A governança de dados dentro das empresas tem sido cada vez mais estratégica para o crescimento das organizações. Com o avanço da economia digital os dados se multiplicaram, e, se bem tratados, têm potencial para se transformar no principal ativo desses negócios.

Isso exige da governança de dados uma política voltada a garantir a integridade e a proteção dos dados, o que passa pelo investimento em sistemas de suporte a grandes volumes de dados estruturados e não estruturados.

Podemos dizer que a governança tem várias nuances e, uma das mais relevantes, é a garantia de que os dados do Data Lake utilizados para produção não sejam acessados de forma indiscriminada, havendo regras de acesso e autorizações claras e explícitas.

A criação de sandbox e playgrounds para as áreas de negócios trabalharem com subconjuntos das informações e dados enriquecidos permite que seja gerenciado tanto o desempenho apropriado como a preservação dos dados”, explica Leonardo Araujo, diretor de consultoria da Dell EMC para América Latina.

Boas práticas para a governança de dados em Big Data

As empresas precisarão melhorar a extração, o processamento e o armazenamento de dados de diferentes tipos e tamanhos, assim como alocar recursos para proteger as informações geradas por Big Data.

Cada vez mais cases e relatórios baseados em Big e Fast Data necessitam de validações contínuas entre analistas funcionais e as áreas de negócios, garantindo que as fontes de dados sejam precisas e bem entendidas. O processo de ingestão deve ser orquestrado de forma estruturada, a escalabilidade deve ser pensada de forma antecipada para que limites de infraestrutura não gerem ruptura do business”, alerta Araujo.

Outra questão importante é a automação do Big Data, com os lagos de dados disponíveis desde à sua captura até as organizações, agilizando o acesso e o aprendizado a partir das informações levantadas.

É importante que exista governança para garantir qualidade e acessibilidade às fontes de informação de qualquer lugar, a qualquer tempo e de forma rápida. Sem governança criteriosa é impossível escalar com qualidade e de forma estruturada.” 

Ainda segundo Araujo, o importante é que a governança não impeça a disseminação (que deve ser controlada) do acesso à informação pelas áreas de negócio.