Além do fato de que 3/4 da população norte-americana usar exclusivamente os meios eletrônicos para fazer transações financeiras hoje e de que, o dinheiro está “morrendo lentamente” em todo o mundo, qualquer pessoa que acompanhe as notícias sobre as novas tecnologias de pagamento como RFID, NFC, Realidade Virtual e Blockchain consegue perceber a necessidade de adaptação em relação à forma como lidamos o dinheiro.
Gigantes como Amazon, Google e Apple têm investido cada vez mais em inovação para desenvolver a carteira digital perfeita.
O Amazon Go promete revolucionar os supermercados com pagamentos e check-out por aproximação e sensores alocados no próprio smartphone. Além disso, o Google recentemente criou uma funcionalidade de pagamento por e-mail e a Apple destaca-se por seus dispositivos vestíveis (wearables) que também permitem pagamentos por meio de carteira virtual.
E o que falar da chinesa Alibaba que em 2015 anunciou que está desenvolvendo uma forma de pagamento por Realidade Virtual?
De acordo com presidente da Mastercard para a Cone Sul, João Pedro Paro Neto, as tecnologias que eliminam a necessidade do dinheiro já estão disponíveis no mercado, tratando-se apenas de uma questão de tempo até que todos os comerciantes as adotem.
“É muito mais uma decisão do comércio de oferecer novas possibilidades ao consumidor. Quando um empresa lança uma nova tecnologia, logo vêm os outros e apresentam inovações também. Estamos exatamente nessa fase.”
Como podemos perceber, o mercado de meios de pagamento está extremamente aquecido por consequência de uma maior demanda por comodidade, facilidade e rapidez de pagamento.
Como começar a se adaptar hoje mesmo?
Diante tantas inovações é natural que as pessoas mais leigas no assunto se perguntem: “tudo bem, mas como eu posso me adaptar”?
Não existe uma resposta fácil para essa pergunta, uma vez que cada pessoa está inserida num contexto diferente. Enquanto lojistas podem investir em tecnologias para pagamento por aproximação e/ou bitcoins, para um desenvolvedor de software é muito mais interessante focar na integração da ferramenta com as carteiras digitais mais populares, como Google/Apple/Amazon Pay.
No entanto, uma forma de começar a se adaptar que funciona para todo o mundo é por meio de notícias e artigos especializados em meios de pagamento, como este que você acabou de ler.
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