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IA em todo lugar: a evolução das ferramentas de inteligência artificial a serviço das pessoas e empresas

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Como proteger dados pessoais com o inevitável avanço da Inteligência Artificial em serviços cotidianos?

É impossível prever todo o potencial da Inteligência Artificial em atividades do nosso dia a dia, mas é certo que não se trata mais de uma tecnologia inacessível para o cidadão comum. Prova disso são pesquisas globais que mostram que 75% das empresas do setor privado pretendem investir em soluções com IA até 2025, e os valores aplicados podem ultrapassar os US$ 300 bilhões.

Os números foram apresentados durante o painel “IA em todo lugar: a evolução das ferramentas a serviço das pessoas e empresas”, realizado durante a 23ª edição do Futurecom, feira de telecomunicação, conectividade e tecnologia que acontece em São Paulo. A mediação ficou por conta de Valter Wolf, presidente da Associação Brasileira de Inteligência Artificial, que abriu os trabalhos espantando a visão apocalíptica da tecnologia, dizendo que “a revolução das máquinas não significa substituir o corpo ou cérebro, e sim dar suporte para uma capacidade aumentada do ser humano”.

O gerente regional de Varejo e Telecom da NVIDIA Enterprise, Guilherme Fuhrken, também destacou possibilidades quase distópicas da IA, como jogar um game ou assistir a uma série personalizada com a sua história. “O modelo generativo é um fator de transformação tão poderoso para as empresas. Em breve os jogos não serão mais lineares com fase após fase, as séries da Netflix terão conteúdo personalizado de acordo com o espectador. Só que para criar uma infraestrutura de dados com esse poder de processamento, é preciso ampliar não apenas por GPU, mas também desenvolvimento interno para ter uma rede de Cluster, melhora de hardware em conjunto com o software e também aquisições para aumentar o portfólio”, afirmou o executivo.

Já o diretor da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, Arthur Pereira Sabbat, alertou para os perigos da coleta de dados pessoais. Ele lembrou que a China, os Estados Unidos e países da Europa estão na vanguarda da regulação da Inteligência Artificial, visando especialmente a garantia de direitos autorais e sigilo de informações privadas.

“Existem soluções em IA para tudo: maquinários, circuitos, sistemas elétricos, irrigação e claro, chats e interações generativas com o público comum. Para isso é necessário uma quantidade volumétrica de dados pessoais, mas qual é o parâmetro para isso? Agora temos iniciativas globais de regulamentação não apenas os sistemas destinados a comandar maquinários e principalmente a interação com os humanos, mas qual tratamento será dado a esses dados? Ainda não sabemos”, concluiu o diretor da ANPD.

Como aproveitar base de dados de forma ética e eficiente

Uma das iniciativas mais interessantes apresentadas durante o painel “IA em todo lugar” da 23ª edição do Futurecom foi a beOn, o hub de inovação da Claro. O diretor de Inovação em Produtos da empresa de telefonia, Rodrigo Assad, explicou que os pilares do setor devem ser a melhoria da produtividade dos seres humanos com auxílio da tecnologia, e só assim a coleta de dados irá refletir em resultado operacional e lucro com segurança.

“Conhecendo o ciclo de vida do cliente com a Claro, temos um ‘score’ do quanto ele pode render com outras marcas, e assim extraímos dados para a tomada de decisão interna de como melhorar a experiência do nosso cliente. Mas também enviamos os dados para elaboração de relatórios de regulamentação. Há um comitê para analisar políticas de uso, entender como dar acesso à base de dados e basicamente ‘engaiolar’ a IA, permitindo melhor governança para qualquer fornecedor”, disse Assad.

Para Javier Ponce Betti, gerente regional da multinacional de provedores de serviços TM Forum, o que sustenta o ecossistema digital são as “métricas de experiência dos clientes e a qualidade dos serviços em rede”. A CEO da empresa de inteligência em dados Changers Digital, Lyzbeth Cronembold, complementou apresentando dados que mostram que 75% das empresas brasileiras esperam investir em soluções de IA até 2025, e para isso precisaremos de criatividade e novas habilidades, mas também de “muito pensamento crítico, analítico e ético”.

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