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O futuro do setor de fibra e banda larga no Brasil

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Painel do Futurecom 2023 teve participação do Mcom, Anatel e players dos mercados

Segundo o relatório TIC Domicílios 2022, da CGI.br, 80% das residências brasileiras têm acesso à internet. Com uma crescente de fusões e aquisições de provedores de internet e a participação das grandes operadoras em um mercado onde 71% das casas já estão conectadas via banda larga fixa, o que esperar para os próximos anos?  

Essas questões foram discutidas nesta quarta-feira, dia 04 de Outubro de 2023, no congresso Futurecom. O painel “O futuro do setor de fibra e banda larga no Brasil”, teve a mediação do Samuel Possebon, TeleTime e contou com a participação de Luiz Henrique Barbosa, Telcomp; Igor da Silva Ramos, Huawei; Diogo Della Torres, Conexis; Moisés Moreira, Anatel; Leandro Guerra, EAF; Adeodato Netto, Ligga; e Maximiliano Martinhão, Secretário Nacional de Telecomunicações, Mcom.

Maximiliano Martinhão, Secretário Nacional de Telecomunicações do Mcom iniciou sua fala declarando que o objetivo do Ministério é fazer a internet chegar com conexão de qualidade a todos os brasileiros que ainda não têm acesso, que segundo o Secretário, são 10% dos domicílios e 20% da população brasileira.

O primeiro objetivo era levar a internet a 70% das casas, e hoje o desafio é ainda maior, não só por infraestrutura e questões regulatórias, mas por assimetrias regionais e desigualdade social. Para Maximiliano, o FUST é uma das soluções e projetos já estão em análise.

Moisés Moreira, Conselheiro da Anatel, falou sobre as Infovias, que conectam a Amazônia país por fibra óptica dispersas nas vias fluviais da Região Norte do país. A primeira, Infovia 01, que liga Santarém a Manaus já foi inaugurada e mais seis estão programadass, as três primeiras para os próximos meses e as restantes até o final de 2024.

Leandro Guerra, Presidente da EAF, empresa responsável pela implementação da infraestrutura de fibra óptica fluvial na Amazônia, acredita que o projeto é uma forma de integração nacional e soberania nacional. O palestrante se diz orgulhoso da engenharia brasileira, que com know-how nacional e regional, aprimorou a técnica de lançamento de cabos, mesmo com todas as dificuldades de baixa visibilidade e grandes objetos nas enormes vias fluviais. Um projeto dessa magnitudo nunca havia sido feito em nenhum lugar do mundo.

Falando de mercado, Adeodato Netto, CEO da Ligga, acredita que o mercado de fibras ainda não está saturado no Brasil, mas que é preciso repensar a otimização das redes, utilizando as diferentes fortalezas dos diversos players do mercado. O palestrante diz acreditar no futuro das redes neutras e pode apresentar projetos da Ligga futuramente. 

Diogo Della Torres, Coordenador de Infraestrutura da Conexis, representante das grandes operadoras, acredita que a fibra ótica é o futuro do país, mas que ainda existem entraves, como os custos regulatórios e o licenciamento municipal, que diferente das regulações nacionais e estaduais, são específicas de cada prefeitura.

Luiz Henrique Barbosa, Presidente da Telcomp, representante das ISPs, considera que a desregulação dos pequenos provedores foi o que levou a disseminação massiva das redes ópticas no Brasil, mas que para continuarem avançando a infraestrutura de banda larga, e até na criação de redes neutras, são necessárias políticas públicas e fiscalização dos postes.

Igor da Silva Ramos da Huawei diz que a empresa é focada em desenvolver tecnologias que resolvam os problemas do dia a dia dos usuários e das operadoras. Para o palestrante, a tendência atual são as casas conectadas, que com mais dispositivos ligados a rede, demandam cada vez mais banda. Olhando para o futuro, o palestrante cita o relatório da Huawei com recomendações para um Brasil conectado, em que uma dessas recomendações é pensar na conectividade como serviço essencial na construção de novos bairros, condomínios e escolas.

Os palestrantes também discutiram sobre a Gestão de Postes, tema de outra palestra do Futurecom 2023.

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