consolidados no sistema Alice e no app do membro, facilitando a experiência e garantindo velocidade e precisão no cuidado. Isso, naturalmente, gera melhores resultados de saúde e consolida nossa missão de tornar o mundo mais saudável”, finaliza Juliana.

Conteúdo original do Portal Saúde Business, clique aqui para acessar o artigo.

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