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Democratizando o acesso à saúde: qualidade de atendimento e inclusão

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O uso de novas tecnologias na saúde tem trazido cada vez mais benefícios tanto para profissionais do ramo quanto para pacientes. Saiba mais!

A pandemia trouxe uma série de desafios e obrigou praticamente todos os setores a se adaptarem. Do dia para a noite vivenciamos uma transformação digital em ritmo altamente acelerado, e o reflexo foi visto da adoção massiva ao home office até as aulas à distância, passando também pelos atendimentos médicos virtuais.

Com a iminente chegada do 5G, que trará conectividade até 100 vezes mais rápida do que o 4G e diversos outros benefícios, crescem as apostas na melhoria da eficácia dessas inovações.

Para o setor da saúde, o avanço tecnológico pode representar atendimentos mais rápidos, eficazes e assertivos com o auxílio das inovações. O tema foi debatido no Futurecom Digital Week 2021, em conversa patrocinada pela Oracle que contou com mediação de Ricardo Santoro, Consultor da RG&AM.

Continue lendo para saber mais deste assunto tão importante!

Interoperabilidade e Open Source na otimização dos atendimentos de saúde

Os participantes convidados foram Marco Aurélio Krieger, VP de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz; Ailton Brandão,  Diretor de Tecnologia da Informação do Hospital Sirio Libanês; João Vicente Alvarenga, Diretor de TI e Digital do Grupo Hermes Pardini; Sérgio Bergson, Industry Advisor da Oracle; e Marco Bego Diretor de Inovação do InovaHC.

Abrindo o debate, Bergson apresentou um pouco do cenário atual do uso da tecnologia nos atendimentos de saúde do País e do mundo:

“O papel do Open Source é muito importante, pois ele traz a oportunidade de criar culturas, trazer as skills e permite que a organização de fato numa jornada de interoperabilidade. Vamos por exemplo pegar a saúde da Austrália: eles tem uma solução chamada Data Health Recorder em que todo o assistencial de prontuário quando o paciente tem alta é compartilhado com a saúde pública”, explicou.

Ele prosseguiu: “São muitas milhões transações, muitos milhões de vida, que são suportadas por essa operação, e em Singapura é parecido. Quando trazemos para o SUS aqui no Brasil, temos lá um Master Patient Index que suporta a solução de unidade da identidade do cartão nacional de saúde com 300 milhões de registros, com um tempo de resposta menor que 30 milisegundos”.

Segundo ele, o Open Source é fundamental para quem quer iniciar essa jornada, montando laboratórios digitalizados e criando tal cultura, mas é importante ir ao mercado buscar novas soluções para adquirir robustez e segurança na área.

Inovações digitais como impulsionadores de resultados nos processos de saúde

Falando na sequência, o Diretor do Grupo Hermes Pardini falou sobre como o laboratório tem investido na tecnologia como forma de democratizar e otimizar o acesso e resultado a exames.

“Tais ações vão desde a automatização da liberação de alguns exames, passando pela robotização, com esteiras inteligentes, em uma planta onde você pensa que sairá um carro, mas sai um laudo”, explicou ele.

Alvarenga prosseguiu: “Falando de interoperabilidade, são seis mil laboratórios conveniados que são parceiros e eles interagem com toda essa nossa fábrica. Através de nosso sistema contamos desde a rastreabilidade das amostras até chegar na nossa linha de produção”.

Complementando a conversa, Bego citou a experiência do InovaHC em seu programa de transplante de medula.

“Existem várias visões quando você olha o processo de transformação digital, e essa é uma preocupação. Nesse caso nós verificamos essa necessidade da interoperabilidade, para coletar os dados primários, colocando o paciente no processo de transplante e seguindo o processo”, comentou.

Ele continuou: "E olhando o processo verificamos que podíamos tentar mapear desde a chegada até a saída do paciente do transplante. E verificamos que havia uma parte interna, dentro do Hospital das Clínicas, e outra externa, na casa da pessoa. Então pudemos ver a visão do médico, que pode ver qual fase o paciente está, se compareceu às consultas, se fez os exames para o transplante, e então a visão do paciente, que queria entender quais seriam os próximos passos.”

O convidado também destacou que tais processos permitiram com que todas as etapas pudessem ser feitas de forma digital, o que trouxe benefícios diversos para a rotina do hospital tanto na rotina dos profissionais de saúde quanto dos pacientes.

Quer saber mais do que os convidados falaram sobre esses avanços da tecnologia na democratização e eficiência da saúde? Assista ao painel completo no site da Futurecom Digital Week 2021 e confira!

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