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Revolução e desafios do 5G marcam sexto dia do Futurecom Digital Summit

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Segundo bloco do sexto dia de evento teve participação de Leonardo Euler de Morais, presidente da Anatel, e outros convidados especiais que debateram sobre os avanços da rede.

A segunda seção do sexto dia do Futurecom Digital Summit, realizado nesta terça-feira, dia 30, foi dedicada à trilha de conhecimento do FutureCONGRESS. Patrocinado pela TBNet, o segundo bloco teve a participação de Leonardo Euler de Morais, presidente da Anatel, que ministrou a palestra “Redes Privadas no Cenário 5G”.

Em sua fala, Morais abordou a questão de como serão estabelecidas as redes privadas. O executivo apontou para a existência das diferentes modalidades de operação, como  rede privada isolada, RAN compartilhada, RAN e controle compartilhados e Rede Contratada. 

Seguindo sua apresentação, o presidente da Anatel mostrou algumas das principais ações da entidade de 2013 a 2020, como a aprovação do RUE e a regulamentação de cobrança do PPDUR. Outros pontos abordados por Morais foram o regulamento geral de licenciamento, RGL, e as faixas preferenciais para SLP (Systematic Layout Planning).

Leia mais: Futurecom Digital Summit aborda o papel do 5G e do OpenRAN na impulsão da conectividade brasileira

Ainda de acordo com o convidado, os próximos passos que a agência pretende tomar são a revisão do RUE e simplificação da regulamentação de serviços de telecomunicação. Morais ainda relembrou as 180 resoluções tomadas pela entidade em 2019, que seguem em curso.

Redes corporativas e o 5G

Após a fala do presidente da Anatel, foi a vez do painel com tema  “Conectividade AlwaysON: O Crescimento de Redes Corporativas Privadas com a chegada do 5G”, moderado por Ari Lopes, Senior Manager para as Américas da Omdia.

Convidada da conversa, a Diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, apresentou dado sobre o tema. Segundo ela, a inovação é o vetor principal do desenvolvimento dos países, e o Brasil caiu 19 posições neste ranking. “Essa crise nos mostra que inovação é fundamental e quem não inova, não cresce”, afirmou a painelista, que revelou que a CNI anunciará uma parceria com a SoSa.

Gianna também apontou para o fato de que uma  pesquisa recente da CNI com executivos mostrou que 83 por cento acreditam que a inovação é fundamental para que as empresas possam existir e crescer. De acordo com a convidada, a uma indústria da inovação forte fortalece a economia do país.  

Desafios regionais

Na sequência, foi a vez de Mario Azevedo, Head de Produtos IIoT & Conectividade Industrial da Vale. Abordando a questão dos minérios, Azevedo falou sobre o aspecto regional do meio:

“O que a indústria 4.0 tem a ver com a gente? Minérios não dão no centro de SP ou RJ, e sim em regiões onde temos desafios de competividade e logística. E a digitalização é um desafio também: robotização, inteligência das coisas, operação autônoma... com isso, podemos aumentar a eficiência.

Digitalizar é mudar o mindset também”, afirmou o painelista.

Para ele, a “conectividade é fundação chave para tudo isso, indo por toda a cadeia da empresa”. Azevedo também apontou para o fato de que a empresa já tem locais de extração onde tem como meta atuar com 36 caminhões operando de forma auutomatizada até 2021. Outro aspecto levantando por ele foi o contrato entre Vale e Vivo para auxiliar na digitalização e conectividade de comunidades que dependem da atuação da Vale.

Outro participante da conversa foi Heron Fontana, Superintendente de Smart Grid da Neoenergia. Em sua fala, Fontana abordou a digitalização das redes, das operações e das experiências do cliente em SP, PE, RN e MS. 

“Como isso se realiza? É um processo contínuo de longo prazo para prover maior qualidade com digitalização. Isso suporta tendências como a descarbonização, por exemplo”, observou o convidado.

O 5G e a Transformação Digital

Diretor de Novos Negócios da Nokia, Leonardo Finizola também foi um dos membros do debate. Segundo ele: “Tudo vai ser diferente. Vimos vários cenários passando pela transformação digital e  necessitando dela.  Começamos a trabalhar em cada segmento com suas individualidades, com modelos regulatórios e de concessões e de espectros diferentes.”

Finzola também observou o fato de que as questões geográficas impactam na digitalização e conectividade do país, mas que a jornada de entendimento para esses avanços está em curso. Para ele, podemos usar o exemplo do 4G, que segue sendo implementado ao longo do país, o que poderá acarretar em uma melhor implementação do 5G para os próximos.

“A experiência do 4G nos mostrou as dificuldades. Se resolvermos tudo em 4G, o 5G virá de forma mais fácil, habilitando tudo”, observou o convidado.

Assista as palestras do Futurecom Digital Summit em: https://videos.netshow.me/informaInscreva-se no evento para acompanhar os painéis dos outros dias desta imperdível realização.

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