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Tudo junto e misturado: 5G (UR2C), IA, IoT e automação na saúde

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Como as novas tecnologias, como a robótica, inteligência artificial e conectividade são grandes aliadas dos médicos e favorecem a revolução digital na saúde?

Nesta terça-feira, 03 de Outubro de 2023, o painel de debates “Tudo junto e misturado: 5G (UR2C), IA, IoT e automação na saúde” no Futurecom 2023 apresentou discussões sobre os benefícios de novas tecnologias para os médicos e a população com cirurgias à distância, diagnósticos mais precisos, pesquisas e desenvolvimento de novas drogas e a telemedicina.

O painel teve como foco a necessidade da conectividade para que novas tecnologias sejam integradas aos cuidados médicos, a demanda por profissionais de saúde com entendimento de tecnologia e profissionais de tecnologia com entendimento dos processos de saúde e a importância da educação da população e classe médica sobre cibersegurança.

Mediado por Paulo José Spaccaquerche, ABINC, o debate contou com a participação do Eric Szymul, TecnoTree; Bruno Kunzler Roriz Pontes, Inova HC; Carlos Martins, Roche Diagnóstica; Diego Aristides, Hospital Sírio-Libanês; Marcelo Ruiz, Embratel; Leandro Galante, NEC; e Lilian Hoffman, Beneficência Portuguesa.

Diego Aristides do Hospital Sírio-Libanês discursou sobre a ambulância conectada com 5G, em que todos os dados dos pacientes são enviados da ambulância para a equipe médica, sem a necessidade dos profissionais ‘passarem o caso’ ao chegarem no hospital. Também apresentou o Health Lake, uma estrutura de dados que integra todas as áreas do hospital. 

Apesar do avanço, o especialista diz que 60% dos hospitais ainda não possuem prontuário eletrônico, o que dificulta a integração de dados entre as diversas instituições de saúde, como hospitais, laboratórios e ambulatórios.

Carlos Martins, Roche Diagnóstica, acredita que temos um conjunto de tecnologias que necessitam de integração. Como exemplo, o especialista citou o Tumor Board, que em casos de câncer, médicos de diferentes especialidades se juntam para discutir a melhor linha de tratamento ao cliente, que pode ser facilitado com a centralização do acesso aos dados do paciente, que podem estar dispersas em nas diferentes áreas do hospital.

Sobre a interoperabilidade de dados Eric Szymul da TecnoTree elevou ao próximo patamar, com a necessidade de integrar dados do sistema de saúde, operadoras e do governo. O especialista citou o sistema de acompanhamento de pacientes crônicos, com lembretes de medicação, consultas médicas e atendimento rápido em caso de emergências.

Lilian Hoffman da BP apresentou o projeto Tele UTI, em que médicos do Hospital Beneficência Portuguesa capacitam e fazem atendimento simultâneo de pacientes internados em áreas remotas com pouca mão de obra especializada. Também apresentou o Tele Nordeste, em que médicos especialistas participam do ciclo de atendimento de pacientes crônicos dos estados.

Para a especialista, as novas tecnologias, como a IA, devem ser utilizadas para amparar as decisões dos profissionais de saúde e promover maior eficiência, o desafio está em transformar essa eficiência em negócios. Como exemplo, Lilian trouxe o case em que a inteligência artificial auxilia os plantonistas na leitura de imagens de Raio-X, o que diminuiu os pedidos de tomografia. 

Leandro Galante da NEC acredita que ninguém vai conseguir dar o próximo passo sozinho, é preciso um ecossistema entre as instituições de saúde. O painelista apresentou o Open Care 5G, um grupo de diferentes vertentes da economia para pensar em soluções tecnológicas e de conectividade. Por exemplo, o projeto permitiu a ultrassonografia na Amazônia, com um médico guiando o enfermeiro ou outro profissional de saúde durante o procedimento que precisa ser supervisionado.

Marcelo Ruiz da Embratel apresentou um overview do que a conectividade pode agregar na medicina e qual o futuro da saúde. Alguns desses casos são: a cirurgia robótica a distância melhora o acesso à saúde, a ambulância conectada melhora a qualidade do atendimento, a realidade aumentada dá uma precisão antecipada de cirurgias e procedimentos cirúrgicos, os gêmeos digitais permitem testar procedimento no simulador de uma pessoa, dispositivos vestíveis no monitoramento dos sinais vitais dos pacientes e a impressão 3D de órgãos e proteses inteligentes e sensíveis.

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