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Redes privativas: a grande virada de chave para a conectividade das empresas e de cidades mais conectadas e digitais

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Descubra as perspectivas dos especialistas sobre as redes privativas em nosso resumo da plenária sobre o tema realizada no Futurecom 2023. Leia agora!

À medida que as empresas e cidades buscam soluções para desafios de conectividade, as redes privativas emergem como uma virada de chave no setor.

A atratividade dessa abordagem reside na capacidade de atender às demandas específicas de cobertura, capacidade, confiabilidade e controle. 

No entanto, a implementação bem-sucedida requer parceiros de soluções que compreendam profundamente os requisitos de negócios. Foi sobre isso que grandes nomes da área debateram em uma das plenárias do Futurecom 2023.

Participaram dessa discussão:

  • Marcio Verones: head de vendas da Nokia;
  • Werner Schaefer: vice-president of networking & telecommunications center of excellence, da Intel;
  • Virgilio (Vico) Fiorese: head of private wireless networks, da Amdocs;
  • Alexandre Gomes: diretor, da Embratel;
  • Arivaldo Lopes: senior manager, da Omdia;
  • José Renato Gonçalves: presidente, da NEC; e
  • Diego Aguiar: diretor de operações, da Telefonica.

Veja a seguir alguns pontos interessantes levantados pelos especialistas no decorrer do evento.

Perspectivas de crescimento das redes privativas no Brasil

Arivaldo Lopes, senior manager das Américas na Omdia, compartilha otimismo sobre o mercado de redes privativas no Brasil: "É um mercado que no Brasil vem crescendo de maneira bastante interessante... o Brasil é o oitavo mercado do mundo". 

Ele destaca a presença crescente de estandes e fornecedores na Futurecom, evidenciando uma oportunidade robusta. 

Lopes menciona projetos emblemáticos em setores como mineração e manufatura, revelando um ecossistema sólido. 

Apesar dos avanços, aponta desafios como a fragmentação do mercado e a necessidade de criar produtos para atingir uma camada intermediária de empresas.

Desafios e estratégias na implementação de redes privativas: perspectiva da Telefonica

Diego Aguiar, diretor de operações na Telefonica, abordou a importância da experiência operacional ao escolher uma operadora para redes privativas.

"Não é só pelo ponto comum de ser uma operadora, mas sim pela experiência agregada em ter a operação de uma rede de comunicações ativa”, frisou.

Ele esclarece que uma rede privativa é personalizada para a realidade do cliente, mas o foco principal é o conhecimento. 

Aguiar enfatiza a necessidade de consultoria para compreender as possibilidades, o desenho do caso de uso para justificar o investimento e os três pilares fundamentais: consultoria, explicação da tecnologia e acompanhamento da implementação.

Maturidade na adoção de redes privativas: perspectiva da Embratel

Alexandre Gomes, Diretor Geral da Embratel, oferece insights sobre a dinâmica do mercado de redes privativas.

Segundo ele, "a fragmentação é natural, é o processo inicial... participação de novos componentes, novos jogadores no nosso ambiente competitivo." 

Ele destaca ainda que a adoção da tecnologia é influenciada pela maturidade das empresas em pessoas, investimentos em tecnologia e transformação organizacional. 

Gomes observa também que grandes empresas, devido a seus investimentos contínuos, estão mais preparadas para compreender e adotar essas inovações. 

Quanto à descentralização da adoção, ele enfatiza: "Não é uma questão de tamanho, é o quanto você avançou na tecnologia." 

A importância das aplicações: visão da NEC

José Renato Gonçalves, presidente da NEC, destaca a importância das aplicações para impulsionar a implementação de redes privativas: "Quanto mais a gente tiver aplicação, mas a gente vai ter redes privativas”, diz ele.

Ele reconhece a falta de uma gama completa de aplicações para todas as verticais, mas prevê um aumento exponencial. 

Gonçalves aponta o desafio central: “demonstrar o retorno de investimento para o B2B, principalmente no contexto de eficiência operacional”. Ele destaca a necessidade de realizar business cases concretos e pilotos para provar a viabilidade da tecnologia e suas aplicações. 

O especialista também enfatiza que a escala ainda é um desafio, mas acredita que com mais aplicações e empresas adotando, a competitividade aumentará, facilitando a multiplicação desse cenário. 

Evolução das redes privativas em 5G: visão da Nokia

Marcio Verones, head de vendas da Nokia, falou sobre a evolução das redes privativas, destacando: "Esse tema não é novo, em 2011, 2012, tivemos as primeiras redes privadas implementadas no mundo, tracionadas por um ambiente de mineração." 

Ele enfatiza que, apesar da atual ênfase no 5G, cerca de "84% ou 85% das redes privadas" ainda são baseadas em 4G, devido ao seu encaixe no custo-benefício e na maturidade das indústrias.

Verones aborda o desafio da indústria de telecomunicações ao se adaptar ao ambiente B2B, sendo "um elemento de conexão para o negócio." 

Ele destaca também a necessidade de compreender as demandas específicas de setores como mineração, portos e empresas elétricas. Verones antecipa uma migração gradual para o 5G à medida que a indústria se desenvolve.

A importância das parcerias: uma perspectiva da Intel

Werner Schaefer, vice president of networking & telecommunications center of excellence na Intel, enfatiza o papel da empresa na execução do 5G e destaca a relevância de seu envolvimento no ecossistema de redes privativas. 

Ele ressalta: "A Intel está na base da execução do 5G. Como jogador do ecossistema, é muito importante com todas essas empresas que estamos interessados com o que acontece no universo de redes privadas para uma adoção rápida."

Schaefer aborda a diversidade de densidade populacional no Brasil, destacando a importância de parcerias para proporcionar cobertura em áreas de baixa densidade.

"Existem áreas com muito baixa densidade populacional e quase nenhuma cobertura. Então, você pensa nessas áreas e pensa, como uma implementação dessa poderia trazer cobertura para essas áreas e quais os parceiros com os quais você pode trabalhar para levar cobertura para esses lugares”, afirma.

Evolução para ambientes colaborativos: o entendimento da Amdocs

Vico Fiorese, head of private wireless networks da Amdocs, destaca a mudança no cenário competitivo e o aumento das parcerias no ecossistema de redes privativas.

"O debate fica meio chato porque todo esse ecossistema que vocês vêem aqui são ecossistemas de parceiros”, frisa.

Ele observa ainda a evolução para um ambiente mais colaborativo, mesmo entre operadoras que, em alguns casos, compartilham a cobertura de diferentes áreas.

Falando sobre a atuação das operadoras, Fiorese destaca a importância de entender os recursos internos e adaptá-los para atender aos mercados de médio e pequeno porte. 

Ele menciona a implementação de redes dedicadas como resposta à forte demanda dos clientes finais, prevendo que: “à medida que as operadoras desenvolvam ofertas próprias, serão levadas ao mercado de média e pequeno porte”.

Achou este conteúdo interessante? Faça a sua inscrição gratuita na Plataforma Futurecom para conhecer as opiniões dos especialistas mais a fundo, convidamos você a assistir a plenária na íntegra

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