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Open RAN: Rede de 5G aberta e desagregada é chave para desenvolvimento de softwares

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OpenRan, novos atores, RAN Intelligent Controller, hardware servidores e conectividade de ponta a ponta no Futurecom 2023.

Plataformas e interfaces de fonte aberta são fundamentais para o desenvolvimento de soluções em 5G nos mais diversos setores, e o programa Open RAN chega para oferecer alto desempenho na educação, pesquisa, inovação e democratização do acesso à internet no Brasil. A parceria entre RNP, CPQD, Inatel e Eldorado foi lançada em 2021 e trata-se de uma rede 5G aberta e desagregada, incluindo o controle inteligente de redes de acesso.

Esses foram os temas do painel “RAN 5G: OpenRan, RAN Intelligent Controller, hardware servidores e conectividade de ponta a ponta”, realizado durante a 23ª edição do Futurecom, feira de telecomunicação, conectividade e tecnologia que acontece em São Paulo, que contou com a mediação de Marco Canongia, sócio-diretor da Lumicom. Ele explicou que um controlador inteligente de é um componente da arquitetura de rede de acesso de rádio, definido por software, que é responsável por controlar e otimizar as funções da RAN, trazendo interoperabilidade e programabilidade entre fornecedores.

No debate, a gerente sênior de Desenvolvimento de Negócios da VMWare, Ximena Perez, falou sobre o desafio da interoperabilidade de rede entre diversos fornecedores. “Algumas empresas usam de uma rede ampla com tudo do mesmo fabricante: software, hardware, controladores. Mas o objetivo da tecnologia é criar um ecossistema amplo de parceiros para oferecer sistemas robustos e completos, desenvolvendo softwares especializados para cada função e validando com a nossa plataforma de virtualização”, afirmou a executiva.

Para o diretor de Engenharia de Vendas da Ciena, Décio Coraça, o transporte é parte fundamental desse ecossistema e precisa desenvolver soluções voltadas para a evolução do 5G, mas dentro de um contexto aberto e com plataformas interoperáveis. “Para absorver qualquer novo serviço a infraestrutura precisa ser monetizada, gerando receita para o mercado. Hoje, com o 5G ainda incipiente, muitas das iniciativas são de levar a conexão para o maior número de usuários usando a infraestrutura existente. Daqui em diante, a prioridade deve ser a ampliação da infraestrutura de forma escalável e integrável”. explicou o diretor.

O ecossistema diverso proporcionado pelo Open RAN

O painel “RAN 5G: conectividade de ponta a ponta” no Futurecom ainda contou com a participação da arquiteta sênior em Vendas da RedHat, Izabella Coeli, que explicou tecnicamente como o Open RAN pode beneficiar aplicações de banda e de linha. “Para nós, Open Ran é desagregar BBU [Unidade de Banda Base], o que para a operadora significa que estou permitindo compute na borda, podendo rodar aplicações OLT [Optical Line Terminal] além de Open RAN”, disse a arquiteta. “O 5G não pode ser virtualizado, ele deve ser ‘cloudificado’, porque a indústria requer aplicações de baixa latência. É por isso que o nosso foco é oferecer soluções de nuvem nativas, porque não é o servidor que precisa monetizar, e sim a operadora. O open source proporciona para nós um ecossistema diverso com camadas de orquestração e automação na infraestrutura de rede”, completou.

Quem explicou o ponto de vista dos provedores de serviços foi George Glass, CTO do TM Forum, associação global para provedores e fornecedores no setor de telecomunicações. Ele explicou o trabalho com diversas agências internacionais para definir normas e padrões para o uso da Open RAN de modo a não apenas melhorar a cobertura de redes 5G, mas também reduzir o consumo de energia e emissões de carbono, outra vantagem da tecnologia.

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