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Tudo sobre Open API em conectividade, as possibilidades do 5G e multiplicidade de aplicações

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Open API: Principais empresas de telefonia do Brasil se unem para desenvolver tecnologia com interfaces de programação abertas

As empresas de telefonia no Brasil estão cautelosamente aplicando as primeiras soluções em Open API para aprimorar sua tecnologia e seus serviços. Estamos falando de Interfaces de Programação de Aplicação que são disponibilizadas publicamente e sem restrições de uso, portanto abertas. Isso permite que serviços de telefonia usem Open API para melhorar e desenvolver aplicativos de chamadas, de mensagens instantâneas ou chatbots, por exemplo.

Esse universo de possibilidades foi debatido por representantes da Claro, Tim e Vivo no painel “Tudo sobre Open API em conectividade, possibilidades do 5G e suas aplicações”, realizado durante a 23ª edição do Futurecom, feira de telecomunicação, conectividade e tecnologia que acontece em São Paulo. A conversa foi mediada pelo consultor em Telecomunicações Paulo Portocarrero, e a introdução sobre as múltiplas possibilidades da tecnologia ficou por conta do argentino Alejandro Adamowicz, diretor de Tecnologia da GSMA, representante global de fabricantes de aparelhos móveis.

O debate foi importantíssimo para o futuro da telefonia móvel e conectada no Brasil, já que recebeu representantes das três principais empresas do setor: Claro, Tim e Vivo. Carlos Araújo, diretor de Novos Negócios da Claro, destacou como as empresas, que na teoria são concorrentes, podem trabalhar juntas para desenvolver soluções que fortaleçam o mercado. “Hoje as operadoras têm a maturidade de se enxergarem como complementares, apesar de concorrentes, o que agrega valor ao mercado. As pesquisas e colaborações estão em andamento, mas plataformas abertas como Open API exigem processos de segurança e privacidade, por isso estamos fazendo lentamente. Mas será um passo sem volta atrás”, disse o diretor da Claro.

Economicamente, segundo ele, a receita total das empresas do setor se aproxima de R$1,4 trilhão, mas há um universo de R$5 trilhões via APIs por meio de conectividade melhorada. “ A Open Gateway permite novas formas de monetização para negócios novos e também os já existentes, seja para pagamentos e serviços financeiros, data center e edge computing, plataformas de comunicação como serviço, serviços de segurança e privacidade. Alguns já estão até disponíveis, mas não são regulados no Brasil, formando uma barreira de fornecimento. A criação de novas APIs é determinada pela demanda, e não pela tecnologia”, completou Carlos Araújo.

Importância da padronização entre operadoras

A diretora executiva de B2B da Vivo, Débora Bortolasi, defendeu a padronização entre operadoras que fazem parte das iniciativas com Open API. “O mais urgente, ao meu ver, é a aplicação em jornadas anti-fraude que complementem a cadeia de fornecimento e a experiência do cliente final. Essas capacidades já estão disponíveis hoje, mas falta padronização e simplificação da identificação do cliente na ponta, o que é muito importante para a jornada de digitalização”, afirmou a executiva. “Bancos e seguradoras, por exemplo, precisam constantemente de verificação de usuário, e a premissa do projeto é sempre respeitar a proteção de dados. É claro que a qualidade de serviço é outra aplicação, desde os gamers e usuários domésticos a empresas que queiram uma garantia de entrega diferenciada”, completou.

Quem falou sobre os benefícios da padronização do uso de Interfaces de Programação de Aplicação abertas na telefonia brasileira foi o vice-presidente de Novos Negócios e Inovação da TIM, Renato Ciuchini, que começou seu pensamento com uma frase impactante: a padronização seria revolucionária. “As informações existem há muito tempo, mas o business não decola porque cada um trabalha de um jeito. As big techs são um grande exemplo positivo: o Google é Google no mundo todo. É preciso que as empresas participem de fóruns técnicos, e não apenas sejam signatárias do GSMA [associação internacional que representa operadores e fabricantes de telefonia móvel]. Dessa forma, teríamos um padrão único para soluções escaladas”, explicou Renato.

“É a nossa intenção, aliás, que mais operadoras entrem no mercado brasileiro para que o uso dessas tecnologias integradas seja mais factível no mercado, especialmente levando em conta que o Brasil é conhecido hoje como ‘o mercado da fraude’”, justificou o vice-presidente de Novos Negócios e Inovação da TIM.

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