Com o anúncio da implementação do 5G nas capitais brasileiras ainda em 2022, diversos setores das telecomunicações e tecnologia, entre outras áreas, já se preparam para as mudanças que deverão ocorrer.
Uma delas está no uso cada vez mais amplo e objetivo do Big Data, que permitirá com que cada vez mais dados sejam coletados e analisados em prol de benefícios diversos para os mais variados segmentos.
Mas como construir uma cultura centralizada no cliente e em suas necessidades com base nesses dados? Quais os desafios para alcançar este objetivo e o que já pode ser feito em busca deste rumo?
O tópico permeou um dos painéis da Futurecom Digital Week 2021, mediado por Irene Barella, Editora do Infor Channel, que contou com as participações de Leandro Fernandes, Gerente de Analytics da Riachuelo; Claudia Anania, Head de IT do Instituto Butantan; Marco Wenna, Sales Director da Denodo; e Luciano Oliveira, Diretor de Governança de Dados da Claro.
Vamos saber mais? Continue lendo abaixo!
Experiência do cliente com base em métricas e resultados
Não é de hoje que a satisfação do cliente tem guiado os processos das mais variadas empresas. Com as ferramentas propiciadas pelas novas tecnologias, a tendência é a de que tal visão se intensifique, gerando mudanças diversas.
“Na Riachuelo nós temos toda a jornada do cliente cadastrado, e contamos com uma área que faz a junção dos dados para que as áreas possam utilizá-los de forma efetiva, o que inclui tanto lojas físicas quanto no e-commerce”, explicou Fernandes.
Mas engana-se quem pensa que tais ações são voltadas apenas para clientes no sentido mais tradicional da palavra. Conforme vimos frente aos desafios da pandemia, o uso de dados pode ser também útil em áreas variadas, como na da saúde.
“No Butantan tivemos duas linhas na análise de dados, uma delas sendo logo no início da pandemia, a testagem da população do Estado de São Paulo, quando precisamos consolidar todas as informações. E depois tivemos também toda a captação de dados de vacinação, assim como a própria testagem de anticorpos, sendo as principais frentes nas quais captamos os dados”, comentou Claudia.
O cruzamento de dados como opção para a melhoria de processos
Especialista no setor de telecomunicações e uma das gigantes do setor, a Claro já tem utilizado essas estratégias para otimizar seus produtos e serviços.
“Na Claro estamos desde 2013 trabalhando na estruturação de analytics, e nessa questão temos uma área muito bem estabelecida para analisar a priorização dos casos de uso. Esse time tem toda uma metodologia para a tomada de decisão que sempre foque em rentabilidade, experiência do cliente, dado governado e segurança da informação”, observou Oliveira.
Wenna, da Denovo, também apresentou as visões de sua empresa sobre o tema, destacando que o avanço em soluções que permitam coletar e tratar esses dados com segurança e cuidado é vital para os novos desafios.
Importante frisar a extrema necessidade de estar sempre atento aos preceitos da LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados, que garante que tais informações sejam tratadas dentro da legislação e com a anuência dos usuários.
“Nós contamos com uma solução que facilita o acesso à informação e ao dado, independente de em qual plataforma esteja. Nós buscamos trazer a inovação da virtualização de dados facilitando o acesso aos diversos silos, oferecendo ganho e eficiência no cruzamento e democratização deles, tanto dentro quanto fora das empresas, como em um ecossistema de parceiros, colaboradores e clientes”, diz.
Quer saber mais sobre como o uso de dados pode oferecer mais vantagens, segurança e eficiência para empresas, instituições públicas e privadas e oferecer mais vantagens para o cliente ou consumidor final?
Confira o painel completo no site da Futurecom Digital Week 2021 e veja todas as opiniões dos especialistas no assunto que participaram do evento!