O terceiro dia de Futurecom foi o palco perfeito para falarmos de Inovação e sobre como a tecnologia 5G prepara o cenário para um entretenimento mais imersivo, com a promessa de experiências com maior realismo por meio da Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR) e realidade estendida (XR) com dispositivos mais leves para criar experiências antes consideradas impossíveis. Em seu keynote no painel “IA, VR, AR, MR, BIM e Digital Twins. Como essa ‘sopa de letrinhas’ impactará e formará as cadeias produtivas do futuro?”, Edvaldo Santos, Vice-presidente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, explorou o tema inteligência artificial, e como ele, associada às experiências imersivas, é um poderoso ingrediente para se produzir diferentes receitas. “Estes elementos são necessários para a telepresença que vai revolucionar a forma como nos relacionamos. É um conjunto de tecnologias absolutamente disruptivas que farão parte do nosso cotidiano”.
O executivo deu exemplos que já estão em teste no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Ericsson, localizado em Indaiatuba, SP: veículo autônomo que toma decisões em tempo real graças às capacidades do 5G; drone que sobrevoa a plantação para pulverizar o defensivo especificamente onde é necessário quando identificada o início de uma praga; ambientação que utiliza a tecnologia de gêmeos digitais para controlar um braço robótico que está na Suécia com a mesma precisão de uma mão humana; e óculos de realidade aumentada que podem ser utilizados em uma aula de medicina, por exemplo, permitindo que o professor mostre o interior de um corpo humano e compare um pulmão de fumante e de não fumante.
“É absolutamente necessário que tenhamos algoritmos sofisticados que tomem decisões tão rápido quanto o pensamento humano e em situações que, para nós, são atividades cotidianas. Com isso, é possível automatizar processos, investir na digitalização para reduzir perdas, identificar oportunidades de melhorias e aumentar a eficiência em qualquer setor”, explicou.
Edvaldo também reforçou o protagonismo que o Brasil tem com a implementação do 5G Standalone e oportunidade para exportar tecnologia e profissionais. “Há brasileiros envolvidos no processo global de inovação que permitiu o desenvolvimento da nova tecnologia para todo o mundo. Estamos criando soluções e serviços que serão exportados. Sem falar que a computação quântica está chegando e já estamos prontos para discuti-la”, finalizou.
Uma parte das inovações que são conduzidas pela time de Edvaldo estiveram disponíveis no Futurecom, tal como a demonstração do uso do 5G em portos e uma experiência inédita de metaverso levada ao estande da Claro/Embratel, desenvolvida em parceria com a Facens.
*por Luciana Leite, diretora de Marca e Comuncação da Ericsson para o Cone Sul da América Latina