Armazenamento de dados na nuvem é uma inovação que pode ser considerada um caminho sem volta, sobretudo pelos benefícios que traz ao funcionamento das empresas. Para se ter ideia, processos que levam quatro meses para serem realizados, podem ser feitos em minutos, sem contar a possibilidade de subir 1.000 servidores para executar um processamento de dados. Armazenar remotamente tantas informações relevantes e até estratégicas, principalmente para empresas, contudo, pede reforço na proteção contra ataques maliciosos.
Antigamente, a ofensiva tinha como caráter causar desconforto, mas hoje a realidade é bem diferente com robôs que automatizam o processo e grupos que direcionam o ataque. “Isso ocorre a partir do estudo dos hábitos da empresa, o que permite explorar aplicações para ganhar acesso à informação. Afinal, a informação é que vale dinheiro”, afirma Igor Valoto, engenheiro de vendas da Trend Micro Brasil.
Prestadores de serviço garantem alta proteção de dados na camada física por meio de uma robusta infraestrutura e de sistemas e aplicações atualizados que corrigem ataques assim que reconhecem o problema. “Juntos, trabalham para mitigação das tentativas de ataque”, diz. Diante de um contrato bilateral, com responsabilidade pela segurança compartilhada entre fornecedor e cliente, o especialista lembra que o usuário tem papel importante na formação de um escudo de proteção. “O cliente tem de ter cuidado com a máquina e com o login de acesso para não expor os dados na nuvem.”
Auditoria e boas práticas são bases da cultura de acompanhamento contínuo que tem como objetivo proteger adequadamente as informações armazenadas. As recomendadas manutenções diárias encontram apoio em listas e fóruns fomentados por profissionais especialistas em clouding computing.