O Future Gov iniciou sua programação no Futurecom 2025, na última terça-feira (30), com discussões voltadas ao papel estratégico do setor público na construção de uma sociedade mais conectada e eficiente. Autoridades, especialistas e representantes de instituições trouxeram perspectivas sobre como políticas públicas, inovação e inclusão digital podem acelerar a transformação dos serviços governamentais.
Confira a seguir os destaques dos painéis que trataram de logística inteligente, mobilidade urbana e monitoramento climático!
Logística inteligente, conectada e autônoma: futuro ou sonho?
Na palestra que reuniu os especialistas Pedro Francisco Moreira (Associação Brasileira de Logística), Jean Prisco (MRS Logística), Guillermo Lastra (Ford América do Sul), André Fogaça (AMBEV), e Paulo Humberto Gouvêa (Tim Brasil), a logística inteligente já deixou de ser um conceito distante para se tornar realidade em implantação. Desde o uso de sensores que monitoram a temperatura de cargas em tempo real, até frotas autônomas em fase de testes, segundo os participantes, a tecnologia vem redesenhando cadeias de suprimento.
De acordo com os palestrantes, a integração entre dados, inteligência artificial e automação promete reduzir custos, aumentar a eficiência e antecipar riscos — mas ainda enfrenta desafios regulatórios, altos investimentos e resistência cultural. De maneira geral, os executivos enxergam com otimismo, mas cautela. A logística inteligente, conectada e autônoma não é mais “ficção científica”: empresas líderes, startups e governos apostam pesado — há sinais claros de que muitas práticas hoje consideradas “avanços experimentais” serão tendência dominante daqui a 5 a 10 anos.
Mobilidade Urbana: Infraestrutura, legislação e segurança
Durante a palestra sobre o tema, os executivos Paula Melo (99), Mauro Periquito (3Rlogtec), Evair Gallardo (Abranet), Maria Teresa Lima (Claro S.A), e Ellen Gonçalves (OAB-SP), discutiram os principais entraves e oportunidades para tornar as cidades mais eficientes e seguras. O debate destacou que a falta de integração entre modais e a lentidão na adaptação da infraestrutura urbana comprometem a fluidez do transporte e a qualidade de vida. Foram apresentados dados que mostram o crescimento acelerado do uso de bicicletas e modais elétricos, mas também a necessidade urgente de regulamentações mais claras e investimentos no setor, no transporte público de qualidade e acessibilidade.
Outro ponto enfatizado foi a importância da legislação e da segurança viária. Especialistas alertaram que normas fragmentadas e fiscalizações ineficazes aumentam os riscos no trânsito, que ainda é uma das principais causas de mortes evitáveis no Brasil.
O painel reforçou que a mobilidade urbana deve ser encarada como política pública estratégica, capaz de reduzir desigualdades sociais, ampliar o acesso a oportunidades e promover sustentabilidade ambiental, desde que combinada com investimentos em infraestrutura moderna, leis atualizadas e campanhas permanentes de conscientização. A palestra ainda concluiu que, apesar de uma legislação robusta, é fundamental mais diálogo entre os setores público e privado, com foco em educação e colaboração, para acelerar a adoção de tecnologias e melhorar a vida dos cidadãos.
Monitoramento Climático
A crescente demanda por soluções em monitorização climática foi tema central da palestra realizada nesta terça-feira, que reuniu representantes de órgãos públicos e empresas privadas como: Hassan Barakat (Centro de Gerenciamento de Emergências), Flávio Horita (Climatempo), Suzana Silva Rodrigues (Anatel), Carlos Frederico Angelis (CEMADEN), e Willians Bini METOS Brasil). Os convidados destacaram que a colaboração entre governo e iniciativa privada é essencial para ampliar a precisão das previsões e evitar impactos socioeconômicos de eventos como enchentes e ondas de calor.
Na esfera privada, startups de tecnologia climática e grandes corporações vêm investindo em sensores de alta resolução e plataformas de inteligência artificial que cruzam dados meteorológicos com informações de infraestrutura e mobilidade. Essas soluções, já utilizadas em cidades como São Paulo, permitem antecipar riscos em tempo real e apoiar a tomada de decisão de gestores públicos e empresas. De maneira geral, o encontro reafirmou que a integração público-privada é um caminho inevitável para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e garantir políticas mais eficazes de adaptação e resiliência.
O primeiro dia do Future Gov evidenciou que a transformação digital no setor público exige mais do que tecnologia, demanda visão, colaboração e foco no cidadão. Os debates reforçaram a importância de políticas integradas e investimentos em inovação para tornar o governo mais acessível, transparente e eficiente.
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