No Brasil, 29 concessionárias de energia possuem redes privativas de telecomunicações, o que representa mais de um quarto das licenças concedidas pela Anatel.
A disponibilização de espectro para empresas de energia está sendo impulsionada pelo Ato 915/2024 da Anatel, que atualiza os requisitos para uso de radiofrequências no Serviço Limitado Privado, incluindo a regulamentação da faixa de 400 MHz para empresas de energia, gás e saneamento.
As soluções de redes privadas LTE nessa faixa trazem benefícios como a conectividade nas fábricas para automação de processos e o monitoramento da produtividade da na distribuição elétrica.
Cases de redes privativas no setor de energia
A Neoenergia está implementando uma rede de telecomunicações LTE privativa no Distrito Federal para expandir as redes elétricas inteligentes, com previsão de conclusão este ano.
O projeto inclui a instalação de duas estações rádio-base em Taguatinga e faz parte do projeto P&D Godel Multilink, em parceria com a Aneel.
A tecnologia LTE promete melhorar a conectividade e produtividade na distribuição elétrica, permitindo um monitoramento mais eficaz. A empresa destaca seu pioneirismo na obtenção da autorização da Anatel para usar a frequência por 15 anos.
A Eneva, maior operadora privada de gás natural do Brasil, enfrentava desafios de comunicação em áreas remotas como a região amazônica e o Maranhão.
Em parceria com a Hughes, foi implementada uma solução de rede privada LTE nas usinas de gás natural, melhorando a conectividade e permitindo automação de processos.
A rede personalizada oferece comunicação entre os colaboradores, aplicativos VOIP e possibilidade de automação, aumentando a eficiência e segurança operacional.
A Hughes não apenas forneceu tecnologia e equipamentos, mas também atuou como integradora de serviços, simplificando a gestão do projeto para a Eneva.
A rede de alta velocidade possibilita a adoção de tecnologias como inteligência artificial, abrindo novas oportunidades para o mercado.
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