O Futurecom, evento de referência em Conectividade e Inovação para a América Latina, prepara-se para celebrar sua 30ª edição entre os dias 30 de setembro e 02 de outubro de 2025, no São Paulo Expo. Ao longo de sua história, o Futurecom não apenas acompanhou, mas também impulsionou as transformações no cenário da comunicação e tecnologia, tornando-se um importante hub para soluções em cibersegurança e facilitador da Transformação Digital.
A história do Futurecom
A história do Futurecom remonta a 1991, quando surgiu a demanda por um “Seminário de Tecnologias em Telecomunicações”, em função da rápida migração que acontecia da tecnologia analógica para a digital e a implantação da “Lei de Informática” (Lei nº 8.248/1991), um instrumento de política industrial, criado no início da década de 1990 para estimular a competitividade e a capacitação técnica de empresas brasileiras produtoras de bens de informática, automação e telecomunicações.
Segundo Hermano Pinto, que esteve presente desde o “Nascedouro do Futurecom”, o evento teve suas origens em Curitiba, com foco as áreas de planejamento de redes, sistemas de transmissão e engenharia de computação, sob a batuta dos engenheiros Laudálio Veiga e Roberto Heinrich, responsáveis pelo Centro de Treinamento da Telepar, e futuros criadores do Futurecom.
O evento evoluiu significativamente desde seus primeiros dias, quando, em 1993, foi denominado Semint – Seminário Internacional de Novas Tecnologias e Serviços de Telecomunicaçôes”, abrindo-se para o mercado, passando a receber palestrantes internacionais, como lembra Hermano, que em parceria com o colega da Siemens AG, Claus Collatz, trouxe ao Brasil uma primeira apresentação da tecnologia SDH, que estava sendo introduzida como a evolução para os sistemas plesiócronos digitais da época.
Assim, o Semint, a partir de 1993, foi incorporado ao calendário de grandes eventos nacionais, passou a ser realizado a cada dois anos pela Telebrás em Foz do Iguaçu, sob a batuta do Laudalio, até a privatização do Sistema Telebrás em 1997. Em 1998, o evento passou a ser anual sob a gestão da Provisuale, empresa criada pela família Veiga e que renomeou o Semint como Futurecom, de modo a representar a convergência entre o futuro e a comunicação, refletindo a essência do evento, que era o debate das tendências tecnológicas e inovações para os serviços de telecomunicações.
Ao longo dos anos, o Futurecom expandiu seus horizontes, migrando de Foz do Iguaçu para Florianópolis, onde o evento passou a marcar gerações de profissionais que adentravam ao mercado atraídos pela multiplicação de oportunidades e a aceleração do setor. O crescimento contínuo demandou um local maior, levando o evento a se estabelecer em São Paulo até 2011. Houve um breve período no Rio de Janeiro, impulsionado por grandes eventos no Brasil, mas a partir de 2014, São Paulo se consolidou como a sede do Futurecom.
Futurecom 2025
Em 2025, a 30ª edição do Futurecom promete ser um marco, esperando reunir cerca de 300 marcas expositoras e mais de 30 mil profissionais do setor, em uma área de exposição de mais de 25 mil m². O tema central desta edição será “Criar. Expandir. Transformar. Os ecossistemas de conectividade e a realidade digital da sociedade”. Este tema reflete a busca por soluções criativas, a necessidade de expandir serviços e a contínua transformação do mercado através da digitalização.
O Futurecom se destaca por ser mais do que uma simples feira; é um evento que combina uma forte área de exposição com um congresso de conteúdo relevante. Para a edição de 2025, o evento trará diversas arenas de conteúdo, tanto fechadas quanto abertas. Na área fechada, com uma nova configuração e um palco central maior, acontecerão o Future Congress, o Future Cyber e o Future Gov. O Future Congress manterá seu DNA de congresso independente, com neutralidade tecnológica e abertura ao contraditório. O Future Cyber, área que mais cresceu na última edição, abordará temas de segurança cibernética, expertise da Informa com a Black Hat de Las Vegas. O Future Gov focará em cidadania digital, governança e smart cities.
Para o público visitante da feira, haverá as arenas abertas ISP Next Level e Future Talks. O ISP Next Level será dedicado a provedores de serviços, com discussões sobre temas técnicos e regulatórios. O Future Talks trará o mercado para discutir suas demandas e necessidades. Além disso, os Meetups continuarão sendo um espaço para reuniões de negócios específicas por segmento, como governo, logística e governança. Iniciativas como o Conectar Agro e o Smart Sampa surgiram desses encontros.
Uma novidade para esta edição é a ênfase nos ecossistemas de inovação e nas áreas consorciadas, inspiradas em tendências observadas em eventos internacionais, como o MWC. O objetivo é facilitar a conexão entre empresas que oferecem soluções complementares, como mensageria e billing.
O Futurecom é parte da Informa Markets, uma divisão da Informa plc. A Informa é uma empresa global com um vasto portfólio de mais de 550 marcas relevantes de mercado. Essa estrutura global reforça a capacidade do Futurecom de trazer tendências e conectar o mercado latino-americano com o cenário internacional.
Se o ano de 2025, marca o centenário da Mecânica Quântica, o que impõe ampliarmos os debates sobre as tecnologias de computação quântica, a 30ª edição do Futurecom em 2025 representa um marco na história do evento, consolidando seu papel como o principal ponto de encontro para discutir e moldar o futuro da comunicação, conectividade, inovação, cibersegurança e transformação digital na América Latina.
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