Não existe restrição em relação à graduação do candidato interessado em Telecom, mas é preciso disposição para estudar e aprender sobre o negócio para o qual está migrando. Só assim poderá encarar o competitivo mercado de trabalho dessa área.
Mas, também, agilidade no aprendizado, para acompanhar as rápidas mudanças que acompanham o dia a dia do trabalhador de Telecom, disponibilidade para fazer cursos de especialização e até considerar apostar em uma pós-graduação.
“Hoje temos colaboradores de diversas áreas de formação, mas que foram fazer cursos de especialização em computação ou relacionamento com clientes – dentre outros, pois tudo isso agrega ao perfil profissional”, indica Cida Garcia, diretora de Talentos Humanos da Algar Telecom.
O que não muda para quem quer entrar para o setor de Telecom é investir pesado nos estudos para ter a chance de se deparar com oportunidades cada vez melhores. Mas em qual direção seguir para garantir a construção de um bom currículo?
As opções hoje são muitas, porém é quase uma unanimidade as áreas que serão mais promissoras nos próximos anos. Os destaques ficam para as especializações em tecnologia, como cloud, mobilidade, IoT e análise de dados.
“Além dos meios formais de aprendizagem, ser autodidata também fará a diferença na performance. As pessoas que estiverem dispostas a ler e a participar de grupos de discussão, aulas virtuais, conseguirão alavancar rapidamente seus conhecimentos e terão um diferencial de mercado”, recomenda Cida.
Perspectivas de crescimento e novos profissionais
Existe uma forte demanda por profissionais qualificados para atuar em Telecom e a tendência é que esta procura aumente ainda mais nos próximos anos. Segundo a Consultoria Frost & Sullivan, a receita total do mercado de telecomunicações no Brasil crescera 20,42% até 2022, atingindo US$ 45,76 bilhões.
“Este incremento não estará baseado em voz, mas, sim, em serviços de dados móveis. Sendo assim, o crescimento do mercado aliado à mudança no perfil do serviço prestado, será o grande responsável pela demanda por novos talentos”, conclui Cida Garcia.
Além disso, o conhecimento científico passa a fazer parte do radar das empresas do setor de Telecom. Com isso, mestres e doutores, que até há pouco tempo faziam suas carreiras em escolas e universidades, vem se tornando cada vez mais relevantes no meio empresarial, sendo convocados para postos estratégicos e de liderança em Telecom.